por Gisele Paes:
Estas pesquisas não costumam ser pautadas e divulgadas na mídia internacional por serem chocantes demais para a mentalidade do grande público, e por chocarem-se com dogmas religiosos e políticos vigentes, sendo considerados matéria proibida ou mera curiosidade a ser publicada como assunto exótico ou ridículo, e exposto apenas para escárnio e zombaria.
É um mistério: que amor é esse que os golfinhos tem pelos humanos?
O professor da Universidade Casper Líbero (SP), doutor em Comunicação e autor do livro Ecologia e Biomidiologia, Flávio Calazans, grande admirador e estudioso dos golfinhos, conta que Ulisses, o herói grego que idealizou o cavalo de tróia tinha como brasão um golfinho, o que demonstra que para os helênicos esses animais representavam a inteligência, esperteza, saúde e salvação, e muitas vezes eram associados a deuses como Hermes, Eros, Afrodite e Apolo.
Tais divindades costumavam ser apresentadas cavalgando golfinhos.
Na Mesopotâmia há lendas bem mais antigas.
Uma delas afirma, por exemplo, que a Babilônia teria sido fundada por deuses-golfinhos. Sobre a ilha perdida da Atlântida, citada por Platão como continente afundado, há histórias ocultistas que se referem aos animais como ancestrais divinos dos reis atlantes.
Um texto Caldeu diz o seguinte: "... e os homens da terra jamais foram dignos do amor que lhes deram seus irmãos de sangue das profundezas marinhas".
O poeta da antiguidade, Oppiano escreveu: "Mas os golfinhos não esqueceram que já foram homens e mesmo em sua alma inconsciente, guardam esta lembrança".
Foi entre os gregos que surgiu o primeiro relato de um homem salvo pelos golfinhos.
Airion estava em um navio, indo de Corinto à Sicília quando marinheiros roubaram seu ouro e o jogaram no mar.
Um golfinho o levou nas costas até a praia, salvando sua vida.
.....Um resumo de experiências com golfinhos de Lilly está no filme "The Day of the Delphin", no Brasil "O dia do golfinho".
Lilly tentou mapear o cérebro dos golfinhos com eletroencefalograma, mas os golfinhos morriam.
Lilly abandonou esta linha de pesquisa declarando que os golfinhos eram inteligências antigas e elevadas que não podiam ser tratadas como inferiores e cobaias; em 1976 croiu a "Fundação Humano-Golfinho" com o objetivo de estabelecer as bases da comunicação humano-golfinho, empregando computadores e sons de alta velocidade, consegue ensinar um casal de golfinhos filhotes (Joe e Rosie) a falar 30 palavras em inglês, combinando pronomes, verbos e substantivos para formar frases e comunicar-se, empregando fonética e os tratando do mesmo modo como ensinamos nossas crianças a falar, isto gerou escândalos, pois, ao contrário de papagaios, os golfinhos articulavam frases, comunicavam-se verbalmente na língua inglesa, durante uma exibição, sem gestos falou -"Joe, fundo piscina, disco plástico, trazer caixa boiando" e Joe mergulhou, pegou o disco e colocou na caixa; havia outro disco boiando, mas Joe raciocinou, escolheu, discerniu, decidiu.
Em 1972, Lilly escreve um livro popular difundindo suas pesquisas , "O centro do Ciclone" , onde afirma que se todos do planeta tivessem a consciência como a dos golfinhos, não haveria guerras, e problemas como poluição e doenças seriam velozmente resolvidas, e uma empresa que incentive seus gerentes a estas experiências místicas teria aumento de produtividade, soluções criativas às crises e melhores relações com o público.
Já em 1983, a conferência de Lilly na Universidade Berkeley atraiu o ódio de religiosos e o ridículo da mídia, ao afirmar que os golfinhos tem uma cultura e que podem pensar como os padrões humanos, tendo uma ética e uma política; quando um golfinho é ferido, os outros o ajudam a nadar e todo o grupo retarda a velocidade, eles o carregam e alimentam até ficar curado, solidários.
Questão proposta por uma pessoa do público: - "Se os golfinhos são de fato tão inteligentes, porquê não dominam o mundo?".
Resposta de Lilly:- "Talvez eles sejam tão inteligentes que não queiram isto, querer dominar o mundo é apenas uma tentativa frustrada de dominar sua própria realidade interna, o que revela insegurança".
Além de Lilly, muitos outros cientistas pesquisaram a comunicação por sonar dos golfinhos; a equipe de MARKOV, do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia deu continuidade às pesquisas e Lilly.
Vladimir Markov pesquisou golfinhos vivos no golfinário de Karadag, no Azerjaibão, e publicou os resultados em artigos nos quais defende a existência de um idioma sofisticado falado pelos golfinhos.
O Idioma Golfinho seria composto de 51 sons de impulsão e 9 tipos de assobios tonais, seria o alfabeto básico (como as vogais I, E, A, O, U e as consoantes B, C, D, etc), porém é apenas a sintaxe, para Markov, a gramática e o dicionário-conceitos-conteúdo é complexo demais para ser compreendido pelo cérebro humano.
...golfinhos são curadores e guardiões sobre o Planeta Terra. São seres multi-dimensionais evoluídos que vivem no Todo.
O seu papel é similar ao do Reino Angelical. Estão aqui para prestar atenção sobre nós, para nos ajudar, seu amor para com a humanidade é profundo.
Como os anjos, a influência dos golfinhos transcende o tempo, espaço e a fisicalidade.
Não é necessário estar na sua presença física para receber os seus presentes... e como a humanidade trata os golfinhos?
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