segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A cidade perdida de Stonehenge

Durante séculos especulou-se sobre as finalidades dessa estrutura, associando-a a personagens tão variados como Merlin, o mago do rei Arthur, os druidas e Apolo, o deus do sol. Mas um arqueólogo acredita ter encontrado finalmente o verdadeiro significado de Stonehenge, cercado de mistério durante mais de 4.500 anos.
 
Analisamos a revolucionária teoria do arqueólogo britânico Mike Parker Pearson, que considera este antigo monumento o centro de um dos maiores complexos religiosos pré-históricos do mundo. 
A sua equipe encontrou provas surpreendentes que embasam uma nova interpretação de Stonehenge e das pessoas que o construíram.
A poucos quilômetros de Stonehenge, as revelações começam quando a equipe descobriu a primeira evidência de que existiu ali um assentamento há 4.500 anos. 
Com pelo menos 300 casas, é o maior assentamento da Idade da Pedra no norte da Europa. 
No centro estão as ruínas de um misterioso segundo círculo. 
As escavações e os testes de carbono revelaram que esse monumento perdido era, na verdade, uma réplica aproximada de Stonehenge, mas feito de madeira, e que os dois círculos foram erguidos ao mesmo tempo.
Enquanto investigam como os dois podem estar relacionados, os arqueólogos já fizeram outra descoberta surpreendente: havia uma avenida imponente com 30 metros de largura feita de sílex prensado, saindo do segundo círculo de madeira de Durrington Walls. 
Esta é a única via desse tipo encontrada na Inglaterra, e segue diretamente para o rio Avon, localizado nas proximidades. 
Houve outras descobertas mais impressionantes. 
Fossas cheias de ossos de animais dão pistas sobre a vida do antigo povo que construiu Stonehenge. 
Escavações para pilares encontradas numa colina acima do rio podem fornecer novas idéias sobre a forma como eles tratavam os mortos - e o papel que o grande círculo de pedra tinha nos rituais.
Parker Pearson acredita que Stonehenge foi construído para os ancestrais, que era um monumento de pedra para abrigar os espíritos dos mortos. 
As novas escavações revelam que ele era ligado por grandes avenidas, destinadas a procissões, a outro grande círculo, construído em madeira - que representaria o mundo dos vivos. 
Nos dias mais longos e mais curtos do ano, ambos os monumentos se alinham de modo incrível no nascer e no pôr-do-sol.
 


Fonte: http://caminhosdecristal.blogspot.com/2012/02/cidade-perdida-de-stonehenge.html

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