segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ARQUEOLOGIA: Descobertas recentes e interessantes (PARTE 2)



1 - Cientistas afirmam que suposto crânio de Hitler é de uma mulher

 

O fragmento de crânio que se acreditava que pertencia ao ditador alemão Adolf Hitler e que está guardado em Moscou corresponde, na realidade, a uma mulher, afirmou hoje um grupo de cientistas da Universidade de Connecticut.
“Os resultados de nossos exames foram óbvios desde o primeiro momento. As amostras que analisamos correspondem ao crânio de uma mulher, sem lugar a dúvidas”, disse hoje à Agência Efe a professora de biologia molecular e celular dessa universidade americana Linda Strausbaugh.
A professora analisou junto com vários cientistas amostras de DNA que o arqueólogo americano Nick Bellantoni obteve em uma viagem à Rússia do crânio que as autoridades desse país afirmam que corresponde a Hitler e que foi descoberto em 1993 em um dos arquivos secretos da antiga União Soviética.
Os resultados desses exames levam novamente a dúvidas sobre se o Führer realmente se suicidou em 1945 perante a entrada das tropas soviéticas a Berlim.
Suposto crânio de Hitler, guardado na Rússia Suposto crânio de Hitler, guardado na Rússia
Além disso, abriu a possibilidade de que esses restos guardados em Moscou e que foram expostos pela primeira vez em 2000 correspondam à companheira de Hitler, Eva Braun.
A professora, no entanto, explicou que é “muito duvidoso” que possam investigar sobre se o crânio em questão corresponde a Braun, que se acredita que tenha se suicidado com Hitler, porque a amostra de DNA corresponde a “um perfil parcial e não completo”, devido ao mau estado dos restos.
Fonte: Terra/EFE



2 - Guerreiro enterrado há 2 mil anos é descoberto no Peru

 

Arqueólogos anunciaram nesta terça-feira a descoberta dos restos de um guerreiro que teria sido enterrado há cerca de 2 mil anos no norte do Peru, no que seria a origem da dinastia dos poderosos senhores de Sipán.
O personagem, enterrado a cerca de 11 m de profundidade com o crânio voltado para o nascente, ajudaria a comprovar que Sipán, um centro administro e religioso, foi parte de um conjunto de santuários que marcam a etapa inicial da cultura mochica, que se desenvolveu entre os séculos I e I e VI da era cristã.
“É o mais antigo, dá origem provavelmente a toda a dinastia dos poderosos senhores de Sipán que se assentaram aqui em Lambayeque”, disse por telefone Luis Chero, diretor do Museu de Tumbas Reais. Entre os descobrimentos de Sipán figura uma majestosa tumba construída para um governante pré-inca, exibida em outro museu de Lambayeque, cerca de 750 km ao norte de Lima.
Tumba do guerreiro moche, onde pode-se ver a armadura e lança. Do jornal El Mundo. Tumba do guerreiro moche, onde pode-se ver a armadura e lança. Do jornal El Mundo.
Chero acrescentou que já foi possível examinar partes das extremidades superiores e inferiores e da coluna do guerreiro, mas que ainda não foi possível definir seu crânio “porque justamente é ali onde tem a coroa, (o que) significa que é um personagem de status.” “Estamos nos primeiros níveis, ainda nos falta continuar escavando, não sei que surpresa encontraremos”, acrescentou.
O Peru é rico em tesouros arqueológicos, como a famosa cidadela inca de Machu Picchu, na região andina de Cusco.
Fonte: Reuters/Terra



3 - Itália encontra esqueleto de guerreiro de 4.500 anos




ROMA (Reuters) – Um esqueleto com aproximadamente 4.500 anos de idade, provavelmente um guerreiro morto por uma flecha no peito, foi descoberto em uma praia no sul de Roma, informou a polícia italiana neste sábado. O esqueleto bem preservado, apelidado de “Nello”, foi encontrado durante patrulha de rotina em torno de áreas de interesse arqueológico em maio.
“Nós achamos que fosse de um soldado romano, mas então os especialistas identificaram que remonta ao terceiro milênio A.C. (antes de Cristo)”, disse Raffaele Mancino, uma autoridade da divisão policial que supervisiona a herança cultural da Itália.
guerreiroitaliano
Seis pequenos vasos foram descobertos enterrados junto com o esqueleto, cujos pés estão desaparecidos. 
O jovem homem provavelmente viveu a apenas centenas de anos de “Otzi”, o homem do gelo, cujo corpo foi encontrado congelado nos Alpes Italianos, em 1991.
Arqueologistas disseram que planejam novas escavações, já que a descoberta pode ser um indício de um cemitério mais amplo na área.
(Reportagem de Deepa Babington)
Fonte: Último Segundo/Reuters



4 - Homem se espalhou pelo mundo há 40 mil anos, diz pesquisa

 

As populações humanas da África começaram a se propagar e crescer no continente no final da Idade de Pedra, há 40 mil anos, afirma um relatório divulgado nesta terça-feira pela revista PLoS ONE. A investigação, baseada em dados genéticos e realizada por cientistas da Divisão de Biotecnologia da Universidade do Arizona, afirma que as povoações ao sul do Saara começaram a crescer até antes do desenvolvimento da agricultura.
Os cientistas afirmam que a investigação apoia a tese de que o crescimento demográfico teve uma grande influência na evolução das culturas humanas de finais do Pleistoceno. Até agora, os cientistas não chegaram a um consenso sobre se os humanos começaram a aumentar sua população como resultado de novas tecnologias criadas por grupos de caçadores no final do Pleistoceno ou com o advento da agricultura no Neolítico.
O grupo, liderado pelo paleontólogo Michael Hammer, aliou informação genética com descobertas paleontológicas e arqueológicas para determinar os primeiros capítulos evolutivos da humanidade. Os especialistas, que contaram com a ajuda do Instituto de Genética Humana de San Francisco e do Departamento de Epidemiologia e Bioestatística, analisaram o material genético de 184 indivíduos de sete grupos humanos e utilizaram um modelo informático para simular sua evolução genética.
Com essa fórmula, determinaram que a aparição de caçadores e de grupos produtores de alimentos coincidiu com um aumento da população que começou muito antes do início da agricultura. Através de um desenho experimental e do uso da informática, o grupo estabeleceu que a expansão demográfica provavelmente começou no final da Idade de Pedra.
Este é um período da pré-história que produziu um grande número de sítios arqueológicos, tecnologias e deslocamento de povoações sobre grandes distâncias, segundo os cientistas.
Fonte: Terra/EFE



5 - Ouça a música da flauta mais antiga do mundo!

Se já não foi impressionante saber da existência de um instrumento musical tão antigo, agora é possível ouvir uma música tocada nessa flauta!
O podcast é do site do Estadão, e para ouvi-lo, basta clicar aqui ou na foto da flauta:
Flauta Pré-histórica Flauta Pré-histórica

Flauta de 35 mil anos é o mais antigo instrumento musical
Objeto feito de osso de abutre foi achado na mesma caverna da mais antiga escultura do corpo humano

BERLIM – Uma flauta de osso de pássaro descoberta em uma caverna da Alemanha foi entalhada há cerca de 35 mil anos e é o mais antigo instrumento musical artesanal já descoberto, dizem arqueólogos, oferecendo a mais nova evidência de que as primeiras populações humanas da Europa tinham uma cultura complexa e criativa.
Uma equipe liderada pelo arqueólogo Nicholas Conard, da Universidade de Tübingen, montou a flauta  a partir de 12 fragmentos de osso de abutre, espalhados por uma pequena área da caverna de Hohle Fels, no sul da Alemanha.
Juntas, as peças formam um instrumento musical de 22 centímetros com cinco furos e uma extremidade em forma de “V”. Coranrd disse que a flauta tem 35 mil anos de idade.
“É, sem dúvida, o mais antigo instrumento musical do mundo”, disse o arqueólogo. A descoberta está descrita na edição desta semana da revista Nature.
Outros arqueólogos concordaram com a avaliação de Conard.
A arqueóloga especializada no período paleolítico April Nowell, da Universidade de Victoria, no Canadá, disse que a data da flauta é anterior à de outros instrumentos, “mas não tão mais antiga que chegue a ser surpreendente ou polêmico”. Ela não tomou parte no trabalho de Conard.
A flauta de Hohle Fels é mais completa e um pouco mais velha que fragmentos de osso e marfim de sete outras flautas, também encontradas no sul da Alemanha e documentadas por Conard e colegas nos últimos anos.
Outra flauta, descoberta na Áustria, teria 19 mil anos, e um conjunto de 22 flautas encontradas nos Pirineus franceses foram datadas de 30 mil anos atrás.
A equipe de Conard escavou a flauta em setembro de 2008, o mesmo mês em que descobriu seis fragmentos de marfim em Hohle Fels que compõem uma estatueta feminina que, acredita-se, é a mais antiga escultura de uma forma humana.

Juntas, flauta e estatueta – descobertas na mesma camada de sedimento – sugerem que seres humanos anatomicamente modernos haviam estabelecido uma cultura avançada na Europa há 35 mil anos, disse o arqueólogo Wil Roebroeks, da Universidade de Leiden, na Holanda, e que não tomou parte em nenhuma das duas descobertas.

Roebroeks disse que é difícil saber qual o grau de inteligência ou de desenvolvimento social desse povo. Mas os vestígios materiais que deixaram – escultura, instrumentos musicais, adornos – combinam com objetos associados ao comportamento dos seres humanos modernos.
“Isso mostra que, já no momento em que os humanos modernos entraram na Europa… em termos de cultura material, eram tão modernos quanto possível”, disse ele.
Neandertais também viviam na Europa na época em que a flauta e a estatueta foram feitas, e frequentaram a caverna de Hohle Fels. Tanto Conard quanto Roebroeks acreditam, no entanto, que os depósitos de vestígios deixados por ambas as espécies, ao longo de milhares de anos, indicam que os artefatos foram criados por humanos.
“O registro material é tão completamente diferente do que aconteceu nas centenas de milhares de anos anteriores, com os neandertais”, disse Roebroeks. “Eu apostaria que humanos modernos criaram e tocaram essas flautas”.
Em 1995, o arqueólogo Ivan Turk encontrou um osso de urso em uma caverna da Eslovênia, e que ficou conhecido como a Flauta de Divje Babe. Turk datou o objeto de 43 mil anos atrás e sugeriu que fosse uma flauta usada por neandertais.
Mas outros arqueólogos puseram a hipótese em questão, sugerindo que os furos feitos no osso eram marcas dos dentes de um animal carnívoro.
Fonte: Estadão/AP



6 - Artefatos de caça de 10 mil anos são achados em lago nos EUA

 

“O Lago Superior, dizem, nunca liberta seus mortos”. Ou pelo menos essa é a letra da canção “The Wreck of the Edmund Fitzgerald”, de Gordon Lightfoot. Mas no lago Huron a história é diferente. Pesquisadores da Universidade do Michigan, Estados Unidos, encontraram provas de uma antiga cultura centrada na caça, por sob as águas do lago.
Estudando uma crista rochosa subaquática por meio de um sonar de ondas laterais e de veículos de controle remoto, John O¿Shea, do Museu de Antropologia, e Guy Meadows, do Laboratório de Hidrodinâmica Marítima da universidade, descobriram formações e implementos de pedra que se assemelham aos usados hoje na região ártica canadense para a caça de caribus.
Os implementos submersos datam de 7,5 mil a 10 mil anos atrás, quando o nível do lago era muito mais baixo e a crista servia como uma ponte terrestre entre os territórios dos atuais Michigan e Ontário, dividindo o lago em dois.
Pesquisadores encontraram provas de uma antiga cultura centrada na caça que vivia onde fica atualmente o Estado do Michigan

Os pesquisadores utilizaram seu conhecimento sobre as atuais práticas de caça ao caribu e dados batimétricos sobre o fundo do lago a fim de localizar pontos promissores para investigação, ao longo da crista, disse Meadows. Entre eles, localizaram uma fileira de rochas com 300 m de comprimento que servia como um “conduto”, usado pelos inuits para forçar os caribus a se movimentarem em determinada direção. “O povo em questão parece fazer tudo da maneira que os inuits fazem”, diz Meadows.
Os pesquisadores dizem ter encontrado também indícios de pedras posicionadas de forma a servir como esconderijos para os caçadores, que se posicionavam atrás delas para emboscar os caribus. As constatações estão descritas em relatório publicado pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os implementos em pedra provavelmente são obra de paleoíndios, os primeiros povos a migrar da Ásia para a América do Norte. Os traços encontrados no Lago Huron são os primeiros indícios da presença de objetos de valor arqueológico nas águas da região.
Fonte: Terra/The New York Times
Autor: Henry Fountain



7 - Arqueólogos encontram civilização mais antiga que os Incas


Apesar da chamada da notícia, o fato não é novo. Já havia inclusive postado uma notícia anterior dessa descoberta aqui no blog. Mesmo assim, posto esta nova notícia, por trazer algumas informações atualizadas sobre o andamento das pesquisadas na cidade dos Chachapoyas.
Pesquisadores encontraram, entre a Cordilheira dos Andes e a Amazônia, ruínas de uma civilização mais antiga que a dos Incas, chamada Chachapoyas. Considerada uma das primeiras cidades da América, a região era separada por uma grande muralha de 600 metros de comprimento e 30 de altura.
Da cidade, sobraram vestígios de 420 casas. Todas as construções possuem formas arredondadas. Segundo os arqueólogos, o povo chachapoyas acreditava na cultura eterna. Por isso o uso da circunferência, que não tem começo nem fim.
De acordo com os pesquisadores, as casas maiores deveriam abrigar de 6 a 8 pessoas, que já vivam de maneira organizada. Os buracos na parede, como se fosse um armário embutido para guardar roupas e pertences, indica o estilo de vida. Para Julio Rodrigues, arqueólogo que comanda as pesquisas, o antigo povo vivia em sociedade com políticas e economias muito bem estabelecidas.
As escavações continuam e estão sendo realizadas cuidadosamente, já que no local foram encontrados alguns crânios e restos de cerâmicas. O principal objetivo do arqueólogo agora é descobrir como a civilização Chachapoyas desapareceu.
Fonte: National Geographic Brasil


8 - Arqueólogos alemães apresentam escultura de 35 mil anos

É possível que esta seja a escultura humana mais antiga já descoberta!

A estátua foi esculpida em marfim de mamute A estátua foi esculpida em marfim de mamute
Arqueólogos alemães apresentaram nesta quarta-feira uma estátua de uma mulher esculpida em marfim de mamute, em Tuebingen. 
A obra foi descoberta na região do Danúbio-Alb.
Segundo informações da agência Efe, os especialistas acreditam que esta seja a escultura humana mais antiga conhecida. 
Ela teria sido produzida há 35 mil anos.
Mais imagens:

Especialistas acreditam que esta seja a escultura humana mais antiga conhecida, com 35 mil anos
Especialistas acreditam que esta seja a escultura humana mais antiga conhecida, com 35 mil anos
A pequena estátua é uma vênus talhada com formas desproporcionais
A pequena estátua é uma vênus talhada com formas desproporcionais
Fonte: Terra

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