1 - A Cidade Submersa ao largo da costa de Cuba
Em maio de 2001, uma empolgante descoberta foi feita pela Advanced Digital Communications (ADC) que estava mapeando o fundo do oceano nas águas territoriais de Cuba.
As leituras do Sonar revelaram algo inexperado e um tanto incrível há 60 metros abaixo: pedras dispostas em um padrão geométrico que pareciam muito com as ruínas de uma cidade.
“A natureza não poderia criar algo tão simétrico.
Isto não é natural, mas nós não sabemos o que é”, disse Paul Weinzweig, da ADC.
Uma grande cidade submersa?
A National Geographic demonstrou um grande interesse no sítio e esteve envolvida em investigações subseqüentes.
Em 2003, um minisubmarino mergulhou para explorar as estruturas.
Paulina Zelitsky, da ADC, disse que viram uma estrutura que “parecia ter sido um grande centro urbano.
Entretanto, seria totalmente irresponsável dizer o que era antes de se ter evidência.”
As leituras do Sonar revelaram algo inexperado e um tanto incrível há 60 metros abaixo: pedras dispostas em um padrão geométrico que pareciam muito com as ruínas de uma cidade.
“A natureza não poderia criar algo tão simétrico.
Isto não é natural, mas nós não sabemos o que é”, disse Paul Weinzweig, da ADC.
Uma grande cidade submersa?
A National Geographic demonstrou um grande interesse no sítio e esteve envolvida em investigações subseqüentes.
Em 2003, um minisubmarino mergulhou para explorar as estruturas.
Paulina Zelitsky, da ADC, disse que viram uma estrutura que “parecia ter sido um grande centro urbano.
Entretanto, seria totalmente irresponsável dizer o que era antes de se ter evidência.”
2 - Homem já navegava há 130 mil anos, dizem arqueólogos
Indícios encontrados na ilha de Creta revelam que homem cruzou o mar Mediterrâneo milhares de anos antes do que se acreditava
Arqueólogos gregos e americanos descobriram na ilha grega de Creta indícios de que o homem já cruzava os mares há 130 mil anos, muito antes do estimado até agora, informou nesta segunda-feira o Ministério de Cultura da Grécia.Os cientistas encontraram perto das localidades de Plakias e Preveli, no sudeste da ilha, ferramentas da Idade de Pedra.
Trata-se de machados no estilo Acheulean, relacionado ao Homo heidelbergensis e ao Homo erectus, dois “antepassados” do atual ser humano.
Estas ferramentas têm, pelo menos, 130 mil anos, mas também poderiam chegar aos 700 mil anos, garante o Ministério grego em comunicado.
Apesar da contínua pesquisa da pré-história em Creta, berço da civilização minoica, até pouco tempo não havia nem sequer provas de que tinha sido habitada antes do período neolítico (7000-3000 a.C.).
Segundo o Ministério, as descobertas são “o indício mais antigo da navegação marítima“.
“Os resultados não só demonstram a existência de viagens por mar no Mediterrâneo milhares de anos antes do que sabíamos até hoje, mas também alteram a avaliação das habilidades do homem“, acrescenta o Ministério.
Fonte: EFE/Último Segundo
http://inconscientecoletivo.
3 - Achados no Peru templos de mais de 4 mil anos
Segundo arqueólogo, os centros cerimoniais, que ficam em área de floresta, podem ser os mais antigos do país
Uma equipe de arqueólogos peruanos encontrou dois centros cerimoniais de mais de 4 mil anos em uma floresta no norte do Peru. Eles seriam os mais antigos do país e fazem parte da cultura bracamoros, de acordo com o jornal El Comercio.
Foram achados 14 sítios funerários, que tinham oferendas e ossadas de crianças e adolescentes. O local onde os vestígios arqueológicos foram encontrados era usado anteriormente como depósito de lixo pelos moradores de Jaén. Até que uma equipe de arqueólogos liderada por Quirino Oliveira decidiu desenterrar as estruturas, estimulados por evidências de fósseis e de cerâmica encontradas nas últimas décadas.
Escavação. Arqueólogos trabalham em Jaén, no Peru | No início dos trabalhos, em maio deste ano, foi achada uma grande parede semicircular construída com uma mistura de argamassa de barro e pedras que pesam 200 quilos. Olivera disse que se pode estar “frente a uma das primeiras civilizações do Peru”. “Nem nos Andes ou no litoral, templos com essa idade e esses recursos foram encontrados”, afirmou. Os dois templos, localizados na região de Montegrande e San Isidro, são os primeiros encontrados no Peru numa região de contato entre floresta e montanhas. |
Fonte: EFE/Estadão
4 - Encontrado documento de 3,4 mil anos, o mais antigo de Jerusalém
A Universidade Hebraica de Jerusalém divulgou nesta segunda-feira a descoberta de um pequeno pedaço de argila de aproximadamente 3,4 mil anos. Segundo a instituição, o objeto foi descoberto nas muralhas da cidade antiga e é o documento escrito mais antigo da história de Jerusalém.
Os cientistas acreditam que o fragmento fazia parte de uma tabuleta que, por sua vez, pertencia aos arquivos reais da época da Idade do Bronze, muito antes de a cidade ser conquistada por Davi.
O fragmento é muito pequeno, com 2 cm por 2,8 cm, e contém símbolos cuneiformes do idioma acádio. Os cientistas afirmam que os significados das palavras não têm grande importância (os pesquisadores traduziram palavras como “você”, “onde”, “tarde” e outras), ao contrário da sua forma, de grande nível, o que indica ter sido escrita por um escriba muito hábil o que, por sua vez, indica que documento pertenceu à realeza da época. Contribui para essa hipótese um exame que indica que a argila da tabuleta é da região de Jerusalém, e não de outro reino da época.
Ainda de acordo com a universidade, o fragmento é cerca de 600 anos mais velho que o documento que até então era considerado o mais antigo. O pedaço de argila indica ainda, segundo os cientistas, que Jerusalém era uma cidade importante durante a época, o que vai contra o que se acreditava até agora, de que esse centro urbano só foi ganhar importância anos mais tarde.
Fonte: Terra
5 - Túmulo mais antigo do México é achado em pirâmide
Arqueólogos descobriram em um vale do sul do México um túmulo que pode ter até 2,7 mil anos de idade e que seria a prova mais antiga no México e América Central do uso de pirâmides como recintos funerários.
Dentro de uma pirâmide que devia ter cerca de sete metros de altura foi encontrado, no sítio arqueológico de Chiapa de Corzo, no Estado de Chiapas, o túmulo de quatro pessoas: um homem e uma mulher que aparentemente ocupavam alto escalão na sociedade zoque ou olmeca, um menino e um jovem.Até agora, as sepulturas mais antigas em pirâmides da região tinham sido encontradas na zona maia e datavam de entre 200 e 700 d.C. “É uma das evidências mais antigas do uso de templos de estrutura piramidal para sepultar pessoas”, disse à Reuters Emiliano Gallaga, arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah) que participou das pesquisas na área. “Avaliamos que data de 700 ou 500 anos antes de Cristo, ou seja, entre 2,5 mil e 2,7 mil anos atrás“, disse.
Dentro da pirâmide – com escadas de barro e um templo na parte superior -, os restos mortais do homem traziam um colar e pulseiras nos braços e tornozelos, feitos de milhares de contas de jade, âmbar e pérolas de rio, além de uma pequena máscara de estuque com resquícios de obsidiana verde.
Também participaram da descoberta arqueólogos da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) e da Universidade Brigham Young (BYU), dos EUA, trabalhando com ajuda financeira do governo mexicano e da National Geographic Society.
A mulher trazia adornos funerários muito semelhantes aos do homem, e o menino e o jovem teriam sido sacrificados em homenagem aos adultos. O jade e a obsidiana presentes nos artigos funerários revelaram que Chiapa de Corzo tinha contato com o centro do México e com a Guatemala, de onde vinham esses materiais.
Chiapa de Corzo foi um antigo centro comercial e administrativo cuja origem remonta a quase 3.500 anos e que serviu de ponto estratégico nas rotas comerciais entre o Golfo e o Pacífico. Hoje é um sítio arqueológico aberto ao público.
O local foi habitado pelos zoques, uma etnia dos Estados de Chiapas, Oaxaca e Tabasco, no sudeste do México. Mas algumas vasilhas entalhadas encontradas no túmulo possuem elementos olmecas semelhantes ao sítio pré-hispânico de La Venta, em Tabasco, considerado a parte central da zona olmeca, célebre pela descoberta de grandes cabeças de pedra.
O fato leva os arqueólogos a pensar que os dois sítios podem ter sido fundados pelos olmecas. “Os olmecas podem ter fundado tanto La Venta como Chiapa de Corzo”, disse Gallaga. “Não é coincidência que saibam realizar os mesmos rituais, acomodar os elementos da mesma forma, ter os mesmos materiais ao mesmo tempo.”
Fonte: Reuters/Terra
Saiu também no Estadão.com.br:
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6 - Arqueólogos encontram pirâmide com tumba que pode ser a mais antiga da Mesoamérica
Construção no México contém quatro esqueletos enterrados há 2,7 mil anos.
Arqueólogos encontraram no sul do México uma pirâmide contendo a tumba de uma alta autoridade pré-colombiana que pode ser a mais antiga do seu tipo em toda a Mesoamérica, a região que se estende do sul do México até a Costa Rica.A pirâmide contém quatro esqueletos, indicando um enterro múltiplo realizado há 2,7 mil anos. De acordo com os cientistas, seria o antecedente mais remoto do uso de pirâmides como recintos funerários em toda a região.
Dois dos esqueletos, segundo os cientistas, estariam rodeados de pedras de jade e âmbar, além de objetos valiosos para a época, feitos de cerâmica.
Isto indicaria que um deles poderia ser o de um importante líder ou clérigo de Chiapa de Corzo, um proeminente assentamento da época.
Junto à câmara principal, os arqueólogos encontraram outro sepulcro contendo um esqueleto, “provavelmente de uma mulher” que faleceu por volta dos 50 anos de idade.
A descoberta foi feita na zona arqueológica Chiapa de Corzo, no Estado mexicano de Chiapas, por arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), da Universidade Nacional Autônoma (UNAM) do México e da Universidade Brigham Young, dos EUA.
Segundo os pesquisadores, a descoberta sugere que o uso de pirâmides como recintos funerários pode ser mais antigo do que se pensava anteriormente e poderia ser anterior à cultura maia.
A tumba estudada está localizada dentro de uma pirâmide que pode ter tido até sete metros de altura quando foi construída, com escadas de barro levando a um templo no topo de sua estrutura.
Sacrifício humano?
A câmara funerária, medindo quatro metros de comprimento por três de largura, foi encontrada após 24 horas de escavações.
A câmara principal guardava ossos de três pessoas: um homem de meia-idade, um bebê de cerca de um ano e um jovem do sexo masculino.
O homem de meia-idade estava com vários adornos, tinha a boca coberta com uma concha e os dentes incrustados com pedras de jade. Ele também tinha braceletes, colares e o que os arqueólogos acreditam ser uma máscara funerária com olhos feitos com uma pedra vulcânica verde.
Os investigadores acreditam que, a julgar pela qualidade das joias com as quais o homem foi sepultado, ele deve ter sido uma pessoa importante.
Eles dizem que os outros dois corpos – do bebê e do jovem – podem ter sido colocados depois na tumba para acompanhar o homem morto e foram possivelmente sacrificados.
Os pesquisadores dizem que a posição dos ossos sugere que o bebê foi colocado cuidadosamente na tumba, enquanto o jovem foi possivelmente jogado na câmara funerária.
No anexo à câmara principal, os arqueólogos encontraram outra sala pequena contendo o esqueleto de uma mulher, também com muitos adornos de âmbar e pingentes representando pássaros e um macaco.
O número e a variedade das oferendas sugerem que as pessoas que viviam nesta região naquela época realizavam trocas com lugares tão distantes quanto a costa do Golfo do México e o Vale Motagua, na Guatemala, região rica em jade.
Os pesquisadores dizem ainda que a descoberta sugere que havia seres humanos vivendo na região de Chiapas, no sul do México, desde 1200 A.C.
Fonte: BBC Brasil
7 - Pesquisadores encontram muro de 23 mil anos na Grécia
Um grupo de paleontologistas gregos descobriu um muro de pedra de 23 mil anos – o mais antigo do país – em uma gruta da Tessália, centro do país, informou o ministério da Cultura.
A idade do muro, provavelmente um dos mais antigos do mundo, foi estabelecida através de um processo de detecção por luminescência óptica.
“A datação corresponde ao período mais frio da última época glacial, o que indica que foi construído pelos habitantes paleolíticos da gruta para se proteger do frio”, afirma o comunicado do ministério.
O muro cobre dois terços da entrada da gruta, lugar onde os paleontologistas escavam há 25 anos.
A gruta está localizada nos arredores de Kalambaka e perto dos meteoritos sobre os quais se encontram os célebres mosteiros de Meteora.
Fonte: AFP/Terra
publicado no ScienceBlogs.com .
O antropólogo Prof. C. Owen Lovejoy, da Universidade
Estadual de Kent, em Ohio, EUA, especializado em estudos
sobre as origens da espécie humana, assegura ter encontrado
evidências de que não foram os homens que surgiram a partir
dos macacos, mas, ao contrário, foram os macacos que
apareceram a partir do homem.
O cientista embasou sua conclusão em avaliações dos
ossos de uma fêmea do Ardipithecus ramidus, um hominídeo
que viveu há 4,4 milhões de anos na região da Etiópia.
O paleoantropólogo Tim White, da Universidade da
Califórnia em Berkeley, concorda quando diz que a
ossada, carinhosamente apelidada como “Ardi“, não é de
uma criatura semelhante a um chimpanzé ou a um gorila,
mas algo diferente que revela como eram os nossos ancestrais.
Até agora, o antepassado mais antigo do homem estava
representado pelos restos da “Lucy“, uma fêmea de Australopithecus,
que viveu há 3,2 milhões de anos, descoberta em 1974.
Ardi é mais antiga e não é macaco, nem completamente humana.
Artigo no ScienceBlog (em inglês):
http://www.scienceblog.com/ cms/kent-state-university- professor-c-owen-lovejoy- helps-unveil-oldest-hominid- skeleton-25756.html?utm_ source=feedburner&utm_medium= feed&utm_campaign=Feed%3A+ scienceblogrssfeed+%28Science+ Blog%29
O abstract na ScienceMag (em inglês):
www.sciencemag.org/cgi/ content/abstract/326/5949/73
Jogue fora todos aqueles posteres e livros que retratam um macaco evoluindo até um ser humano, diz o professor de Antropologia da Universidade do Estado de Kent, Dr. C. Owen Lovejoy. Um antropólogo biologista reconhecido internacionalmente que se especializou no estudo da origem humana, Lovejoy é um dos primeiros autores a revelar as descobertas de sua pesquisa sobre o Ardipithecus ramidus, uma espécie de hominídeo que viveu há 4,4 milhões de anos atrás, naquela que hoje é a Etiópia.
“As pessoas frequentemente pensam que nós evoluímos dos macacos, mas não, os macacos de muitas maneiras evoluíram a partir de nós”, disse Lovejoy. “Pensar que os humanos são chimpanzés modificados tem sido uma ideia popular. Pelo estudo do Ardipithecus ramidus, ou ‘Ardi’, nós aprendemos que não podemos compreender ou moldar a evolução humana a partir dos chimpanzés e gorilas”.
Uma edição especial da Science (www.sciencemag.org), que estará disponível em 2 de Outubro, irá apresentar 11 ensaios que serão a primeira descrição formal de “Ardi”, um esqueleto parcial feminino. Lovejoy foi o autor principal em cinco ensaios e contribuiu para outros três adicionais. Pelos últimos sete anos, ele tem feito parte de uma grande pesquisa internacional que estuda “Ardi”, servindo como anatomista “postcranial” e teórico comportamental.
Um dos feitos mais reconhecidos de Lovejoy é a reconstrução do esqueleto de “Lucy”, um fóssil de um ancestral humano que andava de modo ereto há mais de três milhões de anos atrás. ” ‘Ardi’ é um milhão de anos mais antigo do que ‘Lucy’, mais instrutivo que ‘Lucy’, e ‘Ardi’ muda o que conhecemos sobre a evolução humana”.
Quando comparado “Ardi” com “Lucy”, diz que trabalhar com “Ardi” foi muito mais excitante e interessante. “Ela fornece respostas reais”, disse ele.
Residente de Kent, Ohio, Lovejoy leciona na Universidade de Kent há 40 anos. Ele é um autor largamente publicado, com mais de 100 artigos em publicações de prestígio. Ele também detém a honra de ter sido premiado como um dos autores “Mais citados” das ciências sociais, segundo o Institute for Scientific Information (Instituto para a Informação Científica). Em 2007 ele foi eleito para afiliação ao National Academy of Sciences (NAS) (Academia Nacional de Ciências) pela excelência em pesquisa científica original. Afiliação ao NAS é uma da maiores honras dadas a um cientista nos EUA.
A idade do muro, provavelmente um dos mais antigos do mundo, foi estabelecida através de um processo de detecção por luminescência óptica.
“A datação corresponde ao período mais frio da última época glacial, o que indica que foi construído pelos habitantes paleolíticos da gruta para se proteger do frio”, afirma o comunicado do ministério.
O muro cobre dois terços da entrada da gruta, lugar onde os paleontologistas escavam há 25 anos.
A gruta está localizada nos arredores de Kalambaka e perto dos meteoritos sobre os quais se encontram os célebres mosteiros de Meteora.
Fonte: AFP/Terra
8 - Arqueólogos encontram esqueletos abraçados há 6 mil anos
Mais um achado de esqueletos abraçados, dessa vez na Espanha. Já tinha acontecido na Itália, em 2007:
- Esqueletos de 5 mil anos são achados abraçados
E em 2008, na Alemanha, dessa vez uma família:
- Família mais antiga ‘foi morta’, dizem cientistas
Após 20 meses de investigações, arqueólogos da Espanha concluíram que um par de esqueletos encontrados abraçados, no sul do país, tem 6 mil anos. Embora os ossos tenham sido achados em 2008, a revelação de que eles foram encontrados só foi feita agora, após o estudo detalhado dos esqueletos – que especialistas estão chamando de “os apaixonados“.
A descoberta foi feita por acaso por operários da prefeitura de San Fernando, na província de Cádiz, quando eles preparavam um terreno para construir um estádio de hóquei sobre grama. Cientistas consideraram o achado “extraordinário do ponto de vista emocional”.
Segundo a antropóloga Milagros Macías, que analisou a fossa dos esqueletos, “o indivíduo depositado à direita corresponde a um adulto com idade dental estimada entre 35 e 40 anos e o da esquerda corresponde a uma menina de 12 anos”.
O relatório confirma ainda que os dois teriam sido enterrados abraçados de propósito. “Não há dúvidas sobre a intenção por parte dos que executaram o enterro de que houvesse contato físico entre ambos, Já que certamente existiria um forte vínculo afetivo (entre eles).”
A descoberta dos esqueletos foi feita por acaso por operários da prefeitura de San Fernando, na província de CádizVínculo de amor
O diretor das escavações, Eduardo Vijande, no entanto, diz que “ainda é cedo para garantir que se trate de um casal apaixonado”. Segundo ele, falta conhecer os resultados das provas antropomórficas e antropométricas para saber se o esqueleto da direita, o adulto, pertence a um homem ou uma mulher, além de exames de DNA que poderiam determinar a existência de uma relação familiar entre ambos. “Poderiam ser pai e filha, ou mãe e filha, o que mudaria o romantismo do descobrimento, mas ainda assim mantém o vínculo de um grande amor”, afirmou Vijande.
O estudo sobre as ossadas, feito pelo gabinete arqueológico Figlina, destaca a forma em que os braços e pernas foram entrelaçados indicando “mortes simultâneas ou muito próximas no tempo”.
Os investigadores se surpreenderam também com a descoberta de pigmentação ocre na metade inferior dos esqueletos e a localização de várias agulhas de osso na parte posterior do crânio do indivíduo adulto.
Segundo os antropólogos, isso estaria relacionado com os costumes de penteado da época. O local onde os esqueletos foram descobertos, em San Fernando, se tornou grande sítio arqueológico.
Lá foi encontrado um cemitério pré-histórico de 6 mil anos de idade, do período neolítico, com 83 ossadas em um estado de conservação que surpreendeu os especialistas.
Fonte: BBC Brasil/Terra
8 - MACACO TERIA SURGIDO A PARTIR DO HOMO SAPIENS
- Esqueletos de 5 mil anos são achados abraçados
E em 2008, na Alemanha, dessa vez uma família:
- Família mais antiga ‘foi morta’, dizem cientistas
Após 20 meses de investigações, arqueólogos da Espanha concluíram que um par de esqueletos encontrados abraçados, no sul do país, tem 6 mil anos. Embora os ossos tenham sido achados em 2008, a revelação de que eles foram encontrados só foi feita agora, após o estudo detalhado dos esqueletos – que especialistas estão chamando de “os apaixonados“.
A descoberta foi feita por acaso por operários da prefeitura de San Fernando, na província de Cádiz, quando eles preparavam um terreno para construir um estádio de hóquei sobre grama. Cientistas consideraram o achado “extraordinário do ponto de vista emocional”.
Segundo a antropóloga Milagros Macías, que analisou a fossa dos esqueletos, “o indivíduo depositado à direita corresponde a um adulto com idade dental estimada entre 35 e 40 anos e o da esquerda corresponde a uma menina de 12 anos”.
O relatório confirma ainda que os dois teriam sido enterrados abraçados de propósito. “Não há dúvidas sobre a intenção por parte dos que executaram o enterro de que houvesse contato físico entre ambos, Já que certamente existiria um forte vínculo afetivo (entre eles).”
A descoberta dos esqueletos foi feita por acaso por operários da prefeitura de San Fernando, na província de Cádiz
O diretor das escavações, Eduardo Vijande, no entanto, diz que “ainda é cedo para garantir que se trate de um casal apaixonado”. Segundo ele, falta conhecer os resultados das provas antropomórficas e antropométricas para saber se o esqueleto da direita, o adulto, pertence a um homem ou uma mulher, além de exames de DNA que poderiam determinar a existência de uma relação familiar entre ambos. “Poderiam ser pai e filha, ou mãe e filha, o que mudaria o romantismo do descobrimento, mas ainda assim mantém o vínculo de um grande amor”, afirmou Vijande.
O estudo sobre as ossadas, feito pelo gabinete arqueológico Figlina, destaca a forma em que os braços e pernas foram entrelaçados indicando “mortes simultâneas ou muito próximas no tempo”.
Os investigadores se surpreenderam também com a descoberta de pigmentação ocre na metade inferior dos esqueletos e a localização de várias agulhas de osso na parte posterior do crânio do indivíduo adulto.
Segundo os antropólogos, isso estaria relacionado com os costumes de penteado da época. O local onde os esqueletos foram descobertos, em San Fernando, se tornou grande sítio arqueológico.
Lá foi encontrado um cemitério pré-histórico de 6 mil anos de idade, do período neolítico, com 83 ossadas em um estado de conservação que surpreendeu os especialistas.
Fonte: BBC Brasil/Terra
8 - MACACO TERIA SURGIDO A PARTIR DO HOMO SAPIENS
publicado no ScienceBlogs.com .
O antropólogo Prof. C. Owen Lovejoy, da Universidade
Estadual de Kent, em Ohio, EUA, especializado em estudos
sobre as origens da espécie humana, assegura ter encontrado
evidências de que não foram os homens que surgiram a partir
dos macacos, mas, ao contrário, foram os macacos que
apareceram a partir do homem.
O cientista embasou sua conclusão em avaliações dos
ossos de uma fêmea do Ardipithecus ramidus, um hominídeo
que viveu há 4,4 milhões de anos na região da Etiópia.
O paleoantropólogo Tim White, da Universidade da
Califórnia em Berkeley, concorda quando diz que a
ossada, carinhosamente apelidada como “Ardi“, não é de
uma criatura semelhante a um chimpanzé ou a um gorila,
mas algo diferente que revela como eram os nossos ancestrais.
Até agora, o antepassado mais antigo do homem estava
representado pelos restos da “Lucy“, uma fêmea de Australopithecus,
que viveu há 3,2 milhões de anos, descoberta em 1974.
Ardi é mais antiga e não é macaco, nem completamente humana.
Artigo no ScienceBlog (em inglês):
http://www.scienceblog.com/
O abstract na ScienceMag (em inglês):
www.sciencemag.org/cgi/
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9 - O professor C. Owen Lovejoy da Universidade do Estado de Kent ajuda a desvelar o mais antigo esqueleto hominídeo
(tradução – Inconsciente Coletivo)Jogue fora todos aqueles posteres e livros que retratam um macaco evoluindo até um ser humano, diz o professor de Antropologia da Universidade do Estado de Kent, Dr. C. Owen Lovejoy. Um antropólogo biologista reconhecido internacionalmente que se especializou no estudo da origem humana, Lovejoy é um dos primeiros autores a revelar as descobertas de sua pesquisa sobre o Ardipithecus ramidus, uma espécie de hominídeo que viveu há 4,4 milhões de anos atrás, naquela que hoje é a Etiópia.
“As pessoas frequentemente pensam que nós evoluímos dos macacos, mas não, os macacos de muitas maneiras evoluíram a partir de nós”, disse Lovejoy. “Pensar que os humanos são chimpanzés modificados tem sido uma ideia popular. Pelo estudo do Ardipithecus ramidus, ou ‘Ardi’, nós aprendemos que não podemos compreender ou moldar a evolução humana a partir dos chimpanzés e gorilas”.
Uma edição especial da Science (www.sciencemag.org), que estará disponível em 2 de Outubro, irá apresentar 11 ensaios que serão a primeira descrição formal de “Ardi”, um esqueleto parcial feminino. Lovejoy foi o autor principal em cinco ensaios e contribuiu para outros três adicionais. Pelos últimos sete anos, ele tem feito parte de uma grande pesquisa internacional que estuda “Ardi”, servindo como anatomista “postcranial” e teórico comportamental.
Um dos feitos mais reconhecidos de Lovejoy é a reconstrução do esqueleto de “Lucy”, um fóssil de um ancestral humano que andava de modo ereto há mais de três milhões de anos atrás. ” ‘Ardi’ é um milhão de anos mais antigo do que ‘Lucy’, mais instrutivo que ‘Lucy’, e ‘Ardi’ muda o que conhecemos sobre a evolução humana”.
Quando comparado “Ardi” com “Lucy”, diz que trabalhar com “Ardi” foi muito mais excitante e interessante. “Ela fornece respostas reais”, disse ele.
Residente de Kent, Ohio, Lovejoy leciona na Universidade de Kent há 40 anos. Ele é um autor largamente publicado, com mais de 100 artigos em publicações de prestígio. Ele também detém a honra de ter sido premiado como um dos autores “Mais citados” das ciências sociais, segundo o Institute for Scientific Information (Instituto para a Informação Científica). Em 2007 ele foi eleito para afiliação ao National Academy of Sciences (NAS) (Academia Nacional de Ciências) pela excelência em pesquisa científica original. Afiliação ao NAS é uma da maiores honras dadas a um cientista nos EUA.
Fonte: Verdade Oculta
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