por Giordano Bruno
Os Métodos Usados para
Mantê-lo na Escuridão.
Houve um tempo em que os governos e os grupos de elite que os controlavam não achavam necessário se envolver em guerras de desinformação. A propaganda era relativamente direta. As mentiras eram muito mais simples. O controle do fluxo de informações era dirigido com facilidade. Na verdade, durante o início da Idade Média na maior parte da Europa, as pessoas comuns sequer tinham a permissão de possuir uma Bíblia, e a Bíblia também não podia ser traduzida do latim para outros idiomas, bem como outros livros que pudessem produzir "ideias perigosas". Em grande parte, isso era devido ao sistema feudal estabelecido, com sua hierarquia de nobreza e clero. As regras eram impostas com a ameaça do confisco dos bens e pena de morte para qualquer um que se desviasse da rígida estrutura político-social. Aqueles que possuíam informações teológicas, metafísicas ou científicas fora da cosmovisão convencional eram torturados e executados. As elites mantinham as informações para elas mesmas e as ocultavam do conhecimento geral, algumas vezes durante séculos, até que elas fossem redescobertas.
Com o advento do
antifeudalismo e, principalmente, com o sucesso da Revolução Americana, as
elites não foram mais capazes de dominar as informações com o fio da espada ou
com as armas de fogo. O estabelecimento das Democracias (e Repúblicas
Democráticas), com suas filosofias de governo aberto e governo pelo povo, levou
as minorias aristocráticas a planejarem meios mais sutis de obstruírem a
verdade e, desse modo, manterem seu controle sobre o mundo sem se exporem à ira
das massas. Assim, nasceu a complexa arte da desinformação. A técnica, a
"mágica" da mentira, foi refinada e aperfeiçoada. A mecânica do
cérebro e da alma humana se tornou uma obsessão para as elites.
O objetivo era malicioso,
mas socialmente radical; em vez de gastar a energia impossível necessária para
ditar a forma e a existência da verdade, eles permitiam que ela fosse levada
adiante, porém obscurecida no meio de uma névoa de dados fabricados. A verdade
era embrulhada com um "nó górdio" de direções erradas e fabricações
tão complexas que eles tinham a certeza que a maioria das pessoas se renderia,
desistindo bem antes de destrinchar o engodo. O objetivo não era destruir a
verdade, mas ocultá-la da vista.
Nos tempos modernos, e com
métodos cuidadosamente criados, esse objetivo foi em grande parte alcançado.
Entretanto, esses métodos também têm fraquezas inerentes. As mentiras são
frágeis e requerem constante monitoração para mantê-las vivas. A exposição de
uma única verdade pode dar fim a um oceano de mentiras, evaporando-o
instantaneamente. Neste artigo, examinaremos os métodos usados para fertilizar
e promover o crescimento da desinformação, bem como identificar as raízes da
desinformação e efetivamente cortá-las, destruindo todo o sistema de falácias
de uma vez por todas.
A mídia dominante, que antigamente assumia as tarefas de investigar a corrupção no governo e de manter os elitistas na linha, agora se transformou em uma mera firma de relações públicas para os governantes e seus controladores da elite. Os dias das autênticas "reportagens investigativas" são uma coisa do passado, e o próprio jornalismo se deteriorou em uma fétida associação dos assim-chamados "editorialistas da televisão", que tratam suas próprias opiniões sem fundamento como se fossem fatos comprovados.
A cooptação das notícias
pela elite existe de uma forma ou de outra desde a invenção da
imprensa. Entretanto, os primeiros métodos de desinformação na mídia vieram
verdadeiramente a frutificar sob a supervisão do magnata da imprensa William
Randolph Hearst, que acreditava que a verdade era "subjetiva" e
estava aberta à sua própria interpretação pessoal. O legado de Hearst de mentiras
e sensacionalismo continua a existir na revista publicada por ele Popular
Mechanics, que acusa o crescente Movimento da Verdade Sobre os Eventos de
11/9/2001 de absurda "teoria conspiratória", ao mesmo tempo que
publica constantemente artigos sobre o aparecimento de óvnis e sobre os
programas secretos do governo para a criação de discos voadores.
Como mostraremos, esta estranha justaposição de
sinais mistos e acusações hipócritas é característica de todos os provedores de
desinformação.
Algumas das principais
táticas usadas pela mídia dominante para desorientar as massas são as
seguintes:
Grande Mentira, Depois Retratação Discreta
As fontes de mídia dominante (especialmente os jornais) são notórias por reportarem na primeira página matérias de notícias flagrantemente desonestas e sem comprovação, e depois de alguns dias, quando são desmascarados, discretamente se retratam nas páginas internas. Neste caso, o objetivo é fazer a mentira entrar no consciente coletivo. Uma vez que a mentira seja finalmente exposta, já é tarde demais, e uma grande proporção da população não observará, ou não se interessará em saber quando a verdade aparecer. Um bom exemplo disso foi a cumplicidade da grande mídia dominante com o governo Bush para convencer a população após os eventos de 11/9/2001 que o Iraque tinha armas de destruição maciça, embora não existissem evidências concretas que provassem isso. A eventual admissão do presidente George W. Bush que nunca existiram essas armas no Iraque (exceto as armas químicas que os EUA venderam a Saddam Hussein durante os governos Reagan/Bush) foi reportada rapidamente, ou ofuscada pela maioria dos canais de notícias. Ficou comprovado que a razão principal que esteve por trás de uma guerra que matou mais de um milhão de pessoas era totalmente fraudulenta, porém ainda hoje encontramos pessoas que acreditam que o Iraque possuía armas nucleares...
Fontes Não-Confirmadas ou Fontes Controladas Apresentadas Como Fato
Os programas de canais pagos frequentemente citam informações de fontes "que não podem ser mencionadas", fontes do governo que têm uma óbvia agenda ou viés, ou fontes de "especialistas" sem fornecerem uma visão de um "especialista" alternativo. As informações fornecidas por essas fontes frequentemente são suportadas por nada mais do que fé cega. Um exemplo recente disso são as fitas de áudio de Osama Bin Laden, que supostamente revelam que o "homem-bomba que transportava bombas nas calças" no Natal estava envolvido com a Al-Qaeda:
A mídia tratou a fita de
áudio como um fato inegável em diversas matérias; ao mesmo tempo, publicou uma
história lateral que mostrava que a Casa Branca não conseguiu confirmar se a
fita era mesmo real.
Se a Casa Branca não pôde
confirmar a autenticidade da fita, então por que a mídia reportou seu conteúdo
como se ela tivesse sido confirmada?
Omissão Calculada
Uma simples informação, ou um item fundamental da verdade pode descarrilhar toda uma matéria de desinformação, de modo que em vez de comentá-la e tentar analisá-la, eles simplesmente fingem que ela não existe. Quando o fato é omitido, a mentira pode aparecer totalmente racional. Essa tática também é muito usada quando os agentes de desinformação e jornalistas vigaristas se envolvem no debate aberto.
Distração e a Fabricação da Relevância
Algumas vezes a verdade chega ao conhecimento do público independente do que a mídia faça para enterrá-la. Quando isso acontece, o único recurso deles é tentar modificar o foco do público e, desse modo, distraí-lo da verdade que está tão perto de ser compreendida. A mídia faz isso enfocando repetidamente um assunto que não tem nada que ver com as questões mais importantes do momento. Ironicamente, a mídia pega um fato pouco relevante e, reportando-o repetidamente até causar náusea, faz muitas pessoas assumirem que, como a mídia não cessa de falar no assunto, ele deve ser importante! Um exemplo disso foi o recente apelo por uma auditoria no Sistema da Reserva Federal, que estava recebendo grande suporte do público, bem como suporte político. Em vez de reportar esse movimento incrível e sem precedentes em favor da transparência do Fed, a grande mídia passou mais de dois meses reportando a morte do cantor Michael Jackson, um ídolo da música Rock que não lançou nenhum álbum decente desde Thriller, praticamente divinizando o mesmo homem que alguns meses antes tinha sido execrado por sua "mão boba" ao lidar com crianças.
Táticas Desonestas no Debate
Algumas vezes, homens que estão realmente preocupados com a busca do cidadão mediano por honestidade e informações legítimas orientadas por fatos conseguem fazer uma ruptura e aparecem na televisão. Entretanto, raramente eles recebem a oportunidade de compartilhar suas visões e compreensões sem ter de enfrentar um muro de enganos e propagandas cuidadosamente construído. Como a mídia sabe que perderá a credibilidade se não permitir convidados com pontos de vistas opostos de vez em quando, ela prepara e coreografa debates especializados na televisão em ambientes muito restritivos, que deixam os convidados na defensiva, tornando difícil para eles comunicar claramente suas ideias ou fatos.
Os especialistas da
televisão são frequentemente treinados naquilo que é comumente chamado de
"Táticas de Alinsky". Saul Alinsky foi um relativista moral e um
expoente da mentira como instrumento para o "bem maior";
essencialmente um Maquiavel dos tempos modernos. Suas "Regras para
Radicais" foram supostamente criadas para os ativistas dos movimentos
populares que se opunham ao sistema e enfatizavam o uso de qualquer meio
necessário para derrotar a oposição política. Mas é verdadeiramente possível
derrotar um sistema criado com base em mentiras, usando mentiras ainda melhor
elaboradas, ou sacrificando a ética pessoal?
Hoje, as regras de Alinsky
são usadas mais comumente pelo sistema do que pela oposição. Essas táticas
foram adotadas por governos e pelos especialistas em desinformação em todo o
mundo, mas são mais visíveis nos debates na televisão. Embora Alinsky tenha
falado sobre a necessidade de confrontos na sociedade, suas táticas para os
debates são na verdade criadas para contornar o confronto real e honesto das
ideias opostas com truques e distrações. As táticas de Alinsky, e seu uso
moderno, podem ser resumidos da seguinte forma:
1) - Poder não é somente
aquilo que você tem, mas aquilo que o inimigo pensa que você tem.
Vemos esta tática de
muitas formas. Por exemplo, projetar seu próprio movimento como sendo da
corrente dominante e o do seu adversário como marginal. Convencer seu oponente
que a luta dele é fútil. Sua oposição poderá atuar de forma diferente, ou até
hesitar em atuar, com base na percepção que tiver do seu poder.
2) - Nunca vá para fora da
experiência do seu pessoal e, sempre que possível, vá para fora da experiência
do inimigo.
Não entre em um debate
sobre um assunto que você não conheça tão bem quanto sua oposição. Se possível,
atrai-a para essa situação. Procure modos de aumentar a insegurança, ansiedade
e incerteza na sua oposição. Isto é comumente usado contra entrevistados
desprevenidos nos programas de notícias na televisão a cabo, cujas posições
estão armadas para serem distorcidas. O alvo é atacado criticamente onde é
vulnerável, por argumentos aparentemente irrelevantes, que ele então é forçado
a responder. Na televisão e no rádio, isso também serve para desperdiçar tempo
do programa e evitar que o entrevistado tenha a oportunidade de expressar suas
próprias posições.
3) - Faça o inimigo viver
de acordo com seu próprio livro de regras.
O objetivo é atingir a
credibilidade e a reputação do oponente com acusações de hipocrisia. Se a
tática servir para pegar o oponente em um passo errado, por menor que seja,
cria uma abertura para futuros ataques.
4) - A ridicularização é a
arma mais potente do homem.
"Ron Paul é um
excêntrico e irrealista". "Dennis Kucinich é um baixinho
esquisito". A ridicularização é quase impossível de ser rebatida. Ela é
irracional. Ela enfurece a oposição, que então reage para sua vantagem. Ela
também funciona como um ponto de pressão para forçar o inimigo a fazer
concessões.
5) - Uma boa tática é
aquela que agrada ao seu pessoal.
Manter seus pontos de
conversação simples e engraçados mantém seu lado motivado e ajuda suas táticas
a se propagarem autonomamente, sem instrução ou encorajamento.
6) - Uma tática que é
mantida por tempo demais se torna tediosa.
Veja a regra anterior. Não
se torne notícia antiga. Se você sempre renovar suas táticas, é mais fácil
manter seu pessoal ativo. Nem todos os agentes de desinformação são
remunerados. Os "idiotas úteis" precisam ser motivados de outros
modos. A desinformação frequentemente muda de um método para o próximo, e
depois volta novamente para o anterior.
7) - Mantenha a pressão
com diferentes táticas e ações e utilize todos os eventos do momento para seu
propósito.
Sempre tente novas coisas
para manter a oposição em desequilíbrio. Quando a oposição dominar uma
abordagem, ataque-a pelos flancos com algo novo. Nunca dê ao alvo a
oportunidade de descansar, de se reagrupar, de se recuperar ou de redefinir sua
estratégia. Aproveite-se dos eventos atuais e distorça as implicações deles
para apoiar sua posição. Nunca desperdice uma boa crise.
8) - A ameaça é
normalmente mais aterrorizadora que a própria coisa.
Isto está de mãos dadas
com a Regra 1. Percepção é realidade. Permita que sua oposição gaste toda sua
energia na expectativa de um cenário intransponível. As pavorosas
possibilidades podem facilmente envenenar a mente e resultar na desmoralização.
9) - A principal premissa
para a tática é o desenvolvimento de operações que mantenham uma pressão
constante sobre a oposição.
O objetivo dessa pressão é
forçar a oposição a reagir e cometer os erros que são necessários para o
sucesso final da campanha.
10) - Se você empurrar
duramente e de forma suficiente um grupo negativo, ele conseguirá romper o lado
contrário.
Como instrumentos de
ativismo dos grupos de raiz popular, historicamente as táticas de Alinsky têm
sido usadas (por exemplo, por movimentos de trabalhadores) para forçar a
oposição a reagir com violência contra os ativistas, o que desperta a simpatia
da população pela causa dos ativistas. Hoje, movimentos falsos de raiz popular
(ou movimentos já cooptados) usam essa técnica no debate, bem como em ações
planejadas nas ruas. A ideia é provocar (ou encenar) ataques violentos contra o
seu próprio grupo, de modo a fazer com que ele seja visto com a parte mais
fraca, ou a vítima. Hoje, essa técnica é comumente usada para criar a ilusão
que certo movimento é "contracultura" ou "contrário ao
sistema".
11) - O preço de um ataque
bem-sucedido é uma alternativa construtiva.
Nunca permita que o
inimigo marque pontos por que você foi pego sem uma solução para o problema.
Hoje, isto é usado ofensivamente contra ativistas legítimos, como os oponentes
do Sistema da Reserva Federal. Reclame que seu oponente está meramente
"apontando para os problemas" e exija que ele ofereça uma solução.
12) - Escolha o alvo,
congele-o, personalize-o e faça a polarização.
Corte a rede de suporte e
isole o alvo da simpatia. Os apoiadores do alvo se exporão. Vá atrás das
pessoas individuais, não das organizações ou instituições. As pessoas se
machucam mais rápido que as instituições.
Na próxima vez que
assistir a um debate na grande mídia dominante, observe os especialistas com
atenção. Provavelmente, você verá muitas, se não todas, as estratégicas acima
sendo usadas contra algum indivíduo incauto que esteja tentando dizer a
verdade.
Métodos de Desinformação na Internet
Como a bolsa de truques da grande mídia dominante tem sido usada exaustivamente ao longo dos últimos anos, muitos consumidores de informações, sentindo-se amargurados e enraivecidos, estão agora se voltando para as fontes alternativas de notícias, a maioria das quais existe na Internet. A princípio, parece que o governo e os elitistas ignoraram a Internet como um tipo de novidade, ou apenas outro mecanismo que eles poderiam explorar em propagar desinformação. Como todos nós agora bem sabemos, eles soltaram a bola e a Internet se tornou o instrumento mais poderoso para a verdade que a história já viu.
Agora, eles estão gastando
recursos inacreditáveis de modo a corrigir o erro, utilizando todos os truques
em seus arsenais para colocar novamente os usuários da Internet em submissão.
Embora o anonimato da Internet permita certa imunidade contra muitas das
táticas manipuladoras de Saul Alinsky, ela também permite que os governos
ataquem ocultamente aqueles que estão tentando espalhar a verdade. No mundo das
notícias na Web, chamamos essas pessoas de "duendes da
desinformação". Esses agentes estão agora sendo abertamente contratados
pelos governos de países como EUA e Israel especificamente para procurar na
Internet os sites alternativos de notícias e atrapalhar a capacidade deles de
compartilhar informações.
Os duendes da Internet,
também conhecidos como "blogueiros remunerados", estão também sendo
contratados cada vez mais por empresas privadas, frequentemente para propósitos
de marketing. Na verdade, este é um segmento em rápida expansão.
Esses agentes usam uma
ampla variedade de estratégias, algumas das quais são exclusivas para a
Internet; aqui estão apenas algumas:
1) - Fazem comentários
absurdos com o objetivo de distrair ou frustrar. Uma tática de Saul Alinsky
usada para despertar as emoções das pessoas, embora menos eficaz, por causa da
natureza impessoal da Internet.
2) - Apresentam-se como um
defensores da verdade, depois fazem comentários que desacreditem o movimento.
Temos visto isto em nossos próprios foros de discussão — os agentes de
desinformação se apresentam como apoiadores do Movimento da Liberdade, mas
depois enviam longas e incoerentes diatribes, de modo a parecerem racistas ou
loucos. Aqui está um exemplo vivo dessa tática em uso em Yahoo!
Answers.
A chave para esta tática é
fazer referências aos argumentos comuns do Movimento da Liberdade e, ao mesmo
tempo, escrever uma infinidade de bobagens, de modo a fazer aqueles argumentos
que são válidos parecerem ridículos por causa da associação.
Em casos extremos, esses
agentes infiltrados publicam mensagens que incitam à violência — uma técnica
obviamente destinada a solidificar as falsas asserções do notórios Relatórios
MIAC e outras publicações da ADL/SPLC, que sugerem que os constitucionalistas
devem ser temidos como potenciais terroristas internos.
3) - Dominam as
Discussões: Os agentes frequentemente se intrometem em discussões produtivas na
Internet de modo a tirá-las do rumo e frustrar as pessoas envolvidas.
4) - Respostas
Pré-Escritas: Muitos agentes recebem uma lista ou um banco de dados com pontos
de discussão pré-planejados, criados como respostas generalizadas e enganosas
para os argumentos honestos. Os "desmitificadores" dos eventos de
11/9/2001 são notórios por isto.
5) - Falsa Associação:
Isto trabalha de mãos dadas com o item 2, invocando os estereótipos
estabelecidos pelo agente infiltrado.
Por exemplo, chamar
aqueles que se opõem ao Sistema da Reserva Federal de "teóricos da
conspiração", ou lunáticos. Associando deliberadamente movimentos
antiglobalistas com o Pé Grande ou entusiastas de extraterrestres, por causa
das conotações negativas inerentes. Usar falsas associações para provocar viés
e dissuadir as pessoas de examinarem a evidência com objetividade.
6) - Falsa Moderação. Fingir
ser a "voz da razão" em um argumento com lados óbvios e definidos em
uma tentativa de mover as pessoas para longe do que é claramente verdadeiro em
uma "área cinzenta" onde a verdade se torna "relativa".
7) - Argumentos do
Espantalho: Uma técnica muito comum. O agente acusa a oposição de aderir a um
determinado ponto de vista, mesmo que não seja verdade, e depois ataca aquele
ponto de vista. Ou então, o agente de desinformação coloca palavras na boca da
oposição, e depois refuta aquelas palavras específicas. Por exemplo:
"Aqueles que estão no movimento em busca das verdades sobre o evento de
11/9 dizem que nenhum avião atingiu as torres gêmeas e que tudo aquilo foi uma
animação criada em computadores. Será se eles são loucos?"
Algumas vezes, essas estratégias
são usadas pelas pessoas medianas com sérios problemas de personalidade.
Entretanto, se você vir alguém usando essas táticas com frequência, ou usando
muitas delas ao mesmo tempo, pode estar lidando com um agente-duende remunerado
para atuar na Internet.
Métodos de Desinformação Usados Pelo Governo
Os governos, e os globalistas que os apoiam, têm um patrimônio imenso — uma gráfica na Casa da Moeda que imprime dinheiro a partir do nada — e controlam a maior parte das instituições jurídicas e acadêmicas. Com essas vantagens, a desinformação pode ser executada em uma escala monumental. Aqui estão apenas algumas das táticas mais proeminentes usadas pelas agências governamentais e pelos centros de ideias e debates privados para guiar a opinião pública e criar a aparência do consenso:
1) - Controle os
Especialistas. A maioria das pessoas é ensinada desde o jardim de infância a
ignorar seus instintos na percepção da verdade e confiar na "classe
profissional" para obter todas as respostas. O problema é que grande parte
da classe profissional é doutrinada durante seus anos de estudo, e muitos deles
são moldados para apoiarem o status quo. Qualquer especialista que vá contra a
corrente é colocado no ostracismo pelos seus pares.
2) - Controle os Dados.
Controlando os dados de origem em qualquer investigação, sejam jurídicos ou
científicos, o governo tem a capacidade de criar qualquer verdade que desejar,
isto é, desde que as pessoas não se preocupem o suficiente em pedir os dados de
origem. Dois grandes exemplos de dados controlados ou escondidos são: a
investigação do NIST (Instituto Nacional de Normas e Tecnologias —
http://www.nist.org) do desabamento das Torres Gêmeas em 11/9/2001, em que os
engenheiros do NIST, contratados pelo governo, mantiveram todos os dados de
seus modelos no computador secretos, ao mesmo tempo que afirmaram que os
modelos provavam que os desabamentos foram "naturais". Além disso, a
exposição recente da Unidade de Pesquisas Sobre o Clima, da Universidade de
East Anglia (na Inglaterra), e sua manipulação dos dados de modo a enganar e
levar o público a acreditar que o Aquecimento Global é real, e aceitar o
Imposto do Carbono em escala mundial. O órgão da Universidade de East Anglia se
recusou a liberar os dados de origem de suas experiências durante anos, e agora
sabemos o porquê.
3) - Distorça as
Estatísticas: Esta tática é extremamente evidente nas avaliações do Ministério
do Trabalho sobre o desemprego, usando truques como incorporar relações
ambíguas de nascimento/óbitos em seus cálculos de modo a fazer parecer que
existem menos pessoas desempregadas do que realmente existem, ou deixar de fora
certos sub-segmentos da população, como aqueles que estão desempregados e não
estão mais buscando os benefícios.
4) - Culpa Por Falsa
Associação. Os governos que enfrentam um oponente eficaz sempre tentam
demonizar aquela pessoa, ou grupo de pessoas, aos olhos do público.
Frequentemente, isto é feito associando-os com um grupo ou ideia que o público
já rejeita. Por exemplo: durante a última eleição presidencial nos EUA,
tentaram associar aqueles que apoiavam a candidatura de Ron Paul com os grupos
racistas (e, mais recentemente, com certos âncoras da rede Fox News) de modo a
desencorajar os Democratas moderados de atentarem de forma honesta para as políticas
defendidas pelo congressista Ron Paul.
5) - Fabrique Boas
Notícias. Isto se enquadra na distorção das estatísticas e também depende
grandemente da cooperação da mídia. O conceito econômico dos "indicadores
positivos iniciais" é um bom exemplo da combinação dos interesses do
governo com a mídia de modo a criar uma atmosfera de falso otimismo com base em
fundamentos dúbios.
6) - Oposição Controlada.
Os homens em posições de poder conhecem há séculos a importância de controlar a
oposição. Se um movimento aparece em oposição, é necessário usurpar a liderança
daquele movimento. Se não existir um movimento desses para infiltrar, o sistema
frequentemente criará um movimento desdentado, de modo a cumprir essa
necessidade social, e neutralizar os indivíduos que poderiam de outra forma
tomar a ação eles mesmos.
Durante os anos 1960 e 1970,
o FBI iniciou um programa secreto chamado COINTELPRO. Além de
espionar ilegalmente os cidadãos que se opunham à Guerra do Vietnã, ou que apoiavam
o Movimento dos Direitos Civis, eles também usaram agentes e fontes da mídia
para se apresentarem como apoiadores do movimento,
então propositadamente criaram conflitos e
divisões, ou tomaram o controle total da direção do movimento. Essa mesma
tática tem sido tentada com o moderno Movimento da Liberdade em vários níveis,
mas até aqui não conseguiu frear nosso crescimento.
A NRA (Associação Nacional
do Rifle) é outro bom exemplo de oposição controlada, pois muitos proprietários
de armas estão satisfeitos em pagar suas anuidades, achando que com isso
estarão fazendo resistência ativa contra a legislação que restringe a posse de
armas. Mas, a verdade é que a NRA é diretamente responsável por muitas das
contemporizações que resultaram em terreno perdido nas questões da Segunda
Emenda (o direito de possuir armas de fogo). Desse modo, os proprietários de
armas não somente se tornam inativos, mas na verdade estão sendo manipulados a
financiar a destruição de seus próprios interesses.
7) - Falsos Paradigmas: Os
seres humanos têm a tendência de categorizar e rotular as outras pessoas e
ideias. Para o bem ou para o mal, isto é uma parte fundamental de como
compreendemos as complexidades do mundo. Este componente da natureza humana,
como a maioria dos outros, pode ser abusado como uma ferramenta poderosa para
manipulação social. Estruturando um debate polarizado de acordo com limites
artificiais, e estabelecendo os dois polos desse debate, os engenheiros sociais
podem eliminar a possibilidade sentida por uma terceira alternativa. O aparato
da mídia de massa é a arma fundamental para esse fim. A criação infinita de
dicotomias e o arranjo organizado de ideologias ao longo das linhas
direita/esquerda, oferece às pessoas medianas um modo muito simples (embora
terrivelmente impreciso) de pensar sobre a política. Isto força as pessoas a
escolherem um lado, normalmente com base em razões emocionais ou culturais e,
frequentemente, as atrai para apoiar posições que elas de outra forma
rejeitariam. Isto patrocina um ambiente em que derrotar o outro time é mais
importante do que garantir a integridade do seu próprio time. Talvez ainda mais
importante, permite que os engenheiros sociais determinem o que é "jogo
limpo" para o debate, e o que não é.
O próprio Alinsky
escreveu: "A pessoa atua decisivamente somente na convicção que todos os
anjos estão de um lado e todos os demônios do outro.".
Basta observar o debate
caloroso entre um Democrata e um Republicano para ver quão profundamente essa
crença foi implantada na mente de ambos os lados, e quão destrutiva ela é para
o verdadeiro discurso intelectual.
Dando um Basta na Desinformação
O melhor modo de desarmar
os agentes de desinformação é conhecer seus métodos por dentro e por fora. Isto
nos dá a possibilidade de indicar exatamente o que eles estão fazendo no
momento que tentam usar o truque. Expor imediatamente uma tática de
desinformação sempre que ela for usada é altamente destrutivo para a pessoa que
a utiliza. Isto faz com que ela pareça tola, desonesta e fraca por tentar
utilizar aquela tática. Os agentes de desinformação na Internet não sabem como
agir quando seus métodos são desconstruídos diante de seus olhos e,
normalmente, recuam e fogem do debate.
A verdade é preciosa. É
triste que existam tantas pessoas em nossa sociedade que perderam o respeito
por ela, que venderam suas consciências e suas almas em troca de conforto
financeiro temporário, ao mesmo tempo que sacrificam a estabilidade e
equilíbrio do restante do país no processo. A psiquê humana depende do ar da
verdade para respirar; sem ele, a humanidade não consegue sobreviver. Sem o ar
da verdade, a espécie humana desabará sobre si mesma, enfraquecida pela falta
de sustento intelectual e emocional. A desinformação não somente ameaça nossa
compreensão do funcionamento do mundo, mas nos deixa vulneráveis ao medo, às
incompreensões e à dúvida, todas as coisas que levam à destruição. A
desinformação pode levar pessoas boas a cometerem atrocidades terríveis contra
seus semelhantes, ou até contra si mesmas. Sem um esforço concentrado e
organizado para dissipar as mentiras produzidas em massa, o futuro será muito
sombrio.
Agradecimentos especiais
ao Agent Ogden pela ajuda na árdua tarefa de compilar as muitas táticas de
desinformação que estão sendo usadas atualmente.
Veja também:
Para uma leitura adicional
sobre as táticas de Saul Alinsky para o debate, algumas das quais estão fora da
abrangência deste artigo, veja a seguinte matéria sobre o "Método
de Alinsky Como uma Variação da Técnica Delphi", bem como o
seguinte resumo das Regras
de Alinsky para a Ética dos Meios e dos Fins, que é altamente
pertinente para o assunto do relativismo moral.
Autor: Giordano Bruno, artigo original publicado em
Via: http://www.queverdadeeessa.com/2011/02/as-taticas-da-desinformacao.html
Fonte: http://acordewakeup.blogspot.com.br
Fonte: http://acordewakeup.blogspot.com.br
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