segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

AGROTOXICOS: O Veneno esta na mesa



Este filme é um alerta sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura brazileira, produzidos e comercializados por empresas como a BASF, Bayer, Dupont, Monsanto, entre outras. Muitos dos venenos produzidos por estas empresas foram banidos em vários países de todos os continentes, mas no Brazil continuam em uso, inclusive pelos pequenos emrpresarios rurais, que são obrigados a usar sementes transgênicas e pesticidas para conseguir crédito junto aos bancos.

O filme faz parte da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida http://contraagrotoxicosdf.wordpress.com/. Ele nos dá uma noção bem abrangente da gravidade do assunto, apontando os riscos ambientais e de saúde pública, além dos históricos interesses econômicos da iniciativa pública e privada neste setor.

Um exemplo do esforço do lobby do setor de agroquimicos é esses discurso, que tenta distorcer os fatos 18:37 porque a verdade é que é sim possivel produzir alimentos organicos, mas isso vai contra os interreses dos empresarios rurais brazileiros detentores de imensas areas e da industria de agroquimicos e transgênia.

O uso de agrotóxicos na produção agrícola e a contaminação dos alimentos é preocupante. Um estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), iniciado em 2001, mostra que muitos dos alimentos que consumimos normalmente estão contaminados.

Segundo a própria Anvisa, os agrotóxicos "são ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer".

O Projeto de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, realizado pela Anvisa, analisou diversos legumes, frutas e vegetais e entre as amostragens analisadas, os alimentos que foram contaminados com uma frequência maior foram: pimentão (80,0%), uva (56,40%), pepino (54,80%), morango (50,80%), couve (44,20%), abacaxi (44,10%), mamão (38,80%), alface (38,40%), tomate (32,60%) e beterraba (32,00%).

A expansão da agricultura no Brazil, que agora se move sobre áreas da floresta amazônica, com a bênção dos grupos políticos no poder e dos interesses econômicos de outros países, para produzir soja transgênica e carne de boi para alimentar os predadores do mundo, só beneficia os produtores de sementes transgênicas, adubos e pesticidas e empresários rurais, que não produzem alimentos saudáveis, mas ocupam e destroem a terra apenas para fazer dinheiro, sejam eles pequenos ou grandes. Não são agricultores. A cada dia que passa mais e mais estamos vendo as conseqüências terríveis da produção e consumo de "comida" produzida com agroquímicos e transgenia. A herança genética de muitas pessoas está comprometida e as mães estão secretando pesticidas pelos seios. Os interesses econômicos, da indústria, dos grupos políticos, dos pequenos e grandes empresários rurais e dos investidores de Wall Street estão acima dos interesses do meio ambiente e da saúde humana? O cenário mostra sim.
O setor privado manipula, corrompe, suborna, infiltra-se e controla os governos e as instituições de ensino. Os políticos que deveriam liderar são meras marionetes nas mãos daqueles que realmente controlam o sistema.

Veja também:
Engenharia Genética: O Maior Golpe do Mundo
https://www.youtube.com/watch?v=Qn1GTw16FiM
O Mundo Segundo a MONSANTO
http://www.youtube.com/watch?v=jrX-qRfMEZQ



O NOSSO VENENO QUOTIDIANO (2011) (35min ES + 77min PT)




 Our Daily Poison / Notre poison quotidien.
"A problemática dos pesticidas, que tantos males causa à população mundial. Um documentário chocante que revela a falta de segurança no sistema e que está mais preocupado com a proteção de segredos comerciais do que com a saúde humana.
"Notre poison quotidien" (O veneno nosso de cada dia), de Marie-Monique Robin, tenta também desvendar como são calculados os valores de IDA - Ingestão Diária Aceitável - para diversos produtos como agrotóxicos, resíduos de plásticos e o aspartame.
A Ingestão diária aceitável - IDA - é um valor numérico, medido em mg/kg, que determina a quantidade que se pode consumir de uma substância durante todos os dias, com segurança, por toda a vida. Na prática, para os agrotóxicos, por exemplo, determina qual limite máximo de resíduo é aceitável em um alimento. Era de se esperar que este índice fosse calculado com um alto grau de rigor científico, para que em nenhum momento colocasse a vida dos consumidores em risco.
Mas Marie-Monique nos mostra justamente o contrário. No mesmo estilo investigador de "O Mundo Segundo a Monsanto", a diretora percorre centros de pesquisa e agências reguladoras em vários países tentando descobrir como este índice é definido. E ela não deixa dúvidas: através de estudos científicos pagos pelas empresas, e com a ajuda de diretores de agências reguladoras com ligações com a indústria, os próprios fabricantes das substâncias é que definem o nível aceitável."


UPLOAD PATROCIONADO POR:
www.NOVACOMUNIDADE.org - O MODELO COOPERATIVO FAMILIAR
www.MDDVTM.org - MOVIMENTO DE DEMOCRACIA DIRECTA VTM

"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento."
(Carlos Bernardo González Pecotche)
"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."
(Simón Bolivar)

2 comentários:

  1. Baixar o Documentário - O Veneno Está na Mesa - O Brasil é o país do mundo que mais consome agrotóxicos - http://mcaf.ee/vtnjl

    ResponderExcluir
  2. Primeiramente, obrigado por permitir comentários anônimos em seu blog. O anonimato na internet é um importante direito.

    Então, obrigado por falar de "Notre poison quotidien" no mesmo post de "O Veneno Está na Mesa", o qual eu já conhecia. Se não tivesse falado, talvez eu nunca ficasse sabendo do "Our Daily Poison".

    ResponderExcluir

Grato pela vossa visita e volte sempre.
Antes de comentar leia por favor:

1. Os comentários deste blog são todos moderados e nos reservamos no direito de publica-lo ou não;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Não publicaremos comentários que visem promoção pessoal ou de site, de blog, de canal ou de qualquer página na internet;
4. Tampouco publicaremos comentário com publicidade, propaganda ou divulgação de empresas, negócios, partidos, religiões ou seitas;
5. Ofensas pessoais, vocabulário de baixo nível ou spam não serão aceitos;
6. Não fazemos parcerias, debates, discussões ou acordos por meio de comentários;
7. Para entrar em contato acesse nosso formulário de contato no rodapé da página;
8. Grato por participar e deixar aqui o vosso comentário.