quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Índios Guarani-Kaiowá anunciam suicídio coletivo no Mato Grosso do Sul

 

22/10/2012
Uma carta assinada pelos líderes indígenas da aldeia Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e remetida ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI), anuncia o suicídio coletivo de 170 homens, mulheres e crianças se a Justiça Federal mandar retirar o grupo da Fazenda Cambará, onde estão acampados provisoriamente às margens do rio Hovy, no município de Naviraí. Os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras tradicionais, hoje ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros. O líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA), enviou carta ao ministro da Justiça pedindo providências para evitar a tragédia.
Leia a íntegra da carta dos índios ao CIMI:

Carta da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS para o Governo e Justiça do Brasil



Nós (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, viemos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de da ordem de despacho expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012. Recebemos a informação de que nossa comunidade logo será atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal, de Navirai-MS.

Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver à margem do rio Hovy e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay. Entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena, nativo e autóctone do Mato Grosso do Sul, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós.  Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do rio Hovy onde já ocorreram quatro mortes, sendo duas por meio de suicídio e duas em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas.

Moramos na margem do rio Hovy há mais de um ano e estamos sem nenhuma assistência, isolados, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Passamos tudo isso para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs, avós, bisavôs e bisavós, ali estão os cemitérios de todos nossos antepassados.
Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui.

Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para  jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.

Sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.



Colaboração de: Hugo Olmedo


NOTA: Segundo os Pleiadianos os indios das américas são os únicos remanescentes da 3ª Raça Raiz (Lemuria), que chegaram aos nossos dias e por isso eles trazem um linhagem genética rica que contem todo o material genetico original da humanidade. 
Embora os indios tambem tenham passado pela manipulação genetica promovida pelos nossos deuses manipuladores quando ha 300.000 anos atras invadiram o planeta, os indios foram de certa forma preservados e não sofreram miscigenações ou manipulações geneticas posteriores.
Eles são de todos os povos os descendentes mais diretos e os que mais conservam a constituição genetica original dos lemurianos, ou seja, dos humanos criados pelos Pleiadianos e a prova disto são as tradições, crenças e culturas destes povos que falam da presença costumeira de seres das estrelas entre eles, lhes dando assistência, assim como é prova a estreita ligação dos pleiadianos com o xamanismo nativo e com a natureza.
Em razão disto os indios tem sido massacrados, perseguidos e dizimados pelas elites illuminatis e maçonicas desde a "descoberta das Américas", pois os nossos deuses manipuladores extraterrestres (os reptilianos, draconianos, insectoides, nibiruanos, etc) não querem correr o risco de ver este rico material genetico contribuindo para o despertar da humanidade e para a reativação das 12 fitas de DNA que a humanidade tinha antes que eles promovessem a desativação de 10 destas fitas.
Assim, os nossos indios precisam  ser preservados pois eles são a mais rica e pura herança genetica, cultural e espiritual humana que ainda temos em nossos dias. 



Meus Amigos,

Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online:

«Não á Extinção do povo Guarani-Kaiowás - Revogação do despacho expresso pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012.»

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N30735

Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que também concordaras.

Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N30735 e divulga-o por teus contatos.

Obrigado.
Ibiatan Upadian

Esta mensagem foi enviada por Ibiatan Upadian (indigo.upadian@gmail.com), através do serviço http://www.peticaopublica.com.br em relação ao abaixo-assinado http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N30735 

 


Um comentário:

  1. É horrendo o que eles sempre fizeram com as populações indígenas e negras neste planeta. Eu tenho algumas informações, gostaria muito de falar com vocês deste site de forma privada.

    Fiquei sabendo da verdade sobre o Museu do Índio aqui no Rio de Janeiro, através do professor Douglas Carrara, que dá cursos de fitoterapia e defende a flora deste país. Ele conhece pessoalmente os índios que estão assentados lá. O local é um território sagrado para os índios e foi criado pelo Marechal Rondon. Darcy Ribeiro levou em frente a manutenção do local, mas as administrações posteriores foram deixando tudo de lado.

    Os índios que estão ali agora resolveram tomar aquele lugar antes que acabem com o museu e expropriem o local. É como um cemitério indígena, da mesma maneira que existem cemitérios católicos em que dizem não ser permitido construírem nada em cima.

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