22/10/2012
Uma
carta assinada pelos líderes indígenas da aldeia Guarani-Kaiowá, do
Mato Grosso do Sul, e remetida ao Conselho Indigenista Missionário
(CIMI), anuncia o suicídio coletivo de 170 homens, mulheres e crianças
se a Justiça Federal mandar retirar o grupo da Fazenda Cambará, onde
estão acampados provisoriamente às margens do rio Hovy, no município de
Naviraí. Os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras
tradicionais, hoje ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros.
O líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA), enviou carta ao
ministro da Justiça pedindo providências para evitar a tragédia.
Leia a íntegra da carta dos índios ao CIMI:
Carta da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS para o Governo e Justiça do Brasil
Nós (50 homens, 50 mulheres e 70
crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito
kue/Mbrakay, viemos através desta carta apresentar a nossa situação
histórica e decisão definitiva diante de da ordem de despacho expressado
pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº
0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012. Recebemos a
informação de que nossa comunidade logo será atacada, violentada e
expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal, de Navirai-MS.
Assim, fica evidente para nós, que a
própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as
nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver à margem do rio
Hovy e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay.
Entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é
parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena,
nativo e autóctone do Mato Grosso do Sul, isto é, a própria ação da
Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas.
Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já
perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso
território antigo, não acreditamos mais na Justiça brasileira. A quem
vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual
Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e
alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação
atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não
temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na
margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do
rio Hovy onde já ocorreram quatro mortes, sendo duas por meio de
suicídio e duas em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros
das fazendas.
Moramos na margem do rio Hovy há mais de
um ano e estamos sem nenhuma assistência, isolados, cercado de
pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia.
Passamos tudo isso para recuperar o nosso território antigo Pyleito
Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso
território antigo estão enterrados vários os nossos avôs, avós, bisavôs e
bisavós, ali estão os cemitérios de todos nossos antepassados.
Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e
enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje,
por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem
de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte
coletiva e para enterrar nós todos aqui.
Pedimos, de uma vez por todas, para
decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários
tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos
corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta
decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e
Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos
integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.
Sabemos que não temos mais chance em
sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito
e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que
seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos
sair da margem do rio. Como um povo nativo e indígena histórico,
decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra
opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da
Justiça Federal de Navirai-MS.
Colaboração de: Hugo Olmedo
NOTA:
Segundo os Pleiadianos os indios das américas são os únicos
remanescentes da 3ª Raça Raiz (Lemuria), que chegaram aos nossos dias e
por isso eles trazem um linhagem genética rica que contem todo o
material genetico original da humanidade.
Embora os
indios tambem tenham passado pela manipulação genetica promovida pelos
nossos deuses manipuladores quando ha 300.000 anos atras invadiram o
planeta, os indios foram de certa forma preservados e não sofreram
miscigenações ou manipulações geneticas posteriores.
Eles são de todos os povos os descendentes mais diretos e os que mais conservam
a constituição genetica original dos lemurianos,
ou seja, dos humanos criados pelos Pleiadianos e a prova disto são as
tradições, crenças e culturas destes povos que falam da presença
costumeira de seres das estrelas entre eles, lhes dando assistência,
assim como é prova a estreita ligação dos pleiadianos com o xamanismo
nativo e com a natureza.
Em razão disto os indios tem sido massacrados, perseguidos e dizimados pelas elites
illuminatis
e maçonicas desde a "descoberta das Américas", pois os nossos deuses
manipuladores extraterrestres (os reptilianos, draconianos, insectoides,
nibiruanos, etc) não querem correr o risco de ver este rico material
genetico contribuindo para o despertar da humanidade e para a reativação
das 12 fitas de DNA que a humanidade tinha antes que eles promovessem a
desativação de 10 destas fitas.
Assim, os
nossos indios precisam ser preservados pois eles são a mais rica e pura
herança genetica, cultural e espiritual humana que ainda temos em
nossos dias.
Meus Amigos,
Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online:
«Não á Extinção do povo Guarani-Kaiowás - Revogação do despacho
expresso pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº
0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012.»
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N30735
Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que também concordaras.
Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N30735 e divulga-o por teus contatos.
Obrigado.
Ibiatan Upadian
Esta mensagem foi enviada por Ibiatan Upadian (indigo.upadian@gmail.com), através do serviço http://www.peticaopublica.com.br em relação ao abaixo-assinado http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N30735
É horrendo o que eles sempre fizeram com as populações indígenas e negras neste planeta. Eu tenho algumas informações, gostaria muito de falar com vocês deste site de forma privada.
ResponderExcluirFiquei sabendo da verdade sobre o Museu do Índio aqui no Rio de Janeiro, através do professor Douglas Carrara, que dá cursos de fitoterapia e defende a flora deste país. Ele conhece pessoalmente os índios que estão assentados lá. O local é um território sagrado para os índios e foi criado pelo Marechal Rondon. Darcy Ribeiro levou em frente a manutenção do local, mas as administrações posteriores foram deixando tudo de lado.
Os índios que estão ali agora resolveram tomar aquele lugar antes que acabem com o museu e expropriem o local. É como um cemitério indígena, da mesma maneira que existem cemitérios católicos em que dizem não ser permitido construírem nada em cima.