quinta-feira, 24 de julho de 2014

O GÁS DA PALESTINA: A causa oculta do massacre dos palestinos por Israel





















Entre as várias motivações que Israel apresenta para tentar justificar o massacre perpetrado na Palestina, há também uma menos conhecida.

Não é apenas a incompatibilidade entre as ambições expansionistas dos israelenses e a resistência palestina. O que está em jogo no conflito que inflama a região devastada pela guerra é também (se não a principal) o acesso a alguns recursos "estratégicos" acerca dos quais os meios de comunicação ocidentais (as mídias dos judeus sionistas e illuminatis) não gostam de falar.


O primeiro recurso é a água. Mas há outro, ainda mais importante em termos geopolíticos. São os enormes reservatórios naturais de gás localizados ao largo da costa da Palestina. Porque Israel tem a intenção de colocar as suas mãos sobre eles, custe o que custar.


O maior desses depósitos é o Leviathan, que, juntamente com Tamar (ambos localizados na região do Mediterrâneo Oriental: o Tamar é parte do Leviathan), poderia fornecer energia barata ao longo de pelo menos um século. Ambos os depósitos são disputados por Israel e o Líbano, e não é possível excluir que os ataques anteriores organizadas por Tel Aviv contra o País vizinho estivessem motivados mais precisamente pelo desejo de adquirir a hegemonia em termos de exploração.
 

Depois há dois reservatórios menores, Marine 1 e Marine 2 (sempre no interior do Leviathan), que estão localizados a trinta milhas ao largo de Gaza. Dois "cofres" que coincidentemente no dia 2 de Junho passado os Palestinos tentaram abrir, envolvendo-os em negociações com a russa Gazprom, com o fim de iniciar a sua exploração.

Reparem nas datas: no dia 2 de Junho começam as negociações entre a Palestina e a Gazprom, no dia 12 de Junho três rapazes israelenses são raptados e mortos e no dia 8 de Julho começa a operação Protective Edge, o massacre ainda em curso. Tudo no prazo de pouco mais de um mês.


Uma teoria absurda? Sim, sem dúvida.
Mas vamos recapitular a história destes depósitos de gás.




Em 1999, a Autoridade Nacional Palestina já tinha assinado um acordo para a exploração das jazidas, com o British Gas Goup e as empresas coligadas, atrás do qual estava envolvida a Câmara de Comércio e da Indústria do Líbano.

Era um acordo no formato colonialista, que garantia ao longo de 25 anos 90% das receitas para os investidores e apenas 10% para o Estado da Palestina. Um acordo fortemente desfavorável, mas mesmo assim interessante, tendo em conta as desastradas finanças do pequeno país: teria garantido uma receita fiscal à nascente Palestina e os primeiros compradores do gás teriam sido os israelenses, no meio de uma crise energética.

Parecia que finalmente Gaza estaria de posse duma alavanca de pressão eficaz para reequilibrar a sua relação com Tel Aviv.

Dois anos depois, em 2001, o primeiro-ministro israelense Ariel Sharon põe em discussão a soberania da Palestina sobre os depósitos naturais, declarando à imprensa:

"Nós nunca aceitaremos a compra de gás da Palestina"
Começou nesse momento um impasse diplomático com Israel que recusava importar o gás e o governo britânico de Tony Blair, que lhe deu razão, colocando pressão sobre a British Gas para esta desistir do projeto.

Até que, em 2007, Israel concordou em comprar gás palestino, desde que as receitas não acabassem nas mãos da Palestina. Ou seja: ultrapassou o Estado soberano ao qual pertenciam os depósitos e pediu que a British Gas rasgasse o contrato e bombeasse o gás diretamente para Tel Aviv. Uma espécie de "anexação" sem declaração de guerra.

As negociações internacionais prosseguiram até Dezembro de 2008, quando Israel lançou a "Operação Chumbo Fundido" contra os palestinos (no dia 27/12/2008).

Deve ter sido uma outra coincidência.



Agora a pergunta que não quer calar: 
QUEM SÃO NA VERDADE OS TERRORISTAS?










Fonte: http://informacaoincorrecta.blogspot.com.br/













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