Avião
estrangeiro passa, sem autorização, na maior cara de pau, sobre reservas
"indígenas", entregues de bandeja por FHC e LULA. Mapeamento do solo?
Preparativo para ocupação?
Repare
no mapa o trajeto. Repare que quase todo o estado de Roraima é de reservas
indígenas. Quase uma nação estrangeira. Não falam em "nação
yanomâmi"??
Veja por
onde passou o avião
TOA
- Teatro de Operações da Amazônia
Defesanet
05 Junho 2005
O
Globo 05 Junho 2005
Avião
dos EUA sobrevoou reserva irregularmente
por Rodrigo
Rangel
BRASÍLIA.
O governo brasileiro guarda a sete chaves um incidente registrado na passagem
de um avião-radar americano pelos céus da Amazônia, numa operação ousada que
incluiu sobrevôos na reserva Raposa Serra do Sol, área de grande importância
estratégica para o Brasil por ter reservas de minerais como urânio.
O Itamaraty não confirma o incidente. A Força Aérea Brasileira (FAB) nega. Mas O GLOBO teve acesso a informações de um relatório reservado do serviço de inteligência do governo brasileiro que esmiuça a peripécia do avião americano pela Região Norte. Fontes civis e militares também confirmaram o episódio.
O
avião, modelo P-3, prefixo VVR-2674, tinha autorização para cruzar o espaço
aéreo brasileiro no dia 9 de outubro do ano passado, rumo a Buenos Aires, com
escala em Manaus. A chancela fora publicada na véspera no Diário Oficial da
União. Dizia que a aeronave seguiria para Buenos Aires, na Argentina, em missão
de “pesquisa científica”.
O
avião, entretanto, acabou subvertendo o que estava no papel. O P-3 passou pelo
Brasil apenas no dia 10. E a escala que seria em Manaus acabou transferida para
Boa Vista. Na capital de Roraima, nem toda a tripulação desceu. Nenhuma
autoridade brasileira teria entrado no avião, segundo consta do documento
reservado.
Avião
voou baixo e dificultou a detecção por radares
O
relatório a que O GLOBO teve acesso informa ainda que, após entrar no espaço
aéreo do Brasil, o avião variou altitude e chegou a voar abaixo de três mil
pés, supostamente para dificultar sua detecção pelos radares.
Durante
o vôo, os equipamentos do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) suspeitaram
da irregularidade. Militares do Centro Amazônico, a torre de controle do
sistema em Manaus, tentaram fazer contato com a tripulação. Não obtiveram
êxito. Os americanos não respondiam aos chamados pelo rádio.
As
tentativas de comunicação foram ouvidas por pilotos de aviões civis que voavam
na região. A tripulação do P-3 só viria a responder mais tarde. O comandante
informou que não respondera antes porque a cabine do avião sofrera “pane de
rádio” (o sistema comunicação teria parado de funcionar). “O P-3P Orion foi
várias vezes assinalado nos radares de tráfego aéreo, mas não foi possível
nenhuma interceptação de vôo porque estava voando abaixo de 3 mil pés”,
registra o documento.
—
Foi um claro golpe — disse ao GLOBO um oficial da Força Aérea Brasileira que
acompanhou o episódio.
A
terra indígena Raposa Serra do Sol não teria sido a única sobrevoada pelo avião
americano. O aparelho teria passado também, a baixa altitude, na reserva
Waimiri-Atroari, localizada entre os estados de Roraima e Amazonas.
O
avião, de quatro motores e quase do tamanho de um Boeing 737-400, tem sensores
eletrônicos que permitem, por exemplo, fazer mapeamento geológico das áreas que
sobrevoa. Uma fonte da Aeronáutica informou que autoridades aéreas brasileiras
teriam reclamado junto ao Comando Sul, unidade do Pentágono sediada em Miami
que coordena as operações militares dos Estados Unidos na América Latina.
De
patrulhamento marítimo a missões de espionagem
Os
aviões da linhagem P-3 Orion são velhas máquinas de guerra e vigilância que vêm
servindo aos Estados Unidos há mais de 40 anos. De performance elogiável, foram
sendo remodelados ao longo do tempo e deixaram de ser usados exclusivamente no
patrulhamento marítimo para ganhar outras missões, inclusive a de espionagem,
com a instalação de sensores capazes de fazer prospecção de superfície e de
captar imagens e sinais eletrônicos.
Até
o ano passado, a Marinha dos Estados Unidos possuía cerca de 230 unidades do
P-3 em operação, em diferentes frentes. Os quatro motores do velho avião são
impulsionados por hélices. De asa reta, a aparelho tem praticamente o mesmo
desenho dos antigos Electra, do mesmo fabricante, também americano. Ao redor do
mundo, há atualmente cerca de 450 exemplares deste tipo de avião em uso.
Fonte:http://www.midiaindependente.org/pt/red/2005/06/318965.shtml
Publicado em: http://www.revelacaofinal.com/
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