terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sem-teto "ativista profissional" foi três vezes aos EUA em 15 meses


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Jair Seixas Rodrigues, o Baiano
* Viagens chamaram a atenção da polícia que investiga ação de ativistas ‘profissionais’
* Ele é suspeito de atuar como ‘ativista profissional’ desde o início da onda de manifestações
 
 
Pablo Jacob/02-07-2013

 
RIO - Suspeito de atuar como “ativista profissional” em atos como o Ocupa Cabral e Ocupa Câmara, Jair Seixas Rodrigues, o Baiano, de 37 anos, esteve três vezes nos Estados Unidos num período de 15 meses, segundo dados da Seção de Fiscalização do Tráfego Internacional da Polícia Federal. A frequência das viagens de Baiano ao exterior despertou a atenção de agentes da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) e da Coordenadoria de Informações e Inteligência (Cinpol) da Polícia Civil, que investigam o caso.
Preso sete vezes desde junho, quando teve início a onda de manifestações na cidade, Baiano admite não ter uma ocupação formal nos registros feitos nas três delegacias por onde passou. Com o segundo grau incompleto, ele se identifica como ativista da Frente Internacionalista dos Sem-Teto (Fist), o que não lhe garante uma renda. Por isso, a polícia tenta identificar a origem dos recursos do suspeito, que permanece preso na Cadeia Pública Bandeira Stampa, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste.

O levantamento feito junto à PF com base no passaporte mostra que Baiano viajou para os EUA em 25 de maio de 2010, retornando ao Brasil menos de um mês depois. O ativista voltou à América do Norte outras duas vezes, a última em 6 de agosto de 2011. Conforme O GLOBO revelou domingo, Baiano é suspeito de integrar um grupo, juntamente com outras cinco pessoas vindas de estados das regiões Norte e Nordeste, de “ativistas profissionais”, que receberiam dinheiro para atuar em protestos.

Baiano foi preso pela primeira vez em 2 de julho, acusado de depredar patrimônio público durante o Ocupa Cabral, no Leblon. Depois, ele voltou a ser preso outras seis vezes sob a acusação de desacato, agressão, desobediência e de atear fogo a um coletivo e a uma patrulha. A polícia tenta rastrear a origem do dinheiro usado no pagamento de fianças do ativista.


 
 
 
 
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No rio parece que o Garotinho está por trás de algumas açoes..

 
RIO — Uma investigação da Polícia Civil pode fazer cair algumas máscaras que tomaram as ruas da cidade. Iniciado há cinco meses, o levantamento indica que pessoas teriam sido recrutadas, inclusive fora do estado, para atuar em atos como o Ocupa Cabral e o Ocupa Câmara. Para isso, teriam recebido dinheiro, alimentação e transporte. Pelo menos seis desses ativistas desembarcaram no Rio ano passado, vindos de estados do Norte e do Nordeste. O grupo teria se infiltrado, inicialmente, em entidades de direitos civis e outras ONGs. A partir de junho deste ano, quando começou a onda de protestos, passou também a atuar nas manifestações. Alguns nomes já aparecem vinculados a partidos políticos, como o PR.

O caso é tratado sob sigilo pelo Departamento Geral de Polícia Especializada, e a preocupação é reunir evidências suficientes antes de avançar sobre os suspeitos, para não alimentar a ideia de uma contraofensiva, também de natureza partidária. O trabalho reúne equipes de policiais da Coordenadoria de Informações e Inteligência (Cinpol) e da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Os depoimentos prestados e as apreensões feitas nos últimos meses, inclusive de computadores de pessoas detidas durante e após manifestações violentas, dão sustentação à investigação. Até agora, já são 349 detidos, dos quais 116 foram autuados em flagrante por porte de explosivos, desacato, desobediência, agressão e ameaça, além de danos ao patrimônio público e privado.
Atuação nos bastidores
As informações, no entanto, apontam para um personagem do PR, que nunca foi detido, mas que vem tendo atuação intensa nos bastidores dos protestos e só recentemente foi identificado pelos policiais. É Sebastião Rodrigues Machado Júnior, até pouco tempo só mencionado em informes como Nayt, seu apelido. Ligado ao ex-governador Anthony Garotinho, ele é lotado, desde janeiro deste ano, no gabinete do deputado estadual Geraldo Pudim (PR), no cargo de assessor parlamentar. É aliado de primeira hora desde que o grupo de Garotinho era do PMDB. Quando Clarissa Garotinho era presidente da Juventude do PMDB, Nayt foi presidente da Executiva Provisória do PMDB Afrobrasileiro. Procurado pelo GLOBO, ele não foi encontrado.
Nayt, que seguiu o grupo de Garotinho na migração para o PR, aparece em fotografias ao lado do ex-governador e de aliados políticos, entre eles Fernando Peregrino, Geraldo Pudim, Rosinha e Clarissa Garotinho. Peregrino e Pudim não retornaram as ligações para comentar a denúncia. Já a deputada Clarissa Garotinho negou que tenha havido incitação do partido para levar manifestantes para os protestos. Ela disse que já esteve em protestos como cidadã, assim como fizeram integrantes do PSOL, PT e PV.
Nayt já teve problemas com a polícia e foi indiciado duas vezes por estelionato. O assessor é acusado de passar cheques sem fundos e de ameaçar uma das vítimas, que recorreu à polícia. Em depoimento, ela ressaltou que Nayt se identificou como policial e matador.
O monitoramento feito pela Polícia Civil sobre a atuação dos manifestantes ligados ao esquema capitaneado por Nayt revela um lado pouco ideológico, inclusive com informes sobre o pagamento de R$ 450 a algumas das pessoas que participaram dos protestos.
O assessor aparece nas investigações como o suposto elo com alguns dos ativistas do Ocupa Cabral, que acamparam por 52 dias no trecho da Avenida Delfim Moreira com a Rua Aristides Espínola, no Leblon. O principal interlocutor de Nayt entre os manifestantes seria Jair Seixas Rodrigues, mais conhecido como Baiano. Nascido em Salvador, com ensino médio incompleto, ele figura entre os seis manifestantes que desembarcaram na cidade no ano anterior ao início das passeatas.
Baiano era uma das figuras centrais do Ocupa Cabral, onde foi preso pela primeira vez em julho passado, sob a acusação de depredar patrimônio público — no caso, uma patrulha da PM atingida por pedras. Depois do episódio, ele voltou a ser preso outras seis vezes por desacato, desobediência, agressão e, por fim, acusado de ter ateado fogo a um ônibus na Avenida Rio Branco, durante distúrbios iniciados ao fim de manifestações pacíficas.
Endereços diferentes
Nas sete vezes em que foi preso pela PM, Baiano se identificou como integrante da Frente Internacionalista dos Sem Teto (Fist). Contudo, nos registros de ocorrência, nas três delegacias por onde passou, ele forneceu diferentes endereços residenciais. Um deles em Salvador e outro no Morro Chapéu Mangueira, no Leme.
As investigações da Polícia Civil descobriram que Baiano e outros cinco manifestantes vindos de estados do Norte e do Nordeste entraram com pedidos de novas carteiras de identidade no estado. O documento de Baiano, por exemplo, foi emitido em julho passado pelo Instituto Félix Pacheco. Ele agora está numa das unidades do complexo penitenciário de Gericinó.
A polícia ainda não sabe o que motivou o grupo a solicitar os novos documentos. Um levantamento nos estados de origem dos investigados está sendo realizado com o intuito de descobrir se as informações repassadas ao IFP correspondem à realidade e, sobretudo, se eles adotaram a estratégia para encobrir possíveis históricos de crimes.

 
 
 
 
Fonte: http://forum.antinovaordemmundial.com/
 
 
 

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