quinta-feira, 13 de março de 2014

LULA ERA INFORMANTE DA DITADURA: Revela livro ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES, de Romeu Tuma Jr.




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Ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, comenta as repercussões em torno do seu livro Assassinato de Reputações



O ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior foi o entrevistado do Roda Viva de segunda-feira (3). Ele chefiou a secretaria entre os anos de 2007 e 2010, até que foi afastado por uma suposta ligação com integrantes de uma organização criminosa. Recentemente, Tuma lançou o Livro "Assassinato de Reputações - Um crime de Estado", no qual não só rebate as acusações de que foi alvo, como também faz graves acusações ao ex-presidente Lula e a autoridades federais - uma delas a de usar órgãos de segurança para conquistar objetivos políticos.

Entre os assuntos abordados, o livro trata do uso de dossiês forjados para prejudicar adversários, do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, das tentativas de transformar a Polícia Federal em instrumento político e das investigações que envolvem o empresário Daniel Dantas. Hoje, Tuma já contabiliza mais de 60 mil exemplares vendidos.

Assim que o livro começou a ser vendido, o ex-secretário recebeu algumas ameaças de processos judiciais por parte das pessoas citadas na publicação. Porém, Tuma afirma até o momento não foi notificado oficialmente de que alguém o teria processado. Ele justifica: “É difícil você ser processado quando fala a verdade”.
Tuma revela que chegaram até ele algumas ameaças, que já estão sendo investigadas, e um e-mail enviado pela assessoria do banqueiro Daniel Dantas, solicitando alguns esclarecimentos.

No entanto, Tuma Júnior declara estar preparado para caso seja acionado na justiça. “Eu tenho várias provas no livro. Eu fui secretário nacional da Justiça, eu não seria nenhum louco, irresponsável, de acusar alguém injustamente por assassinato de reputação, no qual fui vítima. Eu fiz uma peça de defesa e não de acusação”.

O ex-secretário explica ainda que não foi omisso quanto aos supostos crimes dos quais revela no livro, e afirma que tentou por diversas vezes falar, mas não foi ouvido. “Eu fiquei três anos tentando me defender na justiça das falsas acusações que me foram imputadas, e não tinha esse espaço. Ninguém quis me ouvir, então fui obrigado a escrever. Tudo o que eu presenciei eu denunciei, mas eu tinha superiores. Eu jamais prevariquei”.

Filho do político Romeu Tuma (1931-2010), Romeu Tuma Júnior começou a carreira policial aos 18 anos como investigador. Foi delegado da Polícia Civil de São Paulo e deputado estadual paulista. Ocupou, entre 2007 e 2010, o cargo de Secretário Nacional de Justiça durante o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. À época, presidiu o Conselho Nacional de Combate à Pirataria.

Participaram da bancada do programa Ricardo Setti, colunista do site da revista Veja; Mario Cesar Carvalho, repórter especial da Folha de S. Paulo; Eugênio Bucci, professor e colunista do jornal O Estado de S. Paulo e da revista Época; Cristine Prestes, repórter da área jurídica; e Fernando Gallo, repórter do jornal O Estado de S. Paulo. O Roda Viva ainda teve a participação do cartunista Paulo Caruso. 


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Fonte: http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva/




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Citar:http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-se...no-lula-2/

No livro Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado (2013, Editora Topbooks, 550 páginas), o delegado aposentado da Polícia Civil paulista Romeu Tuma Jr., durante três anos e meio Secretário Nacional de Justiça durante o segundo lulalato, descreve o funcionamento do que denomina “fábrica de dossiês” dentro do governo Lula para prejudicar adversários políticos e, entre muitos outros fatos, a instrumentalização política e a atuação ilegal da Polícia Federal.

O livro já ultrapassou a marca de 60 mil exemplares vendidos.

Tuma, que concedeu uma explosiva entrevista no final da noite de ontem ao programa Roda-Viva, da TV Cultura, afirma que, a despeito de ele e sua família estarem sendo ameaçados de morte, já prepara um segundo livro com mais denúncias.

Sua previsão – feita após a entrevista – é de que venha a público em quatro meses.

O delegado, que atualmente é sócio de um escritório de advocacia, promete, entre outras revelações que demonstrariam práticas ilegais durante o segundo mandato de Lula, contar mais do que sabe do assassinato do prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, em 2002 — ele foi o primeiro encarregado de investigar o crime, cometido dentro da jurisdição de seu distrito policial à época — e do que afirma ter sido a colaboração de Lula, durante a ditadura, com o DOPS, a extinta polícia política de São Paulo.

Durante a entrevista, entre muitos outros pontos, Tuma revelou que, a despeito das gravíssimas e comprometedoras revelações feitas a respeito de vários membros do governo — incluindo o ex-ministro da Justiça Tarso Genro –, e diferentemente do prometido em dezembro, quando do lançamento do livro, ninguém até agora o processou.

O ex-secretário Nacional de Justiça afirmou que a Polícia Federal está sendo “instrumentalizada” para objetivos políticos, que setores da PF se preocupam mais em investigar adversários do governo do com a segurança pública e vêm seguidamente agindo à margem da lei. “Estamos vivendo um Estado policial em plena democracia”, acusou.

Se processado, ele pretende requerer à Justiça a “exceção da verdade” — ou seja, a possibilidade de provar que o que escreveu é verdade, com provas além das já publicadas no livro.














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