quarta-feira, 23 de março de 2011

LEMURIA - A TERRA DE MU



Por Ernesto Ribeiro

http://neocodex.vilabol.uol.com.br/ernestoribeiro/lemuria03.jpg
 
A Lemúria (também chamada continente MU) é citada no prefácio do Livro da Epopéia de Gilgamesh, a narrativa mais antiga da História Ocidental. O livro foi escrito há 5 mil e 500 anos pelos sumérios, a primeira civilização [ocidental] conhecida a inventar a escrita, e faz referências ao Grande Dilúvio de 10 mil anos atrás, ao final da última Era do Gelo em todo o planeta. Dizem as lendas que os sumérios foram os últimos descendentes do legado lemuriano.

Na tradição Maia também aparecem reminiscências que se referem a um continente no Pacífico, destruído por atividade vulcânica. Esta mesma lenda consta dos textos sâncritos chamados Rutas. A literatura Tamil fala de um reino mítico chamado Kumari Kandam, comparável à Lemúria, que submergiu. Ali ficava a cidade de Puhar. Dali eram originários os Drávidas, povo do sul da Índia.

É provável que os mediterrâneos [como os gregos] tenham confundido a Lemúria com a Atlântida, pois o Oceano Pacífico não fazia parte do mundo conhecido deles; o Pacífico fica do outro lado da Terra, enquanto o Atlântico fica logo ali. Platão, um dos mais conhecidos filósofos do ocidente que fala da Atlântida, teria associado o continente perdido à destruição da avançadíssima sociedade matriarcal Minóica na Ilha de Creta, devastada por um vulcão e um maremoto.

Para os teósofos estudiosos da Doutrina Secreta de H.P. Blavatsky, os lemurianos foram os "homens da terceira raça", gigantes e hermafroditas, mentalmente pouco desenvolvidos (e por isso também chamado "SEM-MENTE") e espiritualmente puros até a metade de seu ciclo de existência, quando seus descendentes começaram a nascer heterosexuais, homens e mulheres. Este foi o primeiro passo para um tipo de reprodução que iria se desenvolver dali por diante: a reprodução sexuada (os modos anteriores foram a EXUDAÇÃO e o BROTAMENTO). Este episódio é compreendido pelos ocultistas como a verdadeira "queda"; queda do ser humano na matéria.

A lenda diz que os lemurianos foram a terceira raça; eram super-humanos, de 3 metros de altura [gigantes] e asas, voando como "homens-pássaros" (Pleiadianos). Foram amaldiçoados pelos deuses porque "sabiam demais" (contatos com ETs que chocariam a Humanidade?). Enquanto os atlantes tentaram conquistar a Terra, sendo derrotados pelas Amazonas. Ambas as civilizações destruídas por Hybris, em grego: o pecado da ambição de ser divino. Talvez os avanços deles fossem mesmo um empurrão forte demais para o resto de nós naquela época.

Em outra tradição, a hipótese reptiliana, a Lemúria, um continente submerso no Pacífico, foi o berço de uma raça de criaturas híbridas, répteis-humanos, os nagas ou dragons. É uma crença presente na cultura do Camboja, Austrália, Índia, povos pré-colombianos etc.. Esta foi uma raça que "pecou" pelo uso da magia negra. Para os intérpretes da mitologia, o termo "dragão" e "serpente", são usados de modo simbólico significando a grande sabedoria, o conhecimento avançado deste povo extinto cujas maravilhosas invenções foram lendariamente entendidas como "magia".

A palavra "Lemúria" foi cunhada em 1864 pelo geólogo Philip Sclater no artigo The mammals of Madagascar, publicado no The Quarterly Journal of Science. Intrigado com a presença de fósseis de lêmures em Madagascar e na Índia, mas não na África nem no Oriente Médio, Sclater supôs que Madagascar e Índia fossem a parte que sobrou de um extenso continente submerso ao qual denominou "Lemúria" por causa dos seus característicos lêmures. [Atualmente, os lêmures, mamíferos semelhantes aos macacos, somente são encontrados em Madagascar e ilhas adjacentes.]
 

Em 1894, Frederick Spencer Oliver publicou A Dweller on Two Planets, escrito no qual afirma que sobreviventes da Lemúria viviam no Monte Shasta, a norte da Califórnia. Habitariam um complexo de túneis dentro da montanha e, ocasionalmente poderiam ser vistos em suas visitas à superfície (vestidos com túnicas brancas).

Em 1930, Guy Warren Ballard fundou a I AM Fundation, uma sociedade que pretendia seguir os Mestres Ascendentes da Grande Irmandade Branca. Atualmente, muitos grupos mais ou menos tradicionais reivindicam a originalidade de seus mestres ascencionados como: Bridge to Freedom (Ponte da Liberdade), Summit Lighthouse, Church Universal and Triumphant, Temple of The Presence e Hearts Center.


Fonte: http://neocodex.vilabol.uol.com.br/ernestoribeiro/civilizacoesperdidas.htm

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