MENSAGEIROS DO AMANHECER
Ensinamentos
das Plêiades
BÁRBARA
MARCINIAK
INTRODUÇÃO
Quando
Bárbara Marciniak e eu nos encontramos em 1988, ambas estávamos iniciando uma
nova fase de nossas vidas: eu tinha acabado de me mudar para Michigan para
criar uma nova revista, Connecting Link,com os editores Barrie e Susie
Konicov, e Bárbara estava iniciando a canalização com as Plêiades. Após
anos trabalhando em muitos e variados empregos, procurávamos e estudávamos a
expansão da consciência criando trabalhos que englobasse quem éramos e no que
acreditávamos. Estávamos empolgadíssimas com a nova situação.
Nos dois
anos seguintes, Bárbara e eu viajamos para várias exposições, brincamos muito
com os ensinamentos dos Pleiadianos e nos divertimos bastante com tudo isso.
Conversávamos sobre a possibilidade de escrevermos um livro contendo os seus
ensinamentos, mas nada fizemos para começá-lo; ele viria na hora certa.
O ano de
1990, início da "década inominável", chegou. Connecting Link estava
indo bem e Bárbara tinha umas trezentas fitas gravadas com os Pleiadianos.
Senti que era o momento de voltar para Nova York, onde poderia continuar
trabalhando em meu computador, com a revista e outras atividades ligadas à
informática. Senti também que estava na hora de fazer o livro.
Quando
pensava no "livro", imaginava que os Pleiadianos iriam ditá-lo e que
eu iria simplesmente transcrever as fitas, editar o material e pronto! Não
tomaria muito tempo de minha agenda apertada com a revista, nem requereria
algum esforço especial. Assim, em maio, quando Bárbara e eu nos sentamos
para a "canalização do livro", fiquei realmente surpresa com a idéia
que os Pleiadianos tinham de como fazê-lo Eles me asseguraram que não
iriam ditar o livro, eu é que teria de elaborá-lo através do processo que eu
escolhesse.
Fiquei
intrigada. Disseram-me: "Se este livro fosse simplesmente dado a você,
você não passaria de uma empregada. Qual seria o esforço de sua parte? Ele será
o nascimento de algo para você, o nascimento de um processo interior que
consiste em uma forma toda nova de usar a criatividade”.
"OK, e
como é esse processo miraculoso?" perguntei. "Por onde começo”?
Eles responderam:
"Você vai reunir todo o material usando apenas a sua intuição. Este não
é, de forma alguma, um projeto de raciocínio lógico. Usando a sua intuição,
você será guiada e testada para ver se consegue começar e terminar um projeto
sem que a sua mente lógica conheça as etapas sucessivas. Será um tremendo
exercício para você. Você será transportada a um plano de consciência muito
mais alto, um local mais elevado de ordem, de confiança. Quando terminar e tudo
tiver dado certo, você vai dizer: 'Eu não sei como fiz isso. Não tenho a menor
idéia'".
"A
história vai mostrar que se você conseguir limpar as pessoas de suas
informações pessoais, elas podem tornar-se cósmicas. O processo pelo qual
passará nas próximas luas será muito intenso. Você vai viver um processo de
iniciação à medida que for escrevendo. Vai ter de adquirir conhecimentos em
determinadas áreas nas próximas seis luas, e tudo isso está interligado.”
Disseram
que eu deveria escutar as fitas e transcrever apenas as partes que sentisse pertencerem
ao livro. A irmã de Bárbara, Karen, por intuição, escolheria as fitas que
teriam boas informações e as mandaria para mim. Meu amigo Marsha também
receberia impulsos em relação a que fitas deveriam ser incluídas. Caberia,
então, a mim, escolher os trechos a serem usados. Fui instruída a não usar
nenhuma espécie de ordem, nem mesmo pensar em como unir os trechos. Eu poderia
usar um código de uma a cinco palavras e um pouco de cor em cada página para
categorizar a informação, e isso era tudo.
Comecei a
captar a idéia. Minha mente lógica tinha mais urna pergunta. Perguntei aos
Pleiadianos: "Devemos procurar um editor antes que o livro esteja pronto,
ou ao menos avisar que estamos escrevendo o livro"?
Os
Pleiadianos responderam: "Em princípio sim, você pode anunciar que está
começando o livro". A primeira vez que sentar para trabalhar nele, limpe
sua mesa e elimine qualquer vestígio de bagunça ou desorganização à sua volta.
Tenha um espaço limpo com os cristais que irão assisti-la em seu trabalho. Aí então
você pode fazer uma oração de intenção dizendo: 'Anuncio que estou começando
um livro neste momento. Estou mandando este aviso para quem for editor e para
quem quiser participar da publicação destas informações destinadas a servir da
melhor maneira possível a quem delas necessitar. É minha intenção que a pessoa
que publicar este livro me descubra e venha até mim, e prometo estar
disponível para este reconhecimento. Acredito ter muito pouco a ver com isso.
Esta parte não cabe a mim. Compreendo que estou enviando uma participação, como
se mandasse uma participação de nascimento, e que a resposta chegará a mim.
Acredito nisto. É isso. Ela será trazida para você.
"Lembre-se
que o processo do qual participará é uma parte da história, porque você vai
descobrir algo sobre você mesma; por isso a história será contada da forma como
irá combinar os dados". Você vai compreender a importância do livro,
porque terá uma experiência individual ao criar para outras pessoas um caminho
dentro da realidade delas baseado na mudança de sua própria realidade,
permitindo que sentenças e contextos diferentes sejam movimentados através de
você para formar uma nova ordem. Isto é muito difícil para quem não confia.
Confiança é a chave absoluta. Não há nada mais que você possa procurar neste
processo. Trata-se de um compromisso e você vai aprender a se comprometer com
quem você é, sabendo que não será forçada, mas protegida, provida, que nada lhe
faltará. Tudo acontecerá de acordo com as suas intenções.
"A sua
parte nisso é estipular o que deseja e simplesmente deixar as informações
fluírem. Este livro fará a sua própria ordem à medida que for aprendendo sobre
si mesma durante o processo e conseguir codificar determinadas informações.
Você sentirá um sopro na sua mente.”
Quando
releio as palavras que eles me disseram, faço um quadro totalmente diferente do
que fiz naquela época. Entendo agora porque eles mencionaram várias vezes que
fazer este livro seria uma iniciação para mim, que eu seria testada e que as
pessoas precisavam limpar suas informações pessoais para se tornarem cósmicas.
Hoje eu sei o que estas palavras significam; naquela época, não tinha a menor
idéia.
Meus
problemas pessoais começaram a aparecer em grande escala. Eu não acreditava em
mim, não gostava de mim. Na verdade, nem sabia realmente quem eu era - não
conseguia separar o Eu verdadeiro da fachada. Comecei uma série de sessões de
trabalho corporal nos tecidos profundos, que trouxeram à tona mais material -
lembranças da infância que eu havia bloqueado, traumas e sofrimentos guardados
em meu corpo. Eu era uma confusão. Não dava para trabalhar como free-lance,
pois mal conseguia lançar a revista a cada dois meses, como deveria.
Em outubro
fui para o Egito com os Pleiadianos. Eu sabia que esta viagem seria uma virada
importante em minha vida e achava que iria me empurrar para cima, para que eu
conseguisse então trabalhar e fazer o livro. Foi uma viagem maravilhosa, uma
viagem muito forte. Abriu meus circuitos e despertou áreas dentro de mim que
nem imaginava existirem, muitas delas sombrias, medonhas. Quando voltei para
Nova York estava definitivamente incapaz de começar o livro. De fato, não tinha
nem certeza se algum dia iria conseguir escrevê-lo.
A única
coisa de que tinha certeza naquela época era que tinha que me mudar de Nova
York. Lá, não conseguia manter-me centrada nem com a mente clara, era bombardeada
pela energia. Sentia-me nua e exposta quando caminhava pelas ruas e não
conseguia mais andar de metrô. Chegara o momento de partir.
Naquele
dezembro, mudei-me para Carolina do Norte. Quando a coisa é certa, funciona
maravilhosamente. Libby, uma das amigas que conheci no Egito, morava numa área
rural ao sul de Raleigh e eu sabia que gostaria de morar lá. Antes de ir
visitá-la, fiz uma intenção de que acharia uma casa para mim. Imaginei como ela
seria e como seria a região, e Libby prometeu ficar atenta. Cerca de uma semana
antes da minha partida, a dona da minha casa atual foi até a loja de Libbye
lamentou-se que sua inquilina estava se mudando sem tê-la avisado. Libby disse:
"Porque é a casa de Tera!”
Peguei a
estrada na semana seguinte com todos os meus pertences e mudei-me para lá. A
casa era exatamente o que eu queria - espaçosa, com muita luz, dentro de um
terreno de 7.000m2. Era perfeita! No instante em que cheguei lá, comecei a
melhorar. Deitava no chão, ou sentava com a coluna encostada em uma árvore e
simplesmente deixava a Natureza curar-me. Estava única e exclusivamente
concentrada em meu tratamento.
Em janeiro,
quando fui a Michigan imprimir a 13a. edição de Connecting Link, percebi
que havia terminado meu ciclo de trabalho com a revista. Eu havia crescido
muito com este trabalho, mas chegara a hora de mudar para outra coisa - que
outra coisa eu ainda não sabia, sabia apenas que quando recebesse esse conhecimentoteria
que segui-lo.
Quando
cheguei em casa, passei alguns dias me perguntando se não teria agido como uma
idiota desistindo de um emprego para morar no meio do mato, sem nem saber onde
arranjar outro. Foi aí que percebi que era perfeito não ter um emprego: teria
tempo para fazer o livro. Comecei a ouvir as fitas e a transcrever pequenos
trechos delas. O trabalho correu suave e facilmente, tudo parecendo fluir. Eu
não procurava uma ordem, nem tentava estabelecer alguma. Apenas deixava tudo
fluir através de mim.
Nessa
época, os Pleiadianos deram uma série de aulas diurnas para algumas pessoas
visando atirar-nos para longe de nossos apegos. Estas aulas eram chamadas
"Ativação dos Códigos de Consciência" e era exatamente o que faziam.
Cheguei a níveis bastante profundos de problemas que eu achava já ter
resolvido em Nova
York. Muita bagagem emocional foi eliminada durante as aulas,
e uma ligação muito forte estabeleceu-se entre nós. A série terminou com um
renascimento que foi uma das experiências mais significativas de minha vida.
Tive outra
"leitura de livro" com os Pleiadianos na qual eles falaram
sobre Mensageiros do Amanhecertornando possível o salto evolucionário da
conscientização, ancorando primeiro a freqüência dentro de seus próprios
corpos. Súbito, uma conscientização atingiu-me: eu não havia conseguido escrever
o livro em 1990, quando tivemos nossa primeira conversa, porque ainda não era
capaz de manter a freqüência; ainda não havia me purificado o suficiente para
fazê-lo. Perguntei aos Pleiadianos o que eles tinham a dizer sobre isso.
"Você
não acreditava em si mesma, Tera". Dizia a todo mundo que tinha confiança
em si, mas na verdade você nem sequer gostava de si mesma. Ficava se
comparando, não era honesta com o que realmente estava ocorrendo e as pessoas
muito próximas espelhavam isso para você. Precisou ir muito fundo, como
aliás, todos devem ir, camada por camada, pois todos possuem camadas de ódio e
ressentimento contra si mesmos. Você precisou explorar certos comportamentos
seus que não funcionavam, descobrir as razões que a levavam a comportar-se
daquela maneira, e a descoberta levou-a a ser uma Portadora de Freqüência. Esta
foi a razão de o livro lhe ter sido dado desta forma - porque você precisava
passar por uma ruptura total de consciência. Receber e traduzir tanto
material que nem precisaria usar a fez passar por um processo de relacionamento
direto conosco. Ouviu, muitas e muitas vezes de uma forma neutra, todas as
coisas que precisava aplicar diretamente em você, se não quisesse ser deixada
para trás. E conseguiu.
Eles então
me disseram que eu já havia transcrito material suficiente e que o livro
estava pronto para ser montado. Eu não tinha a mais remota idéia de como isso
seria feito. Será que eu teria de ler todas as páginas e ver onde elas se
encaixavam? Havia páginas com poucas sentenças e trechos longos com várias
páginas. Como eu poderia ordená-las?
Os
Pleiadianos disseram 'que todas as noites, antes de dormir, eu deveria
conceder-lhes um minuto e visualizar a capa de Mensageiros do Amanhecer. Eu
deveria brincar com isso e mudar a capa cada noite se eu quisesse. Só precisava
olhar a capa, abrir o livro e começar a ler as páginas, depois podia dormir. As
informações me seriam mostradas em estado de sonho. Disseram que eu começaria a
concretizar a existência do livro, lendo-o já existente no futuro e que eu não
teria trabalho - eles fariam tudo. Bem, por que não?
A primeira
semana não correu muito bem. Eu fazia a visualização antes de dormir, mas
quando acordava entrava em pânico ao olhar todas aquelas páginas que minha
mente lógica tentava desesperadamente ler, para fazer alguma espécie de ordem.
Era completamente frustrante. Finalmente, uma tarde, eu estava sentada no
chão, no meio do meu escritório cercada por papéis e quase começando a chorar,
quando disse "Ei, Pleiadianos! Vocês disseram que fariam esse trabalho
Desisto! Podem fazer!”
Comecei a
pegar os papéis, um por um, como se fosse juntá-los para depois jogar fora. Fui
pegando um do meu lado direito e um do esquerdo, depois talvez um que estivesse
atrás de mim, e outro de novo à esquerda. Não havia ritmo, nem razão para
pegá-los daquela forma - nenhuma ordem. Eu nem estava pensando nisso, só os
estava juntando. Depois de pegar cerca de trinta páginas, parei de repente
olhando o maço em minha mão. Fiquei toda arrepiada e disse a mim mesma:
"Meu Deus, acho que este é o primeiro capítulo!" Levei as páginas
para minha mesa, sentei e comecei a ler.
Elas encaixavam como um quebra-cabeça!
Estava chocada! Eu já acreditava em tudo aquilo, mas quando esse tipo de coisa
começa a acontecer é realmente assombroso. O resto do livro começou a juntar-se
sem esforço, para usar uma das palavras favoritas dos Pleiadianos.
Tive outra
"leitura de livro" e disse aos Pleiadianos como estava satisfeita com
esse novo processo e o quanto era divertido. Eles disseram: "É assim que
se começa a receber orientação direta sobre como fazer as coisas”. Quanto mais
você disser 'não tenho controle, não sei como fazer isso', mais energia chegará.
Se você abandonar a sua maneira de fazer, será cada vez mais fácil. Tudo o que
precisa fazer é estabelecer a intenção Quanto mais intenção você tiver,
mais fácil será. Quando o livro estiver pronto e perguntarem como foi que você
fez, queremos que conte que foi esse o processo que usou.
Queremos que
verifique nossos ensinamentos à medida que for capaz de recebê-los,
demonstrando que acredita no que dizemos.
"Lembre-se
do tempo que demorou para absorver o processo plenamente. Não a estamos
doutrinando - mas guiando-a através disso, puxando você, refletindo de volta,
muitas e muitas vezes, para que consiga entender onde reside a força
operacional. Ela vem através da intenção clara - através de agir como se já
fosse, e então, simplesmente, ir recebendo sem parar.”
O resto do
livro foi simplesmente se encaixando e, fiéis a sua palavra, os Pleiadianos
encontraram-nos um editor sem que Bárbara ou eu movêssemos uma palha. Claro,
eles nos aproximaram de Bárbara Hand Clow - quem melhor para fazer o livro
chegar ao público? Sua orientação excelente levou-me a uma re-escrita e a um
polimento do livro, que o transformou, de mais uma obra psicografada, em algo
realmente maravilhoso.
Os
Pleiadianos estavam certos. Quando olho para este livro, não sei como ele
aconteceu. Eu não o projetei graficamente, nem o planejei, concebi ou ordenei.
Tudo o que fiz foi confiar e deixá-los trabalhar através de mim. Foi uma experiência
maravilhosa que mudou minha vida. Aprendi a trabalhar com entidades
não-físicas e nunca mais trabalharei sozinha em qualquer projeto. Estou
escrevendo uma peça de teatro neste momento e chamei um grupo de peritos para
trabalhar comigo enquanto escrevo e um grupo de peritos para vendê-la. É
impressionante como está funcionando. Realmente sem esforço.
Os
Pleiadianos agradeceram-me pelo meu trabalho, pela minha confiança, e disseram
que gostariam de me compensar. Pagaram-me com vários cheques Espirituais
(cheques Espirituais não são como cheques normais, que você troca por dinheiro).
Eles me presentearam com muitas coisas. O presente mais importante que
ganhei por fazer este livro fui eu mesma. Agora confio em mim, me amo, dependo
de mim e abri meu coração. Devido a esse novo amor por mim mesma, atraí amigos
maravilhosos para minha vida, que se tornaram a minha família. Reatei os laços
com minha família de sangue e tive uma linda surpresa: há vinte e quatro anos
tive uma filha que dei para ser adotada e agora ela me encontrou. Ela mora a
duas horas de distância de minha casa e estamos estabelecendo um relacionamento
carinhoso e íntimo. Eu agradeço tê-la de volta em minha vida.
Outro
presente importante foi a confiança. Eu disse que era uma escritora há muitos
anos. Realmente, escrevo há anos.
Contudo,
recentemente acordei certa manhã e, lendo as páginas da peça que havia escrito
na noite anterior, tive repentinamente a consciência - eu sou uma
escritora! Não que vá ser uma escritora - eu sou uma
escritora!
Aprender a
me comunicar com não-físicos foi outra dádiva inestimável que abriu diversas
áreas novas para mim. Estou começando a me comunicar com animais, tanto
domésticos quanto selvagens. Tem sido uma experiência maravilhosa e percebo que
avenidas de comunicação foram abertas, das quais eu ainda nem tenho
consciência. Elas são ilimitadas.
Existem
muitos, muitos outros presentes. Os Pleiadianos disseram-me que o processo
deste livro seria o ensinamento mais importante de minha vida, e eu concordo.
Sinto-me grata por haver escolhido fazer este trabalho, e sinto-me gratificada
por todo o amor e apoio que recebi de minha família de amigos durante o
processo. Mas, minha gratidão especial dedico aos Pleiadianos por seu amor, sua
amizade, seu incentivo, seu apoio e, principalmente, por me induzirem a seguir
minha própria evolução.
TERA THOMAS
(Escritora
do Livro)
Pittsboro,
North Carolina Março de 1992
(Tera
Thomas foi editora da revista Connecting Link e atualmente é
escritora free-lance.
Ela é na
verdade a escritora do livro Mensageiros, sendo que a Bábara Marciniak foi a
canalizadora do livro)
PREFÁCIO DO
LIVRO
Prisioneira
em Bali! Era exatamente assim que me sentia ao me perguntar por que a
necessidade burocrática de um visto para a Austrália não havia sido mencionado
até agora. Com a passagem e o passaporte na mão e a bagagem na balança,
fui avisada de que precisava de um documento para embarcar no vôo para
Darwin. Minha cabeça maquinava para descobrir a lógica do acontecimento e
um método imediato para resolvê-lo. Eu ia conseguir mais uma vez! Não era
uma principiante nesse jogo e havia sido testada inúmeras vezes nos últimos
quatro anos quanto à minha capacidade de transmutar obstáculos em mensagens e
efetuar mudanças, através dos símbolos vivos, para uma visão nova da
experiência. Telexes foram enviados ao consulado em Sidney e, depois da
primeira hora de espera, estava certa de que seria liberada, autorizada, e estaria
a caminho do início de uma viagem de ensinamentos Pleiadianos pela Terra. Havia
saído da Carolina do Norte uma semana antes, parado no Havaí para uma visita
rápida e agora, depois de uma estadia de três dias em Bali, estava descansada
e pronta para começar a etapa seguinte de uma odisséia de dois meses.
Olhei o
relógio do aeroporto, os minutos escoavam-se lentamente. Eu esperava
pacientemente que intenções e eventos não tardassem a se manifestar. À medida
que o tempo passava, comecei a sentir dentro de mim uma possibilidade, bem
remota, de que talvez não fosse embarcar. Talvez esta fosse uma das ocasiões em
que, apesar da intenção, eu não iria a lugar nenhum. Sentia meu corpo
resistindo a essa nova possibilidade e aos planos que teriam de ser mudados
pela impossibilidade de embarcar no avião e atender às datas da viagem. Tudo
muito sinistro. Droga!
Chegou a
hora da partida, onze da noite, e com passagem, passaporte e programa da
excursão, fui avisada de que deveria comparecer ao consulado da Austrália na
terça-feira. Estávamos na noite de sábado, e domingo e segunda eram feriados.
O próximo vôo para Darwin estava programado para um dia depois daquele em que
eu deveria estar lá.
Capitulei,
peguei um táxi e, bagagem a bordo, dirigi-me para o recolhimento e solidão do
charmoso hotel balinês à beira-mar que havia deixado algumas horas antes. Meu
quarto estava esperando. Eu não tinha nenhuma solução imediata para este dilema
potencialmente agravante e, sabendo disso, abandonei-o. Mudei o raciocínio para
minha criação pessoal de conforto e confiança, achando que tudo ia acabar dando
certo e, já que eu deveria ficar prisioneira, Bali certamente era o lugar
ideal.
No dia
seguinte, sentada à janela de meu quarto sobre a copa das árvores, uma
segunda revelação me ocorreu: eu havia me comprometido a escrever o prefácio
de Mensageiros do Amanhecer, não viajaria para a Austrália antes de
executar esta tarefa! Bebericando café balinês, sentia-me protegida pelo ambiente
e pela vegetação luxuriante que emoldurava minha vista. Comecei a pensar por
onde começar e como inserir tempo e espaço a minha pessoa e este processo
fenomenal chamado "os Pleiadianos" que, através de mim, criaram vida
própria.
Como
assombrada por um sonho recorrente, perguntava-me muitas e muitas vezes,
"como tudo isso começou?", logo iria responder apenas delineando os
impulsos e a seqüência de acontecimentos que me levaram à minha verdadeira canalização
com os Pleiadianos e parava aí. Através da aparente e interminável
repetição desta pergunta, contudo, uma energia inquieta rodopiava para a minha
realidade e, enquanto repetia a história, comecei a ter lampejos de uma visão
maior onde acontecimentos e inícios chegavam de várias direções e múltiplos
"tempos" para serem tecidos, agora, criando uma tapeçaria de
propósitos.
Na minha
infância, sentia-me diferente e marcada a distinguir-me das outras crianças
por haver herdado um irmão mais velho que era retardado mental. Sua
presença ofereceu grandes desafios à minha mente jovem e minha família teve
muitas lições a aprender. Apenas recentemente, impulsionada pelos P's,
como eu carinhosamente passei a chamá-los, resolvi re-examinar antigas fotos de
criança e reconsiderar a interpretação de quem eu achava que era. Adotando
este enfoque, percebi naquele momento o amor celestial irradiando do rosto de
meu querido irmão mais velho Donald e, uma foto após a outra, a luz parecia
sempre dirigir-se para ele, iluminando-o. Eu não havia considerado ter sido,
talvez, abençoada pela sua presença.
Nossa
família partilhava e explorava a vizinhança sob a influência de minha avó
materna, nascida na Polônia. Babci incorporava uma dignidade e um orgulho que
transcendiam sua experiência terrena. Pioneira, fruto da vasta imigração
européia do início do nosso século, ela fora atraída para a terra onde,
contaram-lhe, as ruas eram calçadas com ouro. Foi sob a sua influência
estabilizadora que meus dois irmãos, minha irmãzinha e eu brincamos na
infância, explorando a terra mágica que constituía os seus domínios. Foi
através dela que me senti verdadeiramente amada e aprendi a tratar com reverência
o ambiente e com amor a Terra. Ela nos contava que seu nome de solteira
significava "Estrela" em polonês. Estes ensinamentos de amor pela Terra
iriam mais tarde encontrar eco na voz da minhaconexão estrelar própria, os
Pleiadianos.
Na minha
adolescência, a tal "diferença" levou-me à exploração de idéias
metafísicas e, pela primeira vez, fiquei entusiasmada com a descoberta de que
havia diversas interpretações da realidade a serem escolhidas. No fim dos
anos 70 eu estava explorando o material de Seth, entre outras coisas e depois
disso passei muitos anos recordando minhas aventuras oníricas enquanto
absorvia, página após página a doutrina de Seth.
Em agosto
de 1987 - o verão da Convergência Harmonia - e novamente sete meses depois, em
março de 1988, vivenciei breves lapsos da realidade, quando segmentos e
acontecimentos arquivados de um passado aparentemente insignificante surgiram
gritando, demandando ansiosamente um reconhecimento. Nestas duas ocasiões
separadas, meu corpo foi impelido para um estado de choque, quando registros
de raptos efetuados por extraterrestres foram casualmente citados e partilhados
por pessoas à minha volta. A primeira vez que isto ocorreu, de alguma forma
disfarcei e deixei passar, mas na segunda vez meu corpo foi ativado de uma maneira
que extrapolava qualquer coisa que eu já houvesse experimentado - ou quase.
Lembranças me esmagavam, a apresentação das informações dos extraterrestres
entrava nos meus arquivos de sonhos, expondo uma verdade muito difícil de
assimilar.
Anos antes,
no início da década de 80, quando eu morava em Taos, Novo México, tive um
encontro em meu quarto, de madrugada, com três seres de um azul brilhante [os
Guerreiros Azuis das Plêiades]. Àquela época, a experiência provocou-me um
pânico profundo, sentimento bastante raro em mim. Para resolver este
conflito uma vez que não tinha estrutura de referência na qual pudesse enquadrar
meu próprio relacionamento, nem segurança em relação a este desconhecido, eu
arquivei o evento/experiência em meu diário de sonhos inspirados por Seth e
deixei-o lá, uma fatia de realidade que certamente não havia sido um sonho,
embora por muitos anos encontrasse um local seguro em minha psique com esse
título.
Agora, a
antiga pergunta ressurgiu: sob que categoria de arquivos da vida reside meu
encontro pessoal? Aconteceu de verdade? Um replay de meu
encontro surge agora que todas as células de meu corpo sabem que
extraterrestres existem. Meu corpo nunca vai esquecer o encontro com os três
seres azuis e a forma como eles pairavam acima de mim procurando acalmar-me de
algum trauma aparente, embora camuflado. Meu intelecto queria expandir sua
visão do mundo - e compreender. Era para mim um desafio viver com aquela
experiência e integrá-la.
Os
Pleiadianos e eu oficialmente intersectamos realidades alguns meses depois em
Atenas, na Grécia, em 18 de maio de 1988. Eu estava viajando com um animado
grupo metafísico por três semanas, através de templos no Egito e na Grécia. Começando
com a Grande Pirâmide, passeamos pelos antigos vórtices, inocentes e ingênuos como
crianças, fascinados pelo mistério encerrado nas pedras silenciosas. A viagem
terminou com uma visita a Acrópole e a Delfos e, quando nos despedíamos no bar
do hotel, algo me impeliu a começar a canalizar indo para o meu quarto,
sentando tranquilamente e imaginando-me de volta à Câmara Real da Grande
Pirâmide. Lembro ter-me sentido inspirada por essa idéia - senti que era
apropriada, estava dentro do espírito da viagem.
Fui para
meu quarto e, quando me senti segura e protegida, sentei com a coluna ereta e
deixei minha mente voltar para a Câmara Real da Grande Pirâmide, onde ouvi
vozes entoando o sagrado "OM". Disse a mim mesma que desejava
ser um canal cristalino agora. Em alguns minutos senti uma necessidade
premente de falar e essa urgência começou a expressar-se como uma voz
sussurrante diferente da outra parte de minha mente - a versão
"controladora", racional que começou a fazer perguntas, através do
pensamento, à voz que falava! O empreendimento inicial exigiu grande
habilidade mental e mediúnica de minha parte - visto que eu estava falando com
um até então desconhecido, dirigindo perguntas em minha mente e ouvindo as
respostas para que pudesse continuar a comunicação.
Ao fim do
que pareceu ser uma meia hora, o desconhecido anunciou sua presença como sendo
“os Pleiadianos” e retirou-se assim. A comunicação total não durou mais de que
uma hora. As "energias" foram bem distintas e abundantes e de alguma
forma, eu havia participado de uma união de contato abençoada - as palavras
proferidas tranquilizando-me com as respostas - tanto que hoje só consigo
lembrar-me de sentimentos de sabedoria e paz. Ao abrir os olhos estava
profundamente maravilhada! Seria possível? Será que eu havia chegado àquela
situação por ter seguido uma necessidade profunda que originalmente me impeliu
a juntar-me àquela excursão no ultimo momento, ou teria eu mergulhado muito
fundo no mundo da ilusão e sonhado tudo aquilo? Mas qual a diferença? E
Pleiadianos! Senti um peso em relação a isso desde o inicio. Quem, em sã consciência,
iria acreditar que eu mantinha contato e conversava com ET’s? Isso era um
pouco forte para meu Eu radicalmente tranqüilo e bem estabelecido aceitar.
Que
turbilhão interior todos esses impulsos provocaram!
Desde
então, aprendi a confiar e respeitar as energias que me mobilizam e hoje
posso ler a história destes impulsos iniciais em meu mapa astrológico, bem como
no mapa dos Pleiadianos também. Durante o primeiro mês de nosso relacionamento
os ET's sugeriram que começasse a estudar astrologia. Eu conhecia muito pouco
sobre a complexidade e comprometimento profundos da sabedoria superior com esta
ciência antiga, necessários para acessar corretamente a linguagem universal e o
código de intencionalidade. Os Pleiadianos, em seu mapa natal daquele dia da
infusão, tinham o sol a 27 graus e 57 minutos de Touro. A constelação das
Plêiades está localizada a 28 graus de Touro. Que astúcia.
Voltando
aos estágios iniciais de nossa amizade, eu não percebia seus truques, nem os
métodos sutis que empregavam para talhar a minha realidade - estava ocupada
demais adaptando-me à idéia de que tinha contato com ET's. Com a prática,
nossos encontros e incorporações foram-se tornando mais leves, trazendo
confiança e compreensão. Desde o início, minha irmã Karen, que me ajudava
nas sessões, esperava ansiosamente a hora marcada em que eu iria sentar para
canalizar. Ela não tinha dúvidas, mas, para mim, eu continuava indagando se
aquilo tudo era mesmo real.
Em meu
desejo de cooperar com o que havia criado, ofereci-me condicionalmente para
usarem meu corpo e minha voz em horas determinadas e, depois, afirmava que, se
os Pleiadianos realmente existissem, não custaria muito para eles ajeitarem as
coisas como quisessem e fizessem a maior parte do trabalho - meu ser racional
vaidoso não aceitava que fosse perder meu tempo com algo que não constituísse
uma presença viável. Este comportamento pode parecer o máximo do absurdo para
muitas pessoas, contudo, quem possui experiência nestes planos, compreende que
é necessário estabelecer limites. Eu levei dois anos para criar um laço
profundo com eles, e isso ocorreu durante uma seção de trabalho corporal,
quando uma onda de amor Pleiadiano, como nenhuma outra, me envolveu e imprimiu
em meu corpo emocional o valor inestimável que eles tinham para mim. Eu me
entreguei.
Compreendi
depois que os Pleiadianos têm demonstrado sua presença sutil em meu mundo desde
então. Tornaram-se os professores e amigos que eu ansiava encontrar. Eles parecem
ter uma linha direta no jogo de sincronicidade/impulso que proporciona
encontros e ocorrências. Como nunca fui uma grande investidora em
preocupações, foi bem fácil para mim mudar para o momento Pleiadiano de
liberação, à medida que eles criaram uma vida própria através de mim.
Pessoas e oportunidades surgem de todas as direções. Meu trabalho é administrar
e ser um tripulante físico de suas energias. Tudo o que eles ensinam devo
incorporar - para me encontrar e viver.
Hoje
vivemos em sintonia perfeita e, realmente, sinto-me mais ET que humana. Eles
fizeram vivos seus ensinamentos através de mim e minha vida tornou-se um
misterioso brinquedo Pleiadiano, que me conduziu às pulsações do coração de
minha alma multidimensional. Não que eu afirme entender completamente
estes encontros; às vezes me pergunto como tantas pessoas se envolveram em
minha versão de ilusão! É profunda minha gratidão pela oportunidade de
viver uma vida manifestada livremente nestes tempos de mudanças tão velozes, e
por esta expressão criativa ter trazido significado a vida de tantas pessoas.
Isto, para mim, é uma dádiva preciosa – a graça restituída.
P.S.
Consegui chegar em Darwin a tempo!
BÁRBARA
MARCINIACK
Canal dos
Pleiadianos e Autora do Livro.
INSTRUÇÕES PARA OS ESTUDOS:
Amigos(as) e irmãos(ãs) estelares, companheiros de estudos,
sejam todos bem vindos!
Abaixo apresentamos algumas instruções para os estudos :
1 - pedimos a todos que leiam, analisem e acima de tudo
sintam com o coração cada palavra, do texto.
PERGUNTAS DESTINADAS A FACILITAR A COMPREENSÃO DO TEXTO
1 - A Barbara Marciniak narra neste Prefácio as
circunstâncias em que o mesmo foi escrito e o incidente que a obrigou a dar uma
pausa em suas viagens e relaxar para conseguir escreve-lo. Que incidente foi
este?
2 - Este incidente ocorreu por um simples acaso ou teria
sido provocado pelos Pleiadianos?
3 - Diante da dificuldade dela em começar a escrever o
prefácio como os Pleiadianos intervieram?
4 - Enquanto se prepara para escrever o prefácio dentre as
imagens que começam a ser projetadas em sua mente, referentes ao histórico de
sua vida, vem a imagem de duas pessoas e a constatação do quanto elas foram
importantes na sua formação e direcionamento, que vieram a culminar nos
contatos com os Pleiadianos, quem são estas pessoas e qual a importância delas
em sua vida?
5 - Em 1987 lembranças de contatos com extraterrestres
ocorridos no início da década de 80, que havia lhe causado um panico profundo
vem a tona, quem eram ou como eram estes seres?
6 - Alguns meses depois, ou seja, em maio de 1988 ela tem a
primeira canalização com os Pleiadianos, onde ela estava na época e porque eles
escolheram aquela cidade?
7 - Ela diz que levou dois anos para criar laços profundos
com eles, porem foi uma experiência pessoal que levou-a a se entregar
totalmente a esta energia Pleiadiana, que experiência foi esta?
8 - Segundo ela os Pleiadianos mudaram sua vida. De que
forma eles mudaram a vida dela?
NOTA: Todas
as informações que se encontram entre colchetes [ ] e inclinadas são
comentários inseridos por Ibiatan Upadian no texto original , visando facilitar
a sua compreensão.
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