Ao começar a leitura da matéria "O Reino de Khazares", publicada pelo Blog Thoth3126 e transcrita abaixo, começamos a receber inúmeras revelações dos nossos irmãos Pleiadianos que confirmam esta incrível história que vamos postar aqui em nosso blog.
Estas informações extremamente reveladoras nos ajudam a entender o Holocausto, o massacre que se abateu sobre os judeus na II Guerra Mundial e outros fatos que aconteceram ou que estão acontecendo em nosso planeta, como também sobre a origem do livro "Os Protocolos dos Sábios do Sião".
Dizem que o livro apócrifo, Os Protocolos dos Sábios do Sião é uma fraude feita na Rússia pela Okhrana (polícia secreta do Czar Nicolau II), que culpava os judeus pelos males do país.
Foi publicado privadamente em 1897 e tornado público em 1905, por Serguei Nilus em seu livro "Velikoe v Malom" (Os Grandes e Os Pequenos).
Afirmam que este livro foi copiado de uma novela do século XIX (Biarritz, 1868) e que este livro traz o relato dos planos de uma cabala secreta judaica que conspira para conquistar o mundo.
Mas se lermos atentamente o livro vamos ver que ele é mais atual do que nunca e que reflete exatamente tudo o que está acontecendo no mundo hoje.
Será isto uma simples coincidência? Será que ele é mesmo apenas uma fraude?
Não será este livro apenas a revelação de um plano muito bem arquitetado para a implantação do governo da Nova Ordem Mundial, que já está em curso?
Quem teria na verdade escrito este livro e o que ele teria a ver com os illuminatis e com o Khazares, ou a Khazaria, objeto deste post?
Quem são verdadeiramente os Sábios do Sião?
Quem arquitetou todo este plano que esta contido neste livro?
Teria sido realmente escrito pelos judeus?
Mas por quais judeus?
Teria sido pelos judeus semitas (da palestina) ou os novos judeus, os sionistas ou caucasianos (na verdade arianos, originários do Cáucaso, região localizada ao sul da Rússia e descendentes do Reino dos Khazares, ou Khazaria, que existiu naquela região)?
Alguém sabe sabe qual a diferença entre estes dois grupos de judeus?
Alguém já ouviu falar deste Reino?
Pois este Reino dos Khazares, ou Khazaria, existiu e abaixo trazemos uma reportagem sobre este povo que vão ajuda-los a entender melhor tudo o que está acontecendo no planeta no momento atual.
Antes porem de entrarmos neste artigo queremos que vejam estes vídeos abaixo, um deles de David Icke que também fala sobre o assunto.
David Icke Expõe a Mentira sobre a história de Israel - A FRAUDE MAIS CRUEL
David Icke expoe a verdadeira história de Israel com fontes e dados.
O Fruto do Sionismo dos
falsos "judeus" Ashkenazi (Os Iluminados)
O Fruto do Sionismo dos falsos "judeus" Ashkenazi (Os Iluminados)
A TV nunca vai te mostrar esta verdade, pois toda a mídia é deles, dos falsos judeus ashkenazi, sionistas "Illuminati"
O Reino dos Khazares
Embora muito pouco conhecido no Ocidente (e também MUITO pouco divulgado), e sobre esse assunto, pouco conhecido até mesmo para aqueles que atualmente ocupam suas terras ancestrais, o reino KHAZAR tem sido responsável pela formação substancial da história e da paisagem política da Europa atual e, especificamente, da Ásia Ocidental, mas também é responsável a um notável grau pela totalidade dos acontecimentos humanos neste planeta, principalmente os atuais.
“Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gog, terra de Magog, príncipe e chefe de Meseque e Tubal (Thubal estrela da constelação de Draco, ou o Dragão), e profetiza contra ele.” Ezequiel 38:2
Introdução
"Em 948 D.C., ou seja, mil anos antes da criação do moderno Estado de Israel, existia um reino judeu na margem oriental da Europa, à montante dos rios Volga e Don.”
Assim começa uma tese do autor judeu Kevin Alan Brook. O reino de que ele fala parece, em primeira consideração, ser composto por quase muita desinformação, “mito” de informação, e curiosamente, nenhuma informação, porque não há fato histórico real demonstrável.
Ainda que sob escrutínio, este reino conhecido como Khazaria, ou o Reino dos Khazares, é claramente revelado em um vasto corpo de evidências históricas, muitas das quais veio à luz somente nas últimas três a cinco décadas.
Este reino misterioso, que contribui grandemente para moldar o nosso mundo moderno a um espantoso (e preocupante) grau, uma vez que ocupava uma imensa área de terra de mais de um milhão de milhas quadrados que se estende do oeste da Hungria / Áustria, a leste com o Mar de Aral, ao norte com o rio Volga, e sua região que se estende para o sul, a Cordilheira do Cáucaso, entre o mar Negro e mar Cáspio, foi naquela época, literalmente, o maior país do mundo.
Foi somente nas últimas décadas de nossos dias, no entanto, que a maior evidência documentada de manuscritos antigos veio à luz e revelou a surpreendente e verdadeira história deste antigo reino e a sua ligação com as origens do moderno estado de ISRAEL.
Arthur Koestler (ele próprio um judeu askhenazi), o autor do livro A Décima Terceira Tribo, com certeza o trabalho mais expansivo e único sobre o assunto, afirma: “A história do Império Khazar, começa a emergir lentamente do passado parecendo o mais cruel embuste que já foi praticado na história.” (1)
Esta é a história de um reino de povos beligerantes, guerreiros nômades caucasianos, da raça BRANCA ARIANA, não tendo nenhuma ascendência ligada com qualquer coisa deste lado israelita de Noé, ou raça semita, ainda, que adotando o judaísmo talmúdico e tornando-se dominante – e praticamente a única – força atual do Judaísmo Internacional no século XXI.
No decorrer deste trabalho, fatos e as questões mais marcantes, serão apresentados sem uma dependência demasiado extensa da documentação histórica, no entanto, considerando a delicadeza do assunto – especialmente nesta era moderna, onde as divergências de agendas de determinados assuntos “politicamente correto” podem resultar em epítetos de racismo ou de anti-semitismo – e por razões óbvias de precisão, a documentação é razoável e abrangentemente necessária.
O que, em circunstâncias diferentes, poderia revelar-se um seco tratado da história judaica do Leste Europeu é, se analisada de perto, na verdade, uma narrativa de eventos que tem estabelecido um caminho sequencial, e até mesmo mais do que isso, conduz até a destruição do New York World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Esta linha de tempo histórica foi corrigida no seu curso atual, que, por todas as aparências e de uma forma mais inesperada, é que culminam com o cumprimento das profecias bíblicas do Livro das REVELAÇÕES/Apocalipse, de João e a Guerra do ARMAGEDOM.
Mas então, sempre foi assim com a profecia. O aspecto mais consistente na natureza do cumprimento profético é que é sempre surpreendente Deus, que sempre trabalhou para completar seus desejos, profeticamente, de maneira que por não ter sido entendido, até revelou em retrospectiva em função dos acontecimentos reais.
Nisto, será mostrado que o grito de “anti-semitismo” lançados contra aqueles que se opõem a ações internacionais de uma parte dos seres que se autodenominam judeus, seria muito mais como um escocês emigrado para a América decidir viver em uma reserva indígena Apache, vindo a dominar a sua política e economia, e em seguida, alegando que quem discordar com a sua agenda política e social é racista e anti-Apache em suas crenças.
Uma Perspectiva Histórica
Pouco depois da morte de Maomé em 632 D.C., de acordo com o professor da Universidade de Columbia, D.M. Dunlop, exércitos árabes iniciaram uma campanha para o norte da Arábia Saudita de hoje, a varrer “com o naufrágio de dois impérios e carregando tudo à frente deles até que encontraram a grande barreira montanhosa do Cáucaso.
A Cordilheira do Cáucaso, entre o Mar Negro (esquerda) e o Mar Cáspio (direita).
Observa Dunlop, “esta barreira, uma vez superada, o caminho estaria aberto para as terras da Europa do Leste e o sul da hoje Rússia.” Se tivesse o Califado (o exército do califa muçulmano) atravessado a barreira geológica imensa e inconquistável, que é as montanhas da Cordilheira do Cáucaso, a história da Europa e, de fato, do resto do mundo judaico-cristão teria sido muito diferente do que é hoje.
Foi no Cáucaso, no entanto, que os árabes encontraram os khazares, iniciando uma guerra que durou mais de um século e que efetivamente impediu a Europa de se tornar islâmica. Como Kevin Alan Brook diz em seu trabalho, "tão poderosos, social e militarmente, foram os khazares, os judeus da Khazaria, que um imperador dos bizantinos do século 10 (Império Romano na atual Turquia), Constantino Porphyrogenitus, enviou correspondência aos khazares marcadas com um selo de ouro com valor de 3 solidi - mais do que o 2 solidi, que sempre acompanhava as cartas endereçadas ao Papa de Roma, ao Príncipe dos Rus (ancestrais dos Russos) e ao príncipe dos húngaros".
O Professor Peter Golden, da Universidade de Rutgers, referido por Brook como “uma das principais autoridades sobre os khazares”, escreveu, a "todas as crianças do Ocidente tem sido ensinado nas escolas que se não fosse por Charles Martel e sua vitória contra os muçulmanos na batalha de Poitiers, poderia haver uma mesquita onde a catedral de Notre Dame está agora." Golden enfatiza ainda que poucos eruditos estão cientes de "que se não fossem os khazares Orientais, a Europa poderia muito bem ter-se tornado uma província do Islã." (4)
(N.T.: A Batalha de Poitiers, também conhecida como Batalha de Tours, travou-se entre o exército do Reino Franco, liderados por Carlos Martel — prefeito do palácio de Paris, da dinastia Carolíngia, governante de fato do reino Merovíngio — e o exército do Califado de Córdoba, liderado por al-Gafiqi, governante de Córdoba, em 10 de outubro de 732. Esta batalha é citada como sendo o marco do final da expansão muçulmana na Europa medieval. O exército franco postou-se junto a cidade de Tours, para sua defesa. O ataque muçulmano foi rechaçado, com a morte de seu comandante, junto a cidade de Poitiers.)
As forças de cavalaria khazarianas, com uma tropa de origem principalmente turcas e pagãs, podiam por vezes, e quando atacadas, mostrar um ardor desastroso e muita crueldade para com os inimigos de Khazaria. Eles também foram provavelmente os mais disciplinados taticamente e estrategicamente, o poder marcial/militar mais potente naquela época e naquela região. A prova de que eles eram extremamente calculistas na sua abordagem às questões internacionais reside no fato de que, em contraste com a sua brutalidade, funcionários Khazares eram freqüentemente consultados como emissários diplomáticos e os mediadores por todas as forças políticas em torno da Khazaria. Os Khazares e seu império eram naquele momento da história da idade média, altamente respeitados e temidos – e com muita razão. (5)
No auge de seu império, acredita-se que o khazares tinham um exército permanente, que poderia ser quantificado em torno de cem mil guerreiros e controlavam ou exigiam tributo, surpreendentemente, para mais de trinta diferentes nações e tribos que habitavam o vasto território entre o Cáucaso, o Mar de Aral, os Montes Urais e as estepes ucranianas (parte da antiga rota da seda). (6), (7)
Durante seu apogeu, a Khazaria abrangia completamente às terras do que são atualmente as regiões de Astrakhan, Kalmykia, Daguestão, Volgogrado, Rostov, Inguchétia, Kabardino-Balkarsk, Ossétia do Norte e a Chechênia. “Em sua extensão máxima (no século IX), Khazaria não abrangia apenas o norte do Cáucaso e o delta do Volga, mas também foi alargado a oeste até Kiev, hoje Ucrânia”, disse Brook. (8)
Até recentemente, uma grande parte do problema com o não conhecimento histórico do antigo território Khazar pelo mundo moderno, existiu mais pelo fato da antiga área geográfica do país ter feito parte da antiga União Soviética, que insistiu na interpretação dos dados arqueológicos “no âmbito do materialismo histórico marxista.” (10)
Esta versão da Cortina de Ferro de revisionismo histórico, causado pelos soviéticos para interpretar os dados, foi de tal forma, a apresentar-se como um fato bem fabricado mas errado.
Esta raça peculiar e obscura que habitava aquela terra foi descrita com olhos azuis e pele muito clara. Comumente eles tinham longos cabelos avermelhados e foram relatados como muito grandes de estatura e ferozes de semblante. (11)
Outras fontes acrescentaram observações que havia “khazares negros ” e “khazares brancos”, notando que estes últimos eram “de pele clara e bonita, enquanto os anteriores eram de pele escura”. Isso tem, no entanto, sido bastante refutado pelos estudiosos que estabeleceram que a distinção não era racial, mas social. O “Negro” ou “Kara” khazares constituíram o estrato inferior ou casta, enquanto o “branco” ou “AK” khazares eram das classes nobres ou reais. Este tipo de distinção de classe era bastante comum na Europa Oriental como evidenciado pelos termos mais comumente conhecido como “Black Russian” e “White Russian”, indicando a cor da classe, mas não da pele. (12)
Em seu livro Uma Introdução à História dos Povos turcos, Peter Golden afirma que os crônicas chinesas de T’and-shu descreve os khazares, em geral, como “… de alta estatura, com cabelos vermelhos, rosto corado e de olhos azuis. cabelo preto é considerado um mau presságio.” (13)
Da ferocidade e tendências guerreiras dos khazares há pouca dúvida nas evidências históricas e muito mais, tudo apontando para uma raça de pessoas tão violentas em suas relações com outros homens que eles eram temidos e detestados acima de todos os povos desta região do mundo. O cronista árabe Ibn Said Al-Maghribi escreve, “Eles estão ao norte da terra habitada para a sétima região, tendo sobre a cabeça a constelação do arado (a Constelação da Ursa Maior). Sua terra é fria e úmida. Consequentemente sua tez é branca, a cor dos seus olhos azuis, seus cabelos soltos e predominantemente avermelhados, seus corpos grandes e sua natureza fria, seu aspecto geral é selvagem.“ (14)
O monge Druthmar, da Aquitânia (França Medieval), do nono século, no seu comentário sobre Mateus 24:14 na Expositio in Matthaeum Evangelistam, afirmou que os Gazari ou cazares, habitaram “as terras de Gog e Magog“. (15)
Lendas e histórias não faltam, algumas das quais são verdadeiras de acordo com o monge da Aquitânia acima citado, que giram em torno de Alexandre, o Grande e sua tentativa de cercar os khazares e colocá-los sob quarentena, já no século III a.C., devido à sua natureza violenta e bárbara, em relação ao mundo civilizado. Este esforço de Alexandre aparentemente falhou e eles escaparam, alegou Druthmar. Algumas lendas ainda afirmam que eles eram canibais. (16)
Após a conversão do reino para o judaísmo, o termo “judeus vermelhos” entrou em uso na superstição medieval dos alemães, que equiparava o seu cabelo e barbas vermelho e sua natureza violenta com dolo e desonestidade. Também é bem documentado que eles tributavam fortemente todos aqueles que passassem por suas terras, pois ninguém ousava recusar pagar-lhes os tributos. (17)
De acordo com Benjamin H. Freedman, ele próprio um judeu e de longa data um adjunto e aparente confidente de presidentes e estadistas dos EUA, em um fórum apresentado em 1961, no Hotel Willard, em Washington, DC, disse que os khazares eram tão beligerantes e hostis que eles acabaram por migrar para fora da Ásia e dispersaram-se entre as nações da Europa Oriental. Heinrich von Neustadt, em 1300, escreveu a respeito deles como "o aterrorizante povo de Gog e Magog." (18)
O território dos búlgaros, que foram lendários pela sua ferocidade na batalha, foi conquistado pelos khazares em 642 D.C.. Uma parte deles então fugiu para o oeste, para a região do Danúbio, nos Bálcãs e formaram o que agora é a moderna Bulgária. (19)
Mesmo nos tempos modernos, a história muçulmana recorda as invasões dos Khazares e o terror dos que habitam essa terra. Até hoje eles chamam o mar Caspio, de Bahr-ul-Khazar - “O mar dos Khazares”. (20)
Não é difícil determinar alguns dos fatores que motivam a lendária ferocidade Khazar na guerra. “Quando o bek (o chefe militar Khazar e segundo no comando apenas em relação ao próprio Kagan, o chefe supremo) envia um corpo de tropas para lutar, não se retiram do campo de batalha em nenhuma circunstância. Se forem derrotados, cada um que retornar para casa é morto. Às vezes, eles cortavam a cada soldado derrotado em dois e crucificavam-nos e por vezes eles eram enforcados em árvores.” (21)
Logicamente parece que isso provavelmente nunca aconteceu mais de uma vez, desde que esse motivo revelava até mesmo ao soldado mais recalcitrante, que a derrota nunca seria uma opção. Tal prática teria igualmente contribuído com um forte impulso para a lenda de ferocidade Khazar uma vez que, quando confrontados com a escolha de ser vencedor na batalha, ou que enfrentam a pior morte em casa, caso derrotado, as opções – e as respostas racionais para eles – eram dolorosamente distintas.
Todos esses fatos, misturados com as semilendas de Alexandre o Grande e suas tentativas de cercar os Khazares judeus vermelhos e isolá-los, levou a numerosa mitologia da vinda da fuga, no final do tempos, de Gog e Magog estar delimitado pela área das montanhas do Cáucaso. Isto como diz as lendas, a fim de cumprir a profecia bíblica na destruição final do mundo. Na verdade, mesmo lendas como essa, o Islã tem em sua mitologia.
Em um escrito do Imam Ibn Kathir, ele afirma que o profeta Mohammed alegou, “Todo dia, o povo de Gog e Magog esta tentando cavar uma saída através da barreira (as montanhas do Cáucaso). Quando eles começam a ver a luz solar, através dela, quem está no comando deles diz: Volte, você pode continuar a escavação amanhã, e quando voltam, no dia seguinte, a barreira é mais forte do que era antes. Isso continuará até que venha o tempo em que Deus deseje enviá-los à frente, para cumprir seus planos." (22)
Como será mostrado, os muçulmanos ao sul do reino Khazar tinham boas razões para anexar essas lendas aos seus ferozes vizinhos do norte. No entanto, nenhuma nação pode sobreviver por muito tempo, por ser exclusivamente beligerante, não importa o quão forte seja militarmente e os khazares não eram uma exceção a esta regra (como hoje os EUA não o são, inclusive porque estão sob o controle de KHAZARES MODERNOS). Como um complemento vital para a sua brutalidade nativa de que eles estavam possuídos, a sabedoria de saber ser calculista, como quando um jogador diz que, “quando a presa esta cercada precisa saber dar o bote final”.
Este sentimento calculista em política tornou-se evidente nos seus encontros diplomáticos com os romanos. O Imperador Heráclio, em 627, formou uma aliança militar com os khazares para tentar uma derrota final dos persas. Após a primeira reunião do rei Khazar, Ziebel, com o Imperador romano, os khazares exibiram, uma completa habilidade, da sua competência na bajulação diplomática – habilidades que iriam atendê-los bem e não iria desaparecer com o fim de seu reino, conforme percebemos ainda hoje. Ele, o Rei Khazar “com os seus nobres desmontaram de seus cavalos”, diz Gibbon, “… e caiu prostrado no chão, para adorar o manto púrpura de César”, o imperador romano. Tão apaixonado e impressionado ficou o imperador bizantino com essa exibição de obediência que acabou culminando com a oferta, junto com muitas riquezas, da filha de César, Eudóxia em casamento. (23)
Essa união nunca ocorreu devido à morte de Ziebel enquanto Eudóxia se deslocava para seu casamento na Khazaria. No entanto, após a derrota final dos projetos do Islã no Reino do Norte no ano 730, um casamento entre uma princesa Khazar e o herdeiro do Império Romano Bizantino resultou em uma descendência que há de governar Bizâncio como o Rei Leão, o Khazar. Assim, o “Rei do Norte”, dos Khazares, os judeus vermelhos, tinha habilmente conseguido colocar-se no trono do Império Romano. (24)
Após a derrota dos persas um novo triângulo do poder surgiu, que consiste no “Califado Islâmico, em Bagdá, o Reino Cristão, em Bizâncio e ao recém-surgido Reino Khazar do Norte. Coube a este último a suportar o peso do ataque árabe muçulmano em seus estágios iniciais, e para proteger as planícies da Europa Oriental, contra os invasores.” (25)
Devido à sua localização geográfica única no cúspide criada pelo Mar Cáspio e o Mar Negro em ambos os lados, e a barreira montanhosa de pedra da terrível Cordilheira do Cáucaso ao longo da sua fronteira sul, defender a sua terra foi um feito consideravelmente mais fácil para os Khazares. Esta situação de geografia foi, segundo os historiadores, um dos principais fatores na formação da história da Europa Oriental, o continente europeu e, finalmente, do resto do mundo ocidental.
Os Khazares tiveram, durante anos, se aventurado adiante para o sul, em suas incursões e saques dos países muçulmanos ao sul do Cáucaso. Então, no início do século VII, o Islã veio para o norte através do mesmo Paço de Kasbek que os khazares tinham usado, e começaram uma longa guerra com o “Reino do Norte.” A tentativa dos grandes exércitos muçulmanos para tomar o controle da Transcaucásia veio em 622, enquanto Mohammed (o Profeta Maomé) ainda estava liderando o Islã. Eles conquistaram a “Pérsia, Síria, Mesopotâmia, Egito, e cercaram o coração Bizantino (a atual Turquia), em um semi-círculo mortal, que se estendia desde o Mediterrâneo até o Cáucaso e a margem sul do Mar Cáspio”.
Com isso começou uma longa série de guerrilhas de incursões por ambos os lados, um contra o outro (Khazaria contra o islamismo), que durou mais de trinta anos. Estas guerras, viram os árabes serem derrotados a cada avanço, finalmente, terminando em 652 com a morte de quatro mil soldados árabes, incluindo o seu comandante, Abdal-Rahman Ibn-Rabiah, e os exércitos árabes debandar em completa desordem.
Essa incapacidade de atravessar as montanhas do Cáucaso, com sucesso, tornou logisticamente impossível para os exércitos muçulmanos criar um cerco eficaz contra a capital romana de Constantinopla, capital do império bizantino. “Se eles tivessem sido capazes de atingir a capital em Bizâncio indo através do Cáucaso e dando a volta pelo norte do Mar Negro”, diz Arthur Koestler, “O destino do Império Romano, provavelmente teria sido selado.” (26)
Foi esta situação fortuita, juntamente com a barreira militar apresentada pelos khazares em si, que impediram a Europa de estar sob o símbolo da lua crescente do islamismo e criando uma história muito diferente do que foi verificada mais tarde.
Após esta expulsão dos árabes da pátria Khazar, o Reino do Norte começou novas guerras por mais território, em vez de lutar por saques e espólios, incorporando os povos conquistados em um império com uma administração estável, governado pelo poderoso Kagan [o título dado ao rei Khazar, às vezes soletradoKhagan], que designou seus governadores provinciais para a administração e cobrança de impostos nos territórios conquistados. “No início do século VIII, seu estado estava suficientemente consolidado para os khazares tomarem a ofensiva contra os árabes “, em vez de apenas se defenderem contra os ataques muçulmanos. (27)
Houve um breve período de incursão muçulmana na Khazaria onde o califa Marwin II, em um ataque surpresa, em duas vertentes de ataque, empurrou os khazares para trás em sua própria terra até para a região do Rio Volga. Seus termos para a paz foram apenas que o Kagan e seu povo Khazar se convertessem para a “Verdadeira Religião” – O Islã – com a qual o rei Khazar concordou, mas, aparentemente, apenas o tempo suficiente para que o califa muçulmano se retirasse completamente com suas forças militares de todo o Cáucaso.
Este incidente precedeu em apenas alguns anos a conversão definitiva do rei/monarca Khazar (e todo o seu povo) ao Judaísmo (Talmúdico). A maioria dos historiadores concorda com a motivação por trás da retirada do califa. O governante muçulmano, aparentemente, percebeu que, ao contrário dos persas mais civilizados, armênios e georgianos, os khazares eram tão bárbaros que não poderiam ser mantidos sob regime militar, a tal distância de Bagdá, sua capital.
Como mencionado anteriormente, a maioria dos relatos históricos “oficiais aceitos por eruditos (???)” dão crédito a Charles Martel e seus guerreiros Francos “por terem salvado” a Europa do Islã. Esta versão favorável da história aos europeus, seja por ignorância ou feita propositadamente, não considera o fato de que a defesa francesa da Europa Ocidental, teria sido inútil se os khazares não tivessem parado a ofensiva muçulmana pelo leste.
O resultado histórico impressionante de tudo isto é que o reino Khazar podia, eventualmente, criar e depor um imperador do trono de maior poder de decisão na terra naquela época, o Império Romano / Império Bizantino. (28)
Isto, aparentemente, foi apenas o começo, embora os registros da antiguidade, até recentemente, em grande parte perdem de vista (convenientemente) esta raça de judeus vermelhos Khazares, historicamente obscuros, mas imensamente influentes.
Uma nota interessante para a ferocidade legendária dos khazares novamente revela sua natureza brotando como consumados negociadores e políticos, um talento que só se intensificou com a adoção do judaísmo talmúdico. Em A Décima Terceira Tribo, Arthur Koestler fala do imperador bizantino Teodósio II (401/450), que tinha a intenção de assegurar a amizade do guerreiro da raça Khazar”, mas o chefe Khazar ganancioso, chamado Karidach, considerando o suborno oferecido a ele pelos romanos inadequado, lutou ao lado dos hunos que cercavam o império romano em 447.
Átila (406 – 453, cognominado o flagelo de Deus) derrotou os caciques rivais de Karidach, instalou-o como o único governante da Akhatzirs (um nome dado aos "khazares Brancos"), e o convidou a visitar sua corte. O rei Khazar Karidach agradeceu profusamente pelo convite, e passou a dizer que «seria muito difícil para um homem mortal (no caso ele mesmo) olhar para o rosto de um deus (nesse caso, Átila). Pois, como não se pode olhar para o disco do Sol, menos ainda se podia olhar para o rosto do deus maior, sem sofrer ferimentos. Átila deve ter ficado satisfeito, pois ele confirmou Karidach em seu posto de governo."
(Átila, o Huno (406 – 453), também conhecido como a Praga de Deus ou o Flagelo de Deus, foi o último e mais poderoso rei dos hunos. Governou o maior império europeu de seu tempo desde 434 até sua morte. Suas possessões se estendiam da Europa Central até o mar Negro, e desde o Danúbioaté o Báltico. Durante seu reinado foi um dos maiores inimigos dos impérios romanos Oriental e Ocidental: invadiu duas vezes os Bálcãs, esteve a ponto de tomar a cidade de Roma e chegou a sitiar Constantinopla na segunda ocasião.
Marchou através da França até chegar a Orleães, antes que o obrigassem a retroceder na batalha dos Campos Cataláunicos (Châlons-sur-Marne) e, em 452, conseguiu fazer o imperador Valentiniano III fugir de sua capital, Ravena. Ainda que seu império tenha morrido com ele e não tenha deixado nenhuma herança notável, tornou-se uma figura lendária da história da Europa. Em grande parte da Europa Ocidental é lembrado como o paradigma da crueldade e da rapina. Alguns historiadores, por outro lado, retrataram-no como um rei grande e nobre, e três sagas escandinavas o incluem entre seus personagens principais.)
A morte de Átila, o huno, entretanto, precipitou o colapso do império huno e deixou um vácuo de poder na Europa Oriental, que os khazares finalmente preencheram. Eles passaram então a dominar todas as outras tribos em torno de seu país, na medida em que, pouco tempo após sua derrota, essas tribos foram praticamente esquecidas em relatos históricos posteriores. Os Khazares simplesmente tragaram-nas, historicamente falando. O momento mais difícil que encontraram em suas conquistas foi a partir do choque com os búlgaros, que foram “esmagadoramente derrotados” por volta do ano 641, com um grande número migrando para o oeste em direção ao Danúbio e, como mencionado anteriormente, eventualmente, estabelecendo o que é hoje o moderno estado da Bulgária. (29)
A CONVERSÃO DO REINO KHAZAR AO JUDAÍSMO
“Uma nação de judeus turcos guerreira deve ter parecido aos rabinos ocidentais tão estranhos quanto um unicórnio circuncidado”. “A. Koestler”
De acordo com Benjamin Freedman a conversão dos khazares ao judaísmo foi precipitada pela aversão de seu monarca do clima moral em que seu reino tinha descido. Freedman alegou, e outros historiadores confirmam que os rituais khazares eram”primitivos” e engajados em formas de adoração extremamente imoral das práticas religiosas, entre elas o fálico. O sacrifício de animais também foi incluído em seus ritos pagãos.
A estrutura Khazar religiosa centrada em torno de um xamanismo conhecido como Tengri, que incorporou o culto aos espíritos e do céu, bem como zoolatria, a adoração de animais. Tengri era também o nome de seu Deus “imortal que criou o mundo”, e entre os primeiros animais nos sacrifícios feitos para esta divindade estavam os cavalos. (30)
A mecânica real de transformar o reino Khazar ao judaísmo foi, e a maioria dos historiadores concorda, muito bem pensada – a partir de uma perspectiva humanista, pelo menos – em vez de forma aleatória e caprichosa como alguns acreditavam.
De acordo com George Vernadski, em seu livro A História da Rússia, em 860 D.C., uma delegação de khazares foi enviada para Constantinopla (hoje conhecida como Istambul), que era então o que restava da antiga capital do antigo Império Romano de Bizâncio, que se tornou cristão sob o imperador Constantino.
Sua mensagem foi:
Conhecemos Deus, o Senhor de tudo (referindo-se aqui para a divindade pagã Tengri) desde tempos imemoriais… E agora os judeus estão incitando-nos a aceitar a sua religião e costumes, e os árabes, por sua vez, chamam-nos para a sua fé, prometendo-nos a paz e muitos presentes. (31)
Impressões assemelhando-se a estrela judaica de David foram descobertas em dois locais Khazar, um ao longo do rio Donets no leste da Ucrânia e os outros ao longo do rio Don, no sul da Rússia. Este à esquerda é um disco de metal circular, interpretado pelo professor Bozena Werbart, da Universidade da Umea, como judeu, mas visto por outros como xamã ou pagão. A natureza circular do disco pode representar o sol, e os 6 pontos podem representar os raios do sol. Estudiosos inclinam-se para atribuir o disco para o xamanismo do deus Tengri devido ao fato de que há também exemplos conhecidos de discos de sol khazarianos com 5 ou 7 pontos, ao invés de consistentemente 6. Alguns dos judeus turcos em sepulturas Chelarevo no que costumava ser parte Hungria contem gravuras da Estrela de Davi e se acredita que pertencem aos migrantes Khazar Kabar. No entanto, a alegação de que a Estrela de Davi primeiro se tornou um símbolo do nacionalismo judeu em Khazaria não é de forma certa.
Este recurso, em todas as suas implicações, foi, obviamente, com a finalidade de trazer o Império Romano cristão para o debate com um olho, talvez, para um argumento equilibrado entre as grandes religiões monoteístas. Brook faz a observação de que “esta declaração mostra que os judeus estavam procurando ativamente converter a região Khazaria em 860.” Ele acrescenta ainda que “no ano de 860, (ano Cristão) São Cyrilo e Methodius foram enviados como missionários para os khazares pelo imperador bizantino Miguel III. Desde que os khazares solicitaram que um erudito cristão viesse a Khazaria para debate com os eruditos judeus e muçulmanos “. (32)
Na medida em que o mundo tem raramente (ou talvez nunca) testemunhado que entre todas as culturas, as pessoas mais hábeis na arte de debate religioso são os judeus rabínicos, a conversão do Khazar para o judaísmo talmúdico não é um resultado surpreendente, dado que um fórum de debates seria um fator de determinação na sua escolha final, ao invés de percepções puramente espirituais. O resultado foi ainda mais garantido pelo fato de que os representantes cristãos no debate vieram de uma igreja nos últimos anos de formação do Sacro Império Romano, no qual, por esse tempo, a sensibilidade espiritual tinha-se tornado algo raro ou quase extinto. (como na igreja católica de hoje)
Foi nesse período de tempo (cerca AD 740) que o rei Bulan da Khazaria tinha a reputação de ter se convertido ao judaísmo. No debate entre os mullah islâmico, o sacerdote cristão e o rabino judeu, cada um apresentou ao rei as vantagens e as verdades de seus próprios preceitos da fé. Este rei, entretanto, de acordo com alguns relatos da história, tinha a sua própria lógica para determinar qual religião devia abraçar. Ele pediu que cada representante, por sua vez, falasse qual das outras duas fés ele considerava superior. O resultado foi que o muçulmano indicou o judaísmo sobre o cristianismo, o padre cristão escolheu o judaísmo sobre o Islã. O rei então concluiu que o judaísmo, sendo o alicerce sobre o qual ambas as outras religiões monoteístas foram construídas, seria o que ele e seus súditos deveriam abraçar. Os Khazares, eles mesmos também sendo monoteístas tinham, aparentemente, manifestado reservas sobre a natureza politeísta da doutrina da Trindade dos cristãos. (33)
De modo a não excluir a visão islâmica destes eventos, o seguinte é tomado pelo pesquisador D.M. Dunlop, de al-Bakri do século XI, do trabalho: Livro dos Reinos e Estradas:
“A razão para a conversão do rei dos Khazares, que anteriormente tinha sido um pagão, ao judaísmo foi a seguinte. Primeiramente ele tinha adotado o cristianismo. Então, ele reconheceu o erro de sua crença e começou a falar com um de seus governadores sobre o preocupação com o qual ele foi tomado. O outro disse-lhe, ó rei, o povo do livro forma três classes. Peça-lhes para obter informações delas, em seguida, então siga a que estiver de posse da verdade. Então ele solicitou aos cristãos um bispo.
Agora ele não era como o rabino, um judeu hábil no debate, que disputava com o bispo, pedindo-lhe, O que você diz sobre Moisés, filho de Aarão, da Toráh, que foi revelada a ele? O outro, o bispo cristão respondeu, Moisés é um profeta e, a Toráh é verdadeira. Então, disse o judeu ao rei: Ele admitiu a verdade do meu credo.
Pergunte-lhe agora em que ele acredita. Então o rei perguntou-lhe e ele respondeu, eu digo que o Messias, Jesus, filho de Maria, é a Palavra, e que ele deu a conhecer os mistérios em nome de Deus. Então os judeus disseram ao rei dos Khazares, “Ele confessa uma doutrina que eu não conheço, quando ele admite que conhece a que eu expus”.
Mas o bispo não era forte em demonstrar sua provas. Então, o Rei dos Khazares convidou os muçulmanos, e eles enviaram-lhe um homem inteligente e sábio que entendia de disputa. Mas o judeu contratou alguém que o envenenou a caminho do debate, de modo que ele morreu. E o judeu foi capaz de convencer o rei para sua religião. ” (34)
Koestler apresenta uma alternativa interessante para esses pontos de vista. Sua posição foi de que a conversão do rei era essencialmente uma decisão política. “No início do século VIII”, escreve ele, “o mundo estava polarizado entre as duas superpotências que representavam o cristianismo e o islamismo. Suas doutrinas ideológicas foram moldadas com poder político seguido pelos métodos clássicos de propaganda, subversão e conquista militar “.
Pode-se observar aqui que é bastante evidente que o cristianismo moderno tem aprendido bem esta mesma forma de arte de governar (propaganda, subversão e conquista militar) na medida em que adotaram o mesmo comportamento diretamente a partir do primeiro milênio da história da igreja.
“O Império Khazar representou uma terceira força”, Koestler continua, “que tinha provado ser igual a qualquer um deles, tanto como um adversário e um aliado. Mas isso só poderia manter a sua independência, não aceitando nem o cristianismo nem o Islãm – para qualquer escolha seria ficar automaticamente subordinado à autoridade do imperador romano ou ao califa em Bagdá. ” (35)
Embora eles não sofrerem a falta de esforços prolongados pelo islã ou do cristianismo para converter os khazares às suas respectivas religiões, que resultou em não mais do que uma troca de gentilezas políticas e dinásticas (isto é, casamentos e mutáveis alianças militares, etc.) ficou claro que os khazares estavam determinados a preservar a sua supremacia como uma “terceira força” no mundo da época, e líder incontestável dos países e povos tribais da Transcaucásia. Eles viram que a adoção de uma das grandes religiões monoteístas que confere ao seu monarca o benefício de ambos, a prelazia e a autoridade judicial, o que o seu sistema de xamanismo não tinha, e que os governantes dos outros dois poderes eram claramente beneficiados. (36)
J. B. Bury concorda: “Não pode haver nenhuma dúvida”, diz ele, “que o governante era motivado por motivos políticos para a adoção do judaísmo. Abraçar o islamismo teria feito dele um dependente espiritual dos califas, que tentou impor a sua fé aos khazares, se tivesse optado pelo cristianismo haveria o perigo de ele se tornar um vassalo eclesiástico do Império Romano. O judaísmo era uma religião respeitável, com os livros sagrados que tanto cristãos quanto muçulmanos respeitavam, fato que o elevou acima dos bárbaros pagãos, e assegurou-o contra a interferência do Califa ou Imperador romano. ” (37)
Seria ilógico, no entanto, pensar que os governantes khazarianos tinham abraçado o judaísmo às cegas, sem conhecimento profundo do que eles estavam aceitando. Eles tinham encontrado a fé inúmeras vezes ao longo do século anterior, de comerciantes e de refugiados que fogem da perseguição das mãos dos romanos, e, em menor grau, a fuga de judeus das conquistas árabes muçulmanas da Ásia Menor.
Benjamin Freedman manifesta de forma diferente a ciência por trás do processo de escolha da religião nacional Khazar pelo judaísmo. Ele afirma que eles eram muito mais informais e aleatórios, e quase não tão intelectual na sua abordagem.
Pouco importa quais os mecanismos foram utilizados para a conversão do reino Khazar ao judaísmo. Importa apenas que o fato aconteceu, e que isso aconteceu com um histórico retinir de um sino que reverbera até os dias de hoje.
“A religião dos hebreus”, escreve John Bury, “exerceu uma influência profunda sobre o credo do Islam, e que também foi uma base para o Cristianismo, que havia vencido prosélitos espalhados, mas a conversão dos khazares à religião não dissoluta de Jeová é única na história.” (38)
É realmente um evento histórico único, como alegadamente denuncia, mas também é interessante que ele deveria se referir à sua conversão ao judaísmo talmúdico como “a religião indissoluta de Jeová”. É evidente que os atuais judeus etíopes de hoje que discordam com o Sr. Bury e seu enunciado sobre este assunto, uma vez que os etíopes não aderiram aos preceitos do Talmud, Mishnah, Midrash ou qualquer um dos textos extra bíblicos que têm surgido desde o fechamento do Antigo cânon do Novo Testamento.
Esses judeus do norte da África reivindicam somente a Toráh como a sua autoridade das Escrituras Sagradas. E, ao contrário de seus distantes “irmãos” do Talmud, eles, os etíopes praticam a sua religião com calma e relativamente sem envolvimento na política mundial, diferentemente dos judeus herdeiros de Khazaria, que fundaram o estado moderno de Israel.
De acordo com um documento antigo chamado de Resposta do Rei Joséph para Ibn Hasdai Shaprut, Joseph (mais tarde rei dos khazarianos) afirmou que, “Desde então, o deus todo poderoso ajudou (ao Rei King Bulan) e reforçou-o. Ele e seus escravos circuncidaram-se e o Rei mandou enviados que trouxeram os sábios de Israel, que interpretaram a Toráh para ele bem como colocaram os preceitos dispostos em ordem“. (39)
Parece haver tantos relatos históricos sobre a forma como o Rei Bulan foi convertido ao judaísmo, pois há historiadores e místicos para apresentá-las. Muitos deles envolvem visões de anjos, como o conto por um filósofo judeu sefaradita detalhando um sonho em que um anjo disse ao rei que suas “intenções são desejáveis para o Criador”, mas continuou que a observância do xamanismo não era. (40)
No referido documento, Resposta de King Joseph, afirma o autor que, nesse mesmo sonho ao rei Bulan, Deus prometeu que, se ele abandonasse a sua religião pagã e adorasse o único Deus verdadeiro, que Ele iria “abençoar e multiplicar a descendência de Bulan, e entregar os seus inimigos em suas mãos, e fazer seu reino durar até o fim do mundo“.
Acredita-se pelos estudiosos que o sonho foi projetado para simular o Pacto em Gênesis com Abraão e pretende implicar que “os khazares também reivindicam o estatuto de uma “Raça Escolhida, um povo eleito”, que fez sua própria aliança com o Senhor (Mas qual senhor???), mesmo que eles não eram descendentes da descendência de Abraão (raça Semita, os descendentes de Sem, um dos filhos de Nóe).“ (41)
O rei Joseph corrobora isto em seu documento, ele afirma ter rastreado positivamente a ascendência de sua família no passado, não ser oriunda de Sem, o filho de Noé, o pai dos semitas “ou de povos semitas, mas sim para outro dos filhos de Noé. “Apesar de um feroz nacionalista judeu, orgulhoso de empunhar o” cetro de Judá “, Koestler diz,” ele não pode, e não reclama, para eles, a origem semita, ele traça seus ancestrais … ao terceiro filho de Noé, Jafé , ou mais precisamente para o neto de Jafé, a Togarma, o ancestral de todas as tribos turcas“.
Koestler acrescenta uma nota de créditos genealógica do rei Joseph, um apêndice que é relevante para este estudo: “Isso também gera uma visão colateral na descrição freqüente dos khazares como o povo de Magog. Magog, de acordo com Gênesis 10:2-3 foi o muito difamado tio de Togarma“. Acrescente-se que outros dois dos filhos de Jafé, o progenitor dos khazares, são Meseque e Tubal, figuras centrais nas profecias bíblicas do fim dos tempos.
A Resposta do Rei Joseph também revelou que o sucessor do Rei Bulan, o seu filho Obediah“, reorganizou o reino e estabeleceu a religião judaica apropriada e corretamente”, trazendo numerosos sábios judeus que “explicaram-lhe os vinte e quatro livros da Torá, Mishnah , Talmud, e a ordem das orações“.
Este entrincheiramento na religião judaica sobreviveu ao próprio reino dos khazares e foi transplantado, completamente, em assentamentos da Europa Oriental da Rússia e da Polônia. (42)
Qualquer que seja a máquina religiosa (e / ou sofismas religiosos) que foi posta em movimento para realizar a tarefa, a conseqüência é historicamente inegável que o rei khazar foi realmente convertido ao judaísmo talmúdico. E as conseqüências temporais que a conversão tem tocado ao longo da história como um sino com som deformado e distorcido, respondem claramente às declarações proféticas dos últimos dias da história da Terra.
A Decadência dos Khazares e A EMERGÊNCIA dos Judeus ASHKENAZIS
O reino Khazar atingiu o seu auge de poder e influência no mundo na última metade do século oitavo (750 d.C.) A sentença de morte de seu império acabou por ser visto nos navios Vikings encabeçados por Dragões em suas proas que estavam a atravessar e navegar por todas as vias principais da Europa central em suas investidas. Mesmo a ferocidade lendária dos Khazares foi ultrapassada por estes escandinavos que “não se dignaram a negociar até que eles não conseguiam vencer, eles preferiam ouro manchado de sangue, glorioso ouro a um lucro constante com atividade mercantil”. (43)
Eles também foram chamados Rus, povo do qual descendem, entre outros, os russos.
Porque a literatura histórica da escandinava não começou até depois da época dos vikings, de fato, pouco se sabe sobre eles, muito sendo elogios apócrifos e contraditórios e quase nenhum fato merece crédito.
Dos seus poderes militares, no entanto, praticamente todos os fatos estão em harmonia. Em seu livro, Os Magiares no século IX, C.A. Macartney cita o historiador árabe Ibn Rusta:
“Essas pessoas são vigorosas e corajosos guerreiros e quando eles descem em campo aberto, ninguém pode escapar deles sem ser destruído e as mulheres eles tomam posse e se tornam suas escravas.” (44)
Houve até um termo específico cunhado para a ferocidade Viking: berserksgangr, Do qual é derivada a palavra Inglêsa berserk. ”Essas foram as perspectivas”, diz Koestler, “… que enfrentaram os khazares.”
Mesmo à luz de sua maldade e proezas militares, estes vikings noruegueses concentraram os seus ataques sobre a pilhagem do Império Romano bizantino, preferindo o comércio com os khazares ao invés de confusão com eles. Apesar de finalmente serem derrotados em ferocidade, os khazares ainda eram capazes, por um tempo, para exigir seus dez por cento dos impostos até mesmo dos vikings sobre toda a sua “carga” (mais corretamente soletrada pilhagem) que passaram por suas terras.
Uma história interessante emerge a partir deste período do Império Khazar que dá uma idéia clara dos esquemas culturais emergentes que viria a ser espalhados por todo o mundo, pelos seus descendentes habitantes do moderno estado judeu.
Em 912 os vikings Rus, com uma armada de 500 navios, cada um ocupado por cerca de cem guerreiros, foram preparados e invadiram e saquearam as terras muçulmanas ao sul dos Khazares, com quem os khazares tinham uma aliança de proteção, devido aos milhares de fiéis muçulmanos no exército do Kagan, o chefe Khazar. O comandante Rus enviou uma carta ao Kagan pedindo permissão para passar pelo seu território, ao qual o rei Khazar permitiu se em troca recebesse metade do espólio após o seu regresso.
No regresso de sua missão sangrenta os Vikings pagaram o tributo exigido pelo khazares, os muçulmanos leais ao monarca Khazar, que viviam na parte oriental do seu reino, solicitaram ao Kagan que fossem autorizados para combater os Vikings em retaliação ao que tinham feito aos seus irmãos mais ao sul. O rei concedeu-lhes permissão para fazê-lo, o que resultou na completa erradicação da força Viking/Rus – à exceção de cinco mil pessoas que escaparam e foram posteriormente mortos pelos Butas e búlgaros, ao norte.
Aqui é retratada uma perspectiva clássica do que viria a se tornar o modus operandi do povo Khazar, e sua herança judaica em quase todas as suas relações, empresarial, social ou cultural: um rei que se torna um aliado passivo de saqueadores embora dispostos Rus / Vikings, os pedidos de metade dos despojos que eles tinham tomado em seu ataque sangrento, as licenças de um ataque punitivo contra eles pelos muçulmanos sob o seu comando próprio, mas em seguida informando aos Vikings da iminente represália que ele próprio tinha autorizado. (45)
O canto do cisne do reino Khazar não foi uma queda vertiginosa de uma série de clímax ou de batalhas decisivas, mas sim foi um fim gradual, que sucumbiu a forças superiores revolucionárias durante um período prolongado de tempo. ”Em geral, a redução do reino Khazar ocorreu lentamente”, diz S.W. Baron. “É mantida uma defesa mais ou menos eficaz contra todos os adversários invasores até o meio do século XII, quando foi vítima da invasão mongol maciça posta em movimento por Gengis Khan. Mesmo assim, teimosamente resistiu até a rendição de todos os seus vizinhos antes da sua própria .. .. Mas, antes e depois da derrocada Mongol, os khazares enviaram muitos migrantes para as terras eslavas não subjugadas ainda, em última análise, ajudando a construir grandes centros judaicos da Europa Oriental ”. (46)
“Aqui, então”, observa Arthur Koestler, “nós temos o berço numerica e culturalmente dominante da maior parte do judaísmo moderno.” A nação hebraica antiga tinha começado a ramificação para a Diáspora muito antes da destruição de Jerusalém. Etnicamente comparando, as tribos semitas das águas do Jordão e as tribos turco-Khazares no rio Volga estavam, naturalmente a milhares de “milhas de distância”, mas que tinham pelo menos dois importantes fatores de formação em comum. Cada um vivia em um entroncamento focal e vital onde grandes rotas comerciais ligando o leste e o oeste, norte e sul se cruzam, uma circunstância que os predispuseram a tornarem-se nações comerciantes, dos viajantes empreendedores, ou “cosmopolitas sem raízes” – como propaganda hostil eles assim tem sido desafetuosamente rotulados.
Mas ao mesmo tempo, sua religião exclusiva promoveu uma tendência a se manterem e ficarem juntos, para estabelecer suas próprias comunidades, com os seus próprios lugares de culto, escolas, bairros residenciais e guetos (auto-imposto originalmente) em qualquer cidade ou país que se estabelecessem. Esta rara combinação de sede por viagens e a mentalidade do gueto, reforçada pela esperança messiânica e de ser o auto proclamado povo eleito, o orgulho de raça eleita-escolhida, tanto os verdadeiros e antigos israelitas e os khazares medievais compartilhavam desses sentimentos, “embora estes últimos não sejam descendentes de Sem [Semitas] o filho de Noé, mas descendam de seu irmão, Jafé (um branco caucasiano ariano)“.
Esta, “diáspora” mais recente resultou em uma forte, muitas vezes politicamente esmagadora, influência judaica Khazar, especialmente na Hungria e Polônia, mas também em toda a Europa Oriental. Os judeus foram encontrados em posições de poder e influência política em praticamente todas as categorias principais atividades da vida de uma comunidade, empresas e sociedade. "Já poderia ter existido e havido uma pequena população, que Koestler chama de 'verdadeiros judeus', que viviam nessa região antes da chegada dos judeus khazares askhenazis, mas não pode haver dúvidas de que a maioria dos judeus modernos de hoje se originaram nas ondas migratórias de judeus khazares que cedo desempenham um papel tão dominante na história Húngara e Polonesa".
O influxo Khazar na região da Hungria / Polônia era apenas uma pequena parte de uma “massa global de migração” de sua terra natal para a Europa Central e Oriental. Eles eram empregados como professores, os administradores da receita real, os controladores do monopólio do sal (no tempo em que o sal era uma mercadoria valiosa, muitas vezes usada no lugar de dinheiro. Daí a dizer "vale o seu sal"), coletores de impostos, emprestadores de dinheiro - ou seja, os banqueiros. (47)
Os judeus da Europa Ocidental historicamente apresentavam um grande talento e perspicácia na negociação e como usurários credores (emprestadores de dinheiro) equivalente ao banqueiro de hoje, que em praticamente qualquer sociedade e em qualquer cultura em que se encontravam, eles se tornavam os possuidores de controle e influência sobre grande parte do que era riqueza da nação.
No livro "Na Idade das Trevas" Cecil Roth escreveu na edição de 1973 de A Enciclopédia Britânica, que “o comércio da Europa Ocidental estava em grande parte nas mãos de judeus, não excluindo o comércio de escravos e que as palavras judeu e comerciante são usadas como termos praticamente intercambiáveis em várias línguas”. {“Dê-me o controle do dinheiro de uma Nação e pouco me importa quem faça suas leis.” Mayer Amschel Bauer (ROTHSCHILD)}
Direita: Fotografia de peça de cinto de prata Khazar. (Fonte: A A Ivanov, vice-presidente Kopilov e Naumenko SA em Donskaya Arkheologiya No. 1 (6) (2000), placas entre as páginas 56 e 57 com relação ao artigo nas páginas 81-90.)
“A flutuação da riqueza do país”, continua Roth, “era saturada pelos judeus, a quem eram feitas periodicamente cobranças extras de impostos para depósitos em favor da Fazenda Nacional (do Tesouro Nacional ou real)” (48)
Era evidente que a classe dominante periodicamente se intimidava com o fato da massa de riqueza do seu país estar acumulada nas mãos de uma minoria tão pequena – e uma minoria muito unida nesse quesito. Isso logicamente dava a qualquer autoridade motivo de preocupação- quando um determinado grupo virtualmente controla a economia da nação e, ao mesmo tempo, parecendo ter uma lealdade tênue para o país em que residem e controlam a riqueza. Tal curso dos acontecimentos, evidentemente, levou à criação de um plano de estereótipos para os judeus e às comunidades judaicas que foi expresso – e reagiu – em várias culturas há muitos séculos.
“O núcleo do judaísmo moderno”, comenta Koestler, “assim, seguiu a velha receita: avancem em busca de novos horizontes, mas fiquem juntos.” (49)
Isso, como já mencionado, foi o curso dos judeus semitas da Europa Ocidental, mas a semelhança entre eles e os judeus khazares é impressionante, especialmente em sua aptidão ímpar para as coisas econômicas e políticas. Essa massa de dados históricos “levou muitos historiadores a fazer a conjectura de que uma parte substancial, e talvez a maioria dos judeus europeus orientais – e, portanto, dos judeus de todo o mundo – pode ser de Khazares e não ser de origem semita.”
As amplas implicações dessa hipótese podem explicar a grande cautela exercida pelos historiadores para abordar este assunto – se não evitá-lo completamente. Assim, na edição de 1973 da Encyclopaedia Judaica, o artigo “khazares” é assinado por Dunlop, mas há uma seção separada lidando com os judeus “Khazares após a queda do Reino”, assinado pelos editores e escrito com a intenção óbvia de evitar perturbar os crentes no dogma da raça (semita) “eleita/escolhida”. (50)
Abraham N. Poliak, Professor de História Medieval Judaica da Universidade de Tel Aviv no pós-guerra, questionou "até onde podemos ir em relação a este judaísmo (Khazar) como o núcleo do grande assentamento judaico na Europa Oriental." Poliak declara que, "os descendentes dos assentamentos que permaneceram onde estavam, aqueles que emigraram para os Estados Unidos e outros países, e aqueles que foram para o moderno estado de Israel se constituem agora na grande maioria dos judeus do mundo." (51)
Alguns historiadores, como o austríaco Hugo Kutschera, afirmam que os judeus da Europa Oriental não eram uma parte, mas sim totalmente de origem Khazar. (52)
Há ainda mais uma prova de que os judeus da Europa Oriental não tiveram origem no Ocidente, é o iídiche, a língua comumente usada pelos judeus europeus do Leste. O Iídiche era, até a última parte do século XX, uma linguagem em processo de extinção. É uma amálgama de várias línguas, principalmente hebraico, e escrito com caracteres hebraicos, mas que inclui muito do alemão medieval e componentes de outras linguagens como o eslavo. Os elementos incorporados ao iídiche alemão tem demonstrado claramente que ele se originou no leste da Alemanha, onde se juntou às regiões eslavas da Europa Oriental. Iídiche é uma espécie de "esponja linguística" na medida em que absorve e incorpora o que significa as palavras ou expressões idiomáticas mais adequadas à sua finalidade. O Dialeto poderia naturalmente se tornar um marco cultural para qualquer região em que foi falado, pois absorveu os indicadores reveladores de dialeto como uma tatuagem. (53)
Outro respeitado historiador austríaco, Matisyohu Meises, questiona, “Será que o ponto de vista geralmente aceito, segundo o qual os judeus alemães uma vez imigraram para a França sobre o Reno, esta errado?” Meises, que virtualmente quase nada sabia sobre os khazares, ficou perplexo com o fato de que nenhuma raiz linguística Iídiche pode ser rastreada na Europa Ocidental. Ele também observou que, inexplicavelmente, não havia uma grande lacuna geográfica que delineasse claramente o iídiche falado pelos Khazares Orientais como transplantada de qualquer língua falada na Europa Ocidental. (54)
Sumarizando Koestler diz: “À prova acrescenta-se um forte argumento a favor dos historiadores modernos – se austríaco, israelense ou polonês – que, independentemente uns dos outros, têm argumentado que a maior parte do judaísmo moderno não é de origem palestina (semita), mas de origem caucasiana (raça branca, ariana). A corrente principal das migrações judaicas não fluíram a partir do Mediterrâneo através da França e da Alemanha para o leste e então para o oeste outra vez. O fluxo movido na direção oeste, de forma consistente, foi desde o Cáucaso através da Ucrânia, na Polônia, e dali para a Europa Central.
Quando esse assentamento sem precedentes começou na Polônia, simplesmente não havia judeus semitas suficientemente próximos, a oeste, o bastante para explicá-lo, enquanto que no leste uma nação inteira e judaica em suas crenças (os judeus khazares), estava já em movimento para novas fronteiras.” (55)
"A evidência de que a população judaica moderna é de origem Khazar," observa Koestler, "indica claramente que os seus antepassados não vieram da Jordânia, mas a partir do Rio Volga, e não de Canaã, mas do Cáucaso, que acredita ser o berço da raça ariana e que geneticamente estão mais estreitamente relacionados com os Hunos, Uigures e tribos magiares do que com a descendência de Abraão, Isaac e Jacó. Esta conclusão, então, logicamente, torna o epíteto de 'anti-semitismo' vazio de sentido", diz Koestler.
Estatueta de um antigo guerreiro das tribos Khazares, ariano com um forte traço de aparência oriental.
A última conclusão é uma posição dos árabes palestinos e poderia muito bem disputar com Mr. Koestler devido ao fato de que esta revelação coloca, ironicamente, os judeus modernos, atualmente ocupando a Palestina, numa posição nada invejável de eles próprios, serem anti-semitas - uma ironia histórica de proporções um pouco surpreendente. (56)
Mas pode-se perguntar qual etnia se tornou a maior parte da população real de “judeus” em toda a Europa hoje?
Para o fim do século IX, os assentamentos judeus da Alemanha, que eram quase todos de origem semita, foram praticamente dizimados por uma multidão “histérica” que resultou da Primeira Cruzada em 1096. A Encyclopedia Britannica sobre as Cruzadas, vividamente estabelece a mentalidade dos cruzados: “Ele pode esfaquear todos, até que seu tornozelo nade profundamente no sangue e, em seguida ajoelhe-se no cair da noite, chorando com muita alegria, no altar do Santo Sepulcro – pois não era vermelho o lagar do vinho do Senhor?” (57)
Os judeus que se encontravam a si mesmos no “lagar” ajudavam significativamente na sua própria morte. Como os de Massada, que cometeram suicídio em massa ao invés de render-se aos exércitos de Roma, uma grande parte dos judeus da Renânia (Alemanha) e países vizinhos, quando colocados diante da escolha entre o batismo ao “Cristianismo” ou morte nas mãos de seus captores, nem hesitavam e escolhiam pela solução de Massada, o suicídio coletivo.
Imitando a prontidão de Abraão, em uma grande escala, de sacrificar Isaac, abatiam os pais aos seus filhos e os maridos as suas esposas. Esses atos de horror indescritível e heroísmo foram realizados sob a forma de abate ritual sacrificial com facas afiadas em conformidade com a lei judaica. Às vezes os sábios líderes da comunidade, supervisionando a imolação em massa, eram a última parte a tirar a própria vida com suas próprias mãos. Na histeria em massa, santificada pelo brilho do martírio religioso e compensados pela expectativa confiante de recompensas celestiais, nada parecia ter importância, mas para acabar com a vida antes que uma caia nas mãos dos inimigos implacáveis e ter que enfrentar a alternativa inevitável da morte, na mão do inimigo ou a conversão ao cristianismo. (58)
(N.T.: estes dois últimos parágrafos lembram muito claramente com que facilidade os maldequianos se suicidavam depois que seu planeta MALDEK foi destruído e dão uma pista da origem do grupo de almas encarnadas no povo judeu que ainda nos dias de hoje se “considera o povo eleito” em relação às demais raças)
Das cidades alemãs de Worms e Speyer, sendo pouco representativos do conjunto da Europa Ocidental das comunidades europeias que foram devastados pelas Cruzadas, Salo Baron escreve, "mal havia ultrapassado os números do total da população judaica de uma comunidade… dado para os mortos por suicídio". (59)
O conceito histórico mais comum, antes da revelação moderna da existência de Khazaria, era de que a Cruzada em 1096 literalmente “tinha varrido os judeus como uma vassoura“, virtualmente toda a população alemã judaica para a Polônia.
Isso foi uma invenção de necessidade aparente, pois os historiadores não tinham outro meio de explicação para a população inexplicavelmente grande de judeus da Europa Oriental. Eles concluíram isso em face da total ausência de qualquer relato histórico de uma migração em massa de judeus para a Alemanha Oriental e certamente não para a Polônia. Até o final de 1300, grande parte da Europa Ocidental era, para todos os efeitos práticos, completamente vazia de qualquer população judaica perceptível. O que as Cruzadas não conseguiram realizar na erradicação dos judeus da Europa Ocidental, a “Morte Negra” – a Peste Bubônica dos bacilos Pasteurella Pestis - praticamente concluiu.
Aqueles judeus daquela época sofreram duplamente; da praga em si e da proliferação de boatos supersticiosos de que eram responsáveis pela doença por envenenamento de poços, assim como eles foram acusados anteriormente “do abate ritual de crianças cristãs.” Isso resultou na queima de vidas dos judeus em grande número em toda a Europa (os Pogroms). (60)
Mais tarde, alguns dos judeus sefaraditas (autênticos judeus semitas) emigraram para o norte da Espanha, sendo responsáveis por algumas das menores populações judaicas da Europa Ocidental.
“Por causa da longa e variada história dos judeus”, diz a edição de 2001 do World Book Encyclopedia, “é difícil definir um judeu. Não existe tal coisa como uma raça judaica. Identidade judaica é uma mistura de motivos religiosos, históricos e étnicos“.
Assim, aqueles que possam ser alegada e realmente da genealogia de Abraão e de origem semita verdadeira se extinguiram como uma raça perceptível, sendo substituídos pelos khazares arianos, brancos não semitas da Transcaucásia, sendo que nenhum dos seus antepassados, como afirma um judeu, Benjamin Freedman, já colocou um pé na terra da Palestina. Isso causa um problema sério com a paixão do cristianismo moderno com os judeus e o seu “retorno à sua terra natal“, criando a pergunta: Como pode haver um retorno para um lugar onde nunca se esteve e que nunca lhe pertenceu?
Parte II – A ORIGEM DOS Judeus KHAZARES ASHKENAZIM
- Flavius Josephus afirmou que “Magog fundou aqueles que dele foram nomeados Magogites, mas que são chamados pelos gregos de Citas”. 71
- Josefo viveu e morreu um meio-milênio antes da fundação do reino Khazar e, portanto, não poderia ligar os da região dos citas com os khazares. A Enciclopédia Católica observa que “Josephus e outros identificam Magog com a Cítia, na antiguidade, mas este nome foi usado para designar vagamente toda a população do norte.” 72
- No entanto Josefo não tem um comentário interessante sobre Tubal, o irmão de Magog e Meseque, que soa como se fosse feito especificamente para os seus descendentes, os khazares: “Tubal ultrapassou todos os homens em força, e ficou muito famoso e especialista em espetáculos marciais. ” 73
- O escritor Vasiliev em “Os godos na Criméia”, em citações do Vida por São Abo de Tbilisi, que alegou que “os khazares eram filhos selvagens” de Magogue “que não tinham” nenhuma religião que seja, embora reconhecendo a existência de um Deus único. ” 74
- As referências feitas pelo Rabino Petakhiah em seu diário de viagem Sibbuv ha-Olam, relativo à conversão do Rei Khazar, Bulan ao judaísmo, faz menção de que o reino era o de Meseque antigo. 75
- Muito em harmonia com a terminologia bíblica profética, Koestler escreve que os persas e os bizantinos é que se referem a Khazaria como o “Reino do Norte” com o qual quase todos os teólogos modernos ligam Gog e Magog. 76
- Ibn Fadlan, o famoso viajante árabe dos anos 700 fez o comentário em seu diário que “os Khazares e seu rei são todos judeus. Os búlgaros e seus vizinhos estão sujeitos a ele. Eles tratam-no com obediência reverente. Alguns são de opinião que Gog e Magog são os khazares.
- O “Monge Vestefália, Christian Druthmar de Aquitânia, escreveu um tratado em latim Expositio in Evangelium Mattei, No qual ele relata que existem pessoas sob o céu em regiões onde os cristãos não podem ser encontrados, cujo nome é Gog e Magog, e que são os povos hunos, entre eles um povo, chamado de Gazari [khazares] que são circuncidados e observam o Judaísmo na sua totalidade. ” 77
- “Após um século de guerra”, observa Koestler, os cronistas árabes “, obviamente, não tinham grande simpatia por khazares. Tampouco os escribas georgianos ou armênios, cujos países, de uma cultura muito mais antiga, tinham sido repetidamente devastados pelos cavaleiros Khazares. A Crônica georgiana, ecoando uma antiga tradição, identifica-os (os Khazares) com os exércitos de Gog e Magog – “homens selvagens com rostos hediondos e os costumes de feras, os comedores de sangue ‘”. 78
- O Talmud – Avodah Zara 3B afirma: “A guerra de Gog e Magog [Rússia], será um dos principais eventos para anunciar na vinda da Era Messiânica. O Targum Jerusalém afirma que, “No final dos dias, Gog e Magog devem marchar contra Jerusalém, mas perecerão pela mão do Messias”.
- Simplesmente falando, “Gog é um nome simbólico, representando o líder dos poderes do mundo antagônico a Deus.” [A Bíblia Imperial-dicionário]
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- E. G. White, O Grande Conflito(Pacific Press Publishing Company), edição 1888.
Fonte: http://thoth3126.com.br/
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
do site: http://www.apfn.org/THEWINDS/library/khazars.html
Perfeito, completíssimo.
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